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quarta-feira, 4 de março de 2015

Cada Assembleia é responsável perante Cristo

7. CADA ASSEMBLÉIA É INDEPENDENTEMENTE RESPONSÁVEL PERANTE CRISTO

Há um outro princípio na Palavra de Deus que deve nos guiar em relação à assembléia, a saber, que cada assembléia é independentemente responsável unicamente perante Cristo. Não existem no Novo Testamento tais coisas como uma denominação, uma federação de igrejas, ou um círculo de comunhão. Não existe um quartel-general na terra, exercendo autoridade de nenhum tipo sobre as assembléias locais. O quartel-general da igreja está onde está o Cabeça – no céu.

Toda igreja local deve ser cuidadosa em evitar qualquer coisa que possa guia-la a um controle centralizado na terra. Esta centralização é o mal que acelerou a expansão do modernismo. Os liberais tomaram o controle dos quartéis-generais denominacionais e dos seminários. Eles sabiam que se pudessem controlar os quartéis-generais, então conseqüentemente poderiam controlar todas as igrejas.

A formação de um grupo central geralmente vem da pressão do governo ou de um desejo de obter certos benefícios do governo. Mas então a centralização facilita ao governo totalitário suprimir a igreja. Se eles capturam alguns poucos lideres denominacionais, então podem controlar as atividades de toda a denominação.

A vontade de Deus é que cada assembléia deve ser uma unidade independente, responsável diretamente perante o Senhor Jesus. Isso impede a expansão de erros, e habilita a igreja a seguir escondida mais facilmente em tempos de perseguição.

Ao que devemos ser leais
W. Macdonald

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Oração, intercessão e ação por *todos os homens

Antes de tudo, recomendo que se façam súplicas, orações, intercessões e ação de graças por todos os homens; pelos reis e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranqüila e pacífica, com toda a piedade e dignidade. Isso é bom e agradável perante Deus, nosso Salvador. "Paulo a Timóteo".

Recentemente fui criticado, ainda que de maneira indireta, pelo fato de mencionar em um post, fora do blog, a importância do voto consciente - e gostaria de deixar aqui uma pequena reflexão, talvez seja útil - e com certeza, embasada em exemplos bíblicos.

Você já ouviu falar em Elias?

Elias foi um dos maiores profetas do passado e viveu por volta do século IX, durante o reinado de Acab em Israel. Elias defendia com unhas e dentes o culto somente ao Senhor Criador dos céus e da terra, e era totalmente contra a idolatria. Foi ele quem ressuscitou mortos, fez cair fogo dos céus, profetizou uma grande seca no primeiro livro dos Reis, e que, através dele também Deus não deixou passar fome a viúva de Sarepta.

Quando Elias alerta Acab acerca de uma grande seca que viria, e que nem mesmo orvalho cairia, porque ele e sua esposa faziam o mau aos olhos do Senhor, Deus ordena a Elias que fuja de Israel. Nessa época Elias é alimentado por corvos, e depois, recebido pela viúva. Após mais de três anos, obedecendo a ordem de Deus, Elias retorna para Israel para falar com Acab, porém, este não está nada satisfeito e alega que Elias é um perturbador em Israel, ao mesmo tempo em que Elias o acusa de permitir o culto a falsos deuses.

É no meio desse confronto que Elias propõe um desafio direto dos poderes de Baal contra o poder do Deus vivo e verdadeiro, o seu Deus. Aí começa aquela história dos 450 profetas de Baal unidos com mais 400 de Aserá, contra um único profeta de Deus, Elias (a história está registrada em 1 Reis). Após Deus mostrar o seu poder através de Elias, e consumir todo o holocausto que estava sobre a madeira, Elias aproveita-se da situação e ordena a morte de todos os profetas ali presentes e ora pelo fim da seca e da fome.

Porém, sabendo do que havia acontecendo, a mulher de Acab (Jezabel) fica enfurecida e ameaça matar Elias, que foge para Bersabéia, no reino de Judá. E é justamente nessa fuga pelo deserto, sem comida, sem companhia de nenhum outro profeta de Deus, que Elias chega a desejar a própria morte e pede que Deus o mate. Nesse meio tempo, esconde-se numa caverna a procura de abrigo e começar a acreditar que era o único profeta restante, e numa conversa com Deus quando é questionado o que fazia ali, ele dar uma resposta indireta, deixando a entender que o trabalho que o Senhor havia começado séculos antes não havia levado a lugar algum, e que seus próprios esforços haviam sido em vão. Elias estava desesperançado, e com razão! É quando Deus o surpreende com mais 7 mil profetas!

Bem mais tarde, ele subiria aos céus num redemoinho, a história é longa. Mas, o que Elias tem a ver com a nossa cidadania? Como disse no início, ele viveu por volta de uns 9 séculos antes de Cristo, tudo era totalmente diferente de como é hoje, inclusive o trato de Deus com os homens. No contexto do Novo Testamento, tanto Jesus como João Batista foram comparados a Elias, o que deixa ainda mais evidente a importância desse grande profeta.

Acontece que tem muita gente querendo ser Elias, querendo fazer cair fogo do céus, assim como desejaram Tiago e João, discípulos de Cristo, simplesmente porque uma aldeia de samaritanos não os receberam, e o que Jesus os respondeu? Vós não sabeis de que espírito sois. Porque o Filho do homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las (Lucas). É muito fácil desejar que Deus destrua todos aqueles que não nos recebem, ou que pensam diferente de nós, o que não é simples, é seguir o exemplo de Cristo, Pai perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem!

Ainda há quem queira imitar Elias, isolando-se de tudo e de todos, trancando-se numa caverna, e achando ser o único que serve ao Senhor, e mais do que foi feito: achando que tudo aquilo que pertence ao mundo deve ser rejeitado, desprezado, ou mesmo ignorado. Vamos ter bom senso, e vamos admitir que para sermos cristãos não precisamos deixar de querer aprender só porque o ensino pertence ao sistema das coisas humanas; agora porque sou cristão, devo ser totalmente alienado às coisas terrestres (preso em uma caverna), e não desejar fazer uma faculdade, porque é do mundo, não desejar ter uma profissão, porque é do mundo; não desejar saber o que acontece ao meu redor, com a sociedade, seja na saúde, nos transportes, habitação... afinal de contas todas essas coisas pertencem ao mundo.


Por que Deus é bom, e Jesus Cristo é o meu único Senhor e salvador devo ser alienígena referente aos assuntos terrestres? Por que confio em Deus devo deixar de estudar? Por que confio em Cristo não preciso mais exercer uma profissão secular? As coisa mudaram, e hoje não é como foi há 29 séculos atrás, mudaram e muito.

No livro de João, na oração que Jesus faz pelos seus discípulos Ele afirma: Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. Tempo depois, no mesmo livro de João, quando questionado acerca de sua origem e ao ouvir sobre a autoridade de Pilatos da boca do próprio, Jesus afirma: Nenhum poder terias contra mim, se de cima não te fosse dado.

O nosso papel enquanto cristãos, deve ser exercido aqui na terra, embora não pertençamos a ela. Devemos aprender a separar as coisas, ou estaremos condicionados a ter uma vida medíocre e de total alienação ao que acontece ao nosso redor. Jesus sabia muito bem que existem sim autoridades terrenas, mas Ele também sabia que essas autoridades recebem o ofício somente com o aval de Deus (permissão), nenhum poder elas teriam se de cima não fosse dado. É bom lembrarmos que toda autoridade civil que exerça um importante papel, seja no nosso Estado ou em nosso país, sempre terá das duas uma missão: a boa autoridade representa a misericórdia de Deus para com os homens, enquanto Cristo não volta; a má autoridade é o despejo da ira de Deus (juízo) sobre o povo onde ela governa.

E isso é evidente, e está confirmado em Provérbios: Quando os impiedosos se elevam, os homens andam se escondendo, mas quando perecem, os justos se multiplicam. E em Salmos: Poderá um trono corrupto estar em aliança contigo? Um trono que faz injustiças em nome da lei? Eles planejam contra a vida dos justos e condenam os inocentes à morte. E em Deuteronômio: Porás certamente sobre ti como rei aquele que escolher o Senhor teu Deus.

Por favor, não vamos nos omitir em relação as barbárie que nos cerca só por que somos cristãos, quem sabe fazer o bem e não o faz também peca; não vamos fechar nossos olhos para a realidade só por que Deus tudo ver, não precisamos ser cegos para sermos cristãos; não vamos fazer pouco caso de como o ser humano é tratado, só por que não podemos dar jeito na situação, ou por que somos tão santos (separados), que não podemos tocar em nada que vá comprometer o nosso conforto, a nossa mordomia de super crente. Somos chamados a ser diferentes, mas não burros, ser reflexo da glória e da sabedoria divina, e não livro fechado e empoeirado.

Abramos os nossos olhos, e que possamos fazer o mínimo, para que haja diferença nesse mundo cheio de maldades, é assim que somos sal, sendo responsáveis e fazendo a diferença seja onde for, em casa, no trabalho, no colégio ou na sociedade. Afinal de contas, se o sal perder o gosto, para que ele serve?



quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Trabalhar para viver, ou viver para trabalhar?

Trabalhar para viver, ou viver para trabalhar?

Enganados por um sistema de vida escravizante, não enxergamos que o trabalho profissional, que deveria existir apenas como atividade de suporte à vida, se tornou o objetivo principal da existência humana. Uma sociedade equilibrada, obviamente deveria se pautar pelo equilíbrio de todas as coisas. Quando o objetivo da vida se fundamenta somente no exercício da profissão, outros setores da vida sofrerão prejuízos. 

Ao priorizar a ocupação profissional, a ponto de fazer com que o dia-a-dia seja tomado apenas com esse compromisso, agimos em detrimento à vida de relacionamentos familiar, social e pessoal. Alimentamos uma “enfermidade” na sociedade, cujas consequências danosas já podem ser vistas. Anomalias comportamentais estão se manifestando em todos os lugares. Os alicerces da sociedade que elege a vida profissional como fim e não como um meio, são extremamente frágeis. Ela poderá entrar em colapso, comprometendo a vida de toda a coletividade.


Para os cristãos a vida deveria ir além dos objetivos, meramente financeiros. Mas nem sempre isso acontece. O Evangelho de Cristo diz que a vida continua após a morte do corpo físico. Sendo assim, não se pode pensar apenas nos gozos do presente momento, ou no bem individual. Temos de pensar no bem-estar comum e no cumprimento das promessas que apontam para a vida futura.

É praticamente impossível viver sem fazer parte deste sistema de produção e consumo. Mas, se quisermos andar nos passos do Nazareno, que prioriza as coisas eternas, teremos, forçosamente, de encontrar um ponto de equilíbrio. Nessa hora, somente o Senhor poderá nos ajudar, com o Espírito Santo. Ele nos mostrará a perfeita vontade de Deus, o caminho que precisamos seguir, e (o que é melhor) nos dará força para optar por uma nova vida e tê-la, verdadeiramente.

"Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos? Porque todas estas coisas os gentios procuram. Decerto vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas; Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas". - (Mateus 6:31-33)

Fonte: Rádio Despertai

sexta-feira, 14 de março de 2014

Vivendo Sob Pressão


Além destes também há aqueles que só buscam a Deus no leito de morte, 
mas vós, não sejais assim! Antes...

Lembra-te também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento; Eclesiastes 12:1