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sexta-feira, 13 de março de 2015

Não Deixe a Congregação

Tenho firme convicção de que uma das armas mais eficaz e também mais utilizada por Satanás para enganar os cristãos atualmente é a religiosidade. “J. Preston Eby”.
Um dos textos favoritos dos religiosos assíduos, pregadores de púlpito e até exploradores do evangelho, e aqui faço questão de mencionar com letra minúscula, “evangelho”, é um escrito aos Hebreus onde é citado:

Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima. Escritor aos “Hebreus”.

O engraçado é que sempre são utilizados textos fora do contexto para expressar suas vontades e desejos de controlar os Filhos de Deus. E como Preston afirmou em seu livro, Satanás gosta muito de utilizar a religiosidade para enganar os cristãos, tornando-os iguais ou piores que os fariseus, bonitinhos por fora, todo arrumadinho, pintado, brilhante, e por dentro cheio de toda sorte de podridão… Hipócritas!

Usam a Escritura assim como Satanás a usou para distorcer o significado da vontade de Deus em relação ao Filho, e em relação aos Cristãos, e para isso retalham, despedaçam, invertem, não consideram o contexto histórico dos acontecimentos da Palavra revelada… E com isso, pregam qualquer coisa, afinal, para tudo se encontra justificativas na Bíblia, até mesmo para um Filho de Deus se lançar de um penhasco abaixo e se suicidar, afinal existem textos também para isso (fora do contexto, é claro).

A religião humana é a grande contradição terrena, cada uma quer ser a correta, ou mais grave ainda, cada uma se coloca no lugar no Filho de Deus, Jesus Cristo o Senhor, e se considera o “Caminho” e/ou o intermediário entre Criador e criaturas. E a ironia disso tudo é que a única Religião citada na Bíblia, e, portanto, eu me atrevo a dizer que a única plenamente Divina e pura é:

Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo. “Epístola de Tiago”.

Usar um versículo bíblico para aprisionar as pessoas é no mínimo, um grande equívoco… Ensiná-lo sem considerar o contexto histórico e textual é um dos desejos do inimigo de nossas almas, Satanás. O Senhor Jesus não veio aprisionar pessoas em um ambiente registrado em cartório, na Receita Federal, com ata de constituição e CNPJ, não! O Senhor Jesus não veio nos amarrar ao sistema institucional religioso imitação ao judaísmo, não! O Senhor Jesus não veio dar continuidade ao velho modo de adoração e práticas mosaicas, não!

Ele veio romper o véu que separava o acesso entre o homem comum (não sacerdote) e Deus… Ele veio criar um forma de adoração totalmente nova e que independe de lugar, de hora, de paredes, de ritos… Ele veio gerar na terra Novas Criaturas nascidas espiritualmente e que se relacionam com Deus, chamando-o de *Pai, aba Pai como disse o apóstolo Paulo… O Senhor Jesus veio cumprir a Lei que de alguma forma nos era contrária cravando-a na cruz para que pudéssemos servi-lo com amor e gratidão… Ele veio cumprir definitivamente qualquer forma de sacrifício para que não fosse necessário que continuássemos a sacrificar… Ele veio também nos salvar de nós mesmos, nos livrando do grande pecado da vanglória (gloriar-se em seus feitos).

Não deixar a congregação não tem nada a ver com não deixar a denominação, nada, mas, usando o texto sem analisar a real intenção do seu uso, dar a entender isso! Congregação tem a ver com reunião, com a forma de ajuntar-se em torno do nome de Jesus Cristo. Não é reunir-se em torno de um líder, de uma placa, de uma religião, é reunir-se ao nome do Senhor Jesus, somente. Os apóstolos de Cristo tinham uma maneira de reunir-se e devemos ter muito cuidado ao analisar isso, não é chegar de qualquer forma, com quaisquer práticas mencionadas no Antigo Testamento, e achar que isso é um padrão deixado pelo nosso Senhor.

Quando Jesus se encontra com a mulher samaritana, e antes mesmo de ser interrogado a respeito do “lugar de adoração”, pois percebe na afirmação daquela mulher o que ela iria perguntar, Ele é categórico em afirmar que o importante é a forma e não o local, Ele diz:
…crê-me que a hora vem, em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai. Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.

Não depende de um lugar, e sim, de uma forma correta! Que forma é essa? Em Espírito e em Verdade! Pois Deus é Espírito, e sendo assim, é não presidiário de templos feitos por mãos humanas, como o vento Ele sopra onde quer.

Mas, o que seria essa adoração em Espírito e em Verdade? Que tal perguntarmos para Paulo? Paulo, o que é adorar (cultuar) em Espírito?

Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional; e não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que proveis qual é a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
Então, adorar em Espírito é oferecer a própria vida, o próprio corpo como sacrifício vivo, vivo e não morto, constante, permanente, que se movimenta, sacrifício contínuo a Deus, separado para Deus, agradável a Deus, isso é o culto racional, o culto inteligente: estilo de vida transformada pelo Espírito Santo. E não vos conformeis, não vos contenteis com este mundo e o que este mundo ensina, e o que este mundo prega, mas, transformai-vos pela renovação da vossa mente, pela mudança do nosso modo de pensar e agir, o nosso modo de enxergar o mundo ao nosso redor, tudo transformado pela mente de Cristo. Culto racional não é um momento, é um estilo de vida, entenda isso!

Mas, então o que significa não deixar a congregação?

Significa não deixar o padrão deixado por Jesus para voltar ao velho rito… Significa não abandonar as práticas da igreja primitiva, o que já foi abandonado pela grande maioria dos cristãos… Significa não voltar para o judaísmo e remendar o véu que outrora já foi rasgado… Significa entender o significado do sacerdócio individual de todo crente em Cristo, e não depender da intermediação humana de homem algum no relacionar-se com Deus…

Significa não repetir o erro dos fariseus que se consideravam justos por frequentarem o templo e serem dizimistas… Significa servir a Deus em novidade de vida e não na caducidade da letra… Significa entender que o verdadeiro templo não é de pedras e tijolos, mas, de pedras vivas (pessoas).

Os discípulos perseveravam no templo, sim, é verdade! Mas para quê? E até que ponto fizeram isso? Para compartilhar o que de Cristo tinham aprendido, para ensinar as Boas Novas da Graça, afinal, aquele era o local onde as pessoas se reuniam, onde iam multidões. E detalhe: essas pessoas não ficavam no templo propriamente dito, ficavam no pátio.

Quer saber até quando os apóstolos fizeram isso? Até serem expulsos pelos fariseus, pois templo não era lugar de ensinar o Evangelho, e sim, de ministrar o sacerdócio da Antiga Aliança, assim como é na maioria das denominações. infelizmente!

Quem ensina que os apóstolos perseveravam no templo, para justificar a ida, deveria ensinar também o que vem após isso no mesmo livro de Atos! Mas, para quê hein? Isso seria inconveniente. Quem ensina que Jesus purificou o templo derrubando as mesas dos cambistas e chamando aquele lugar de Casa de meu Pai, deveria ensinar também o que vem depois disso, no mesmo Evangelho de Jesus!? Você leu querido (a) o Evangelho todo?

Você não concorda? Tudo bem, faço minha parte em compartilhar!

As Escrituras afirmam que chegaria um tempo em que não suportariam a sã doutrina, não suportariam os pensamentos de Deus, a vontade de Deus, mas, ao contrário arrumariam para si mestres conforme as suas concupiscências, conforme os seus desejos! E optariam em ouvir aquilo que fosse agradável aos ouvidos, aquilo que é gostoso e não aquilo que é verdadeiro, preferindo as fábulas, as mentiras.

O escrito aos Hebreus é a carta onde mais é denunciado o legalismo cristão (inserção do judaísmo nas práticas da Igreja), e mesmo assim é usado com outros propósitos diferentes do original registrado em sua totalidade. Se você foi chamado a ensinar a Palavra aos irmãos, peço-te em nome de Jesus que comece a ensiná-la como ela é, em sua totalidade. Não queira tapar o sol com a peneira! Ensine o Evangelho do Senhor Jesus e não aquilo que é conveniente. De nada adianta usar o dom que Deus lhe deu para aprisionar as pessoas, pois, isso nunca foi e nunca será Evangelho.

O Evangelho de Cristo, diferente das falácias religiosas, Liberta, não aprisiona! O Evangelho do Reino de Deus aqui na terra deve ter como excelência o amor ao próximo e não a fala incoerente das vozes fanáticas por qualquer coisa, menos por Jesus. Pense nas palavras do escritor aos Hebreus, e desta vez não cito referências, apenas livros, para incentivar os irmãos a lerem a Bíblia, ao invés de lerem porções. Está escrito:

Nós temos um altar do qual não têm direito de comer os que ministram no tabernáculo (símbolo da antigo aliança). O sumo sacerdote leva sangue de animais até o Santo dos Santos, como oferta pelo pecado, mas os corpos dos animais são queimados fora do acampamento.

Assim, Jesus também sofreu fora das portas da cidade, para santificar o povo por meio do seu próprio sangue. Portanto, saiamos até ele, fora do acampamento (fora do arraial, fora do aprisco), suportando a desonra que ele suportou. Pois não temos aqui nenhuma cidade permanente, mas buscamos a que há de vir.



segunda-feira, 2 de março de 2015

A Presidência do Espírito Santo

6. A PRESIDÊNCIA DO ESPÍRITO SANTO

Outra verdade vital que toda assembléia local é obrigada a manter e praticar é a presidência do Espírito Santo (Jo 14:16,26). Isso significa que o Espírito Santo é o Representante de Cristo na igreja sobre a terra. Ele é o Único a Quem deve ser permitido liderar o povo de Deus em oração, louvor e adoração. Ele deve ter liberdade para falar através de servos de Sua própria escolha de acordo com as necessidades espirituais do povo de Deus.

Em 1Co 14:26, temos um quadro da reunião da igreja primitiva na qual havia esta liberdade do Espírito. “Que fazer, pois, irmãos? Quando vos congregais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para a edificação”. Quando o Espírito é deste modo livre para conduzir, haverá espontaneidade em ensinar, pregar, adorar e interceder.

A maioria de nós percebe que o ministério do Espírito Santo tem sido grandemente extinto pela introdução do ritual e da liturgia. O uso de orações impressas, de mensagens estereotipadas para certos dias do “calendário da igreja”, de uma ordem prescrita para a reunião que deve ser seguida sem se desviar – estas coisas agrilhoa o Espírito Santo na reunião da igreja local. Mas devemos nos guardar contra as formas mais sutis de agrilhoa-Lo. Por exemplo, devemos nos guardar contra regulamentos artificiais em nossas reuniões de comunhão. Em alguns lugares, há uma lei tradicional que não deve haver ministração antes do partir do pão. Ou que a reunião não deve passar de um certo horário. Ou que na adoração não devemos discorrer longamente sobre nossos pecados ou indignidades. Ou que devemos nos sentar ou levantar quando oramos ou cantamos. Todas estas regras agrilhoam o espírito da adoração espontânea e nos conduz ao formalismo.

Muitas vezes fazemos de um homem um ofensor por uma palavra. Talvez um novo crente expresse seu agradecimento a Deus por ter morrido por ele. Ele deve ser repreendido por isso? Todos nós sabemos que Deus, o Pai nunca morreu. E sem dúvida o novo crente também o sabe. Mas em sua própria consciência de tomar parte publicamente, ele está apto para se expressar pobremente. Deveria ele ser envergonhado por seu primeiro ato de fraqueza na adoração pública? Não é melhor ouvir seu pensamento sincero de adoração
defeituosa do que não ouvi-lo?

Falando de uma maneira geral cremos que o Espírito Santo guiará a adoração do Seu povo ao longo de um certo tema. Mas suponha que um irmão proponha um hino que parece ser um tanto sem conexão com este tema. Ele deve ser por isso impedido? Não é melhor cantar o hino e orar para que ele amadureça suficientemente para discernir o tema da reunião, então o fará sem perder nada da sua simpatia e afeição pelo Senhor?

Isso nos faz lembrar de um certo pregador a quem foi perguntado: “O que você faria se algum irmão propusesse um hino que obviamente não estivesse no Espírito?” Ele respondeu: “Eu o cantaria no Espírito”.
Ainda que busquemos dar ao Espírito Santo Seu próprio lugar na assembléia, tomemos cuidado com as regras que O agrilhoam e que matam a espontaneidade e a adoração não afetada.

Ao que devemos ser leais
W. Macdonaldi