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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Ao que devemos ser leais

5 - A NEGAÇÃO DO MINISTÉRIO INDIVIDUAL

Continuação:

O ministério de um só homem muito freqüentemente reprime o desenvolvimento do dom em uma igreja local. Não há a mesma oportunidade para outros participarem. Alguns ministros insistem em confinar a maioria dos trabalhos a si mesmo; levam a mal quem quer que seja que se intrometa em sua ocupação.
Mas mesmo quando este não é o caso mesmo onde os ministros gostariam de ver outros participando – a verdadeira natureza do sistema clerical desencoraja o assim chamado leigo de desenvolver seus dons dados por Deus.

Quando um homem é assalariado pela congregação local como pregador, há freqüentemente a tentação sutil de se enfraquecer a mensagem. Isso pode não ser assim, mas o fato é que por controlar o salário do ministro, a congregação muitas vezes o impede de receber o pleno conselho de Deus. Ora, reconhecemos que existem muitos grandes homens de Deus no sistema clerical que pregam o evangelho fielmente, ensinam a Palavra, e buscam apascentar o rebanho de Cristo. E Deus os está usando.

Também reconhecemos que existem muitos “ministros individuais” que não têm o espírito clerical. Eles têm um desejo sincero de ajudar os santos de todas as forma possíveis, guiar pelo exemplo, e não dominar sobre a herança de Deus.

E nós também reconhecemos que é possível para alguém que não é um clérigo ter o espírito clerical. Na terceira carta de João 9-11, por exemplo, lemos sobre Diótrefes que agiu como um tirano na assembléia local. Mas resta o fato de que o sistema clerical é basicamente errado e não escritural. O mundo nunca será evangelizado da forma que Deus deseja, e a igreja nunca se aperfeiçoará de acordo com o plano divino enquanto a distinção entre clero e leigo for mantida.

Willian Macdonald

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Ao que devemos ser leais

5. A NEGAÇÃO DO MINISTÉRIO INVIDUAL

Existem algumas igrejas locais que repudiam o sistema clerical, recusando-se a ter o que se poderia chamar de ministério de um só homem. E ainda assim se você tiver que perguntar a vários cristãos destas igrejas por uma defesa escritural sobre sua posição, dificilmente dariam uma resposta. Por que é
errado o ministério de um só homem na assembléia local?

A primeira razão é porque isso não é encontrado no Novo Testamento. As assembléias nos tempos apostólicos consistiam de santos, bispos e diáconos (Fp 1:1). Os bispos, ou anciãos, são sempre citados no plural. Não há um ancião sobre toda a igreja, mas vários anciãos em cada igreja. Os historiadores da Bíblia
concordam que o sistema clerical surgiu no segundo século; ele não era encontrado nas igrejas do Novo Testamento.

A segunda razão, é que o sistema clerical geralmente ignora o propósito pelo qual os dons de evangelista, pastor e mestre foram dados à igreja. A função destes dons é para o aperfeiçoamento dos santos para a obra do ministério, para a edificação do corpo de Cristo (Ef 4:12). Em outras palavras, o serviço cristão não é uma função de nenhuma classe, mas a responsabilidade de todos os crentes. É somente quando cada um cumpre sua função que o corpo de Cristo se desenvolverá e amadurecerá. A função dos dons listados em Efésios 4:11 é para aperfeiçoar os santos ao ponto em que sejam maduros, membros funcionais do
corpo. Por essa razão, estes dons particulares são ajudas temporárias, não pessoas permanentes.

Quando um homem é responsável por todo ensinamento e pregação em uma igreja local, há sempre o perigo das pessoas se juntarem a ele, não ao Senhor. Se um homem é especialmente dotado, as pessoas são atraídas para a sua pregação. Eles comparecem porque ele está lá. Se ele se retira por alguma
razão, então eles estão prontos para segui-lo, ou se isso não for possível, eles freqüentemente se ajuntam em outra parte, buscando por outro homem dotado.

Cristo deve ser o Centro do ajuntamento do Seu povo (Mt 18:20). Nós devemos ser atraídos pela Sua presença, não pela de um homem. Quando os crentes vêem isso e agem assim, a assembléia local não necessita ser abalada pela partida de algum homem. Uma assembléia onde os cristãos se juntam a Cristo
tem força, estabilidade e unidade. E, naturalmente, existem perigos potenciais quando todo ou a maioria do
ensinamento em uma igreja local é dado por um homem. As pessoas tendem a aceitar sua palavra como oficial. Se eles não estão estudando as Escrituras por si mesmos, não estão em uma boa posição para discernir erros.

Além do que, nenhum homem está apto para prover a diversidade do ministério que é possível quando o Espírito Santo tem liberdade para falar através de muitos homens. Devemos estar interessados não somente no ministério exato, mas também no ministério que provê uma dieta balanceada para o povo de Deus.
A prescrição escritural é: “Falem dois ou três profetas e os outros julguem” (1Co 14:29).

Continua....

W. Macdonald

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

De Mercadores a Assassinos


No início de seu ministério Jesus viu no pátio do templo “alguns vendendo bois, ovelhas e pombas, e outros assentados diante de mesas, trocando dinheiro” e, enquanto expulsava os comerciantes e cambistas, disse: “Parem de fazer da casa de meu Pai um mercado!” (Jo 2:14-16). Agora, no final de seu ministério, mais uma vez ele “entrou no templo e começou a expulsar os que estavam vendendo”, dizendo: “A minha casa será casa de oração; mas vocês fizeram dela um covil de ladrões.’” (Lc 19:45-46).

É um erro aplicar estas passagens ao comércio nas dependências das chamadas ‘igrejas’, pois isto seria dar a esses templos o mesmo status do Templo em Jerusalém. Deus não autorizou a construção de nenhum templo cristão, portanto os chamados ‘templos’ da cristandade não têm qualquer valor para Deus. Na atual dispensação o Senhor Jesus prometeu estar no meio de dois ou três congregados ao seu Nome. O que importa não são as paredes usadas para reunir os cristãos, mas aquele em torno de quem o Espírito Santo os reúne.

Também é um erro chamar esses edifícios de “casa de Deus”, pois “a casa de Deus... é a igreja do Deus vivo” (1 Tm 3:15). Fazer de quatro paredes o elemento reunidor é perder de vista o Espírito Santo, o único que reúne os crentes em torno de Cristo. Colocar um homem à frente como “pastor” do rebanho é desprezar a liderança do Senhor, que“chama as suas ovelhas pelo nome e as leva para fora [do aprisco].” (Jo 10:3-4). Acrescentar ao cristão uma denominação é desonrar o nome que está acima de todo nome — Cristo — dado “como cabeça de todas as coisas para a igreja, que é o seu corpo, a plenitude daquele que enche todas as coisas.” (Ef 1:21-23).

O corpo de Cristo é perfeito e indivisível, mas a casa de Deus, a esfera da profissão cristã, foi arruinada pelo homem. A “casa de Deus... coluna e fundamento da verdade” (1 Tm 3:15) se transformou numa “grande casa”onde “há vasos... para fins honrosos, outros para fins desonrosos” (2 Tm 2:20), principalmente por causa daqueles que “pensam que a piedade é fonte de lucro” (1 Tm 6:5). Em Israel o comércio associado às coisas de Deus foi só o começo. Na primeira limpeza do Templo Jesus chamou a“casa de Deus” de “mercado”, mas agora a chama de “covil de ladrões”que se transformariam em assassinos, pois “os chefes dos sacerdotes, os mestres da lei e os líderes do povo procuravam matá-lo” (Lc 19:47).


Fonte: http://www.3minutos.net

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Em Espírito e em Verdade

Seja um Cristão consciente, liberte-se da tirania dos padrões e aprenda a caminhar com Deus ao invés de ter "encontrinhos" com ele. Devemos aprender com o bom samaritano a carregar culto divino dentro de nós mesmos, e assim sendo, sermos capazes de enxergar a dor do próximo e sentir misericórdia. 

Ao contrário daqueles que se dizem obreiros, como o exemplo do fariseu e o levita, que trabalham no culto padronizado, mas que são incapazes de enxergar a miséria humana, a aflição, a dor e ter a capacidade de estender uma mão amiga, ao contrário, passam por longe; afirmam convictamente ter um encontro com Deus entre quatro paredes, mas são incapazes de caminhar com Deus, já que Deus é amor!