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domingo, 2 de julho de 2017

O que a Bíblia diz sobre: Idolatria

E, estando Paulo no meio do Areópago, disse: Homens atenienses, em tudo vos vejo um tanto supersticiosos; Atos 17:22

Para analisarmos o assunto vamos responder algumas perguntas:
Porque o apóstolo Paula chamaria aqueles cidadãos de supersticiosos?
O que é superstição?
Será se hoje as pessoas estão diferentes daquela época?
O que diferencia a fé de superstição?
O que superstição tem a ver com idolatria?

Quando não ficamos presos a um verso apenas fica fácil analisar e compreender a Bíblia, desde que peçamos também sabedoria da parte de Deus, lembrando sempre que todo texto tem um contexto!
E texto sem contexto é pretexto para heresias...

A nossa primeira resposta vem no verso seguinte:

Porque, passando eu e vendo os vossos santuários, achei também um altar em que estava escrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Esse, pois, que vós honrais, não o conhecendo, é o que eu vos anuncio.
Não é necessário ter um altar escrito ao Deus desconhecido para sabermos que as pessoas buscam um Deus que não conhecem. Afinal, pensa-se que o Criador mora dentro de um "templo de tijolos", ou ainda, que Ele salva apenas quem faz determinadas coisas, ou pior ainda, que para ser salvo devemos pagar um determinado valor para Ele (através do seu preposto sacerdote terreno)... Inocência ou tolice, não sei - um pouco de leitura simétrica faria muito bem!

Afinal, a superstição é definida como crença ou noção sem base na razão ou no conhecimento, que leva a criar falsas obrigações, a temer coisas inócuas, a depositar confiança em coisas absurdas. O salmista define bem superstição quando fala dos ídolos:

"Os ídolos deles são obras das mãos dos homens.
Têm boca, mas não falam; olhos têm, mas não vêem.
Têm ouvidos, mas não ouvem; narizes têm, mas não cheiram.
Têm mãos, mas não apalpam; pés têm, mas não andam; nem som algum sai da sua garganta".

Mas não fique você pensando que ídolos são apenas os descritos nos três últimos parágrafos não... Leia novamente o primeiro (mais ignorado): "são obras das mãos dos homens".  Tudo aquilo que é construído por homens e que receba um status de "divino" atribuído por alguém, independente do tamanho, forma, ou finalidade, torna-se ídolo para aqueles que assim creem. Trocando em miúdos: uma estátua pode ser um ídolo, mas um bem também pode ser, um templo, um objeto, um imóvel, uma pessoa (como referência divina), ou qualquer outra coisa. O apóstolo Paulo vai muito além e também afirma que a avareza também é idolatria, a prostituição é idolatria, a concupiscência dos olhos e da carne também... E para aqueles que vivem apontando seus dedinhos para quem tem imagens, Paulo critica de igual modo, chamando-os de ladrões de casas de ídolos, parafraseando: para que serve um guarda-roupa senão guardar roupas!

Atualmente as pessoas agem de igual modo em relação a buscar Deus através de coisas palpáveis, ou visíveis, e acabam esquecendo que o Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens; Nem tampouco é servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, e a respiração, e todas as coisas. A idolatria que nasce da superstição afasta a verdadeira fé, pois esta não necessita de "coisas" para ser posta em prática, ao contrário, a fé é um firme fundamento e convicção daquilo que não pode ser visto!

É muito fácil agir como supersticioso (religioso), acreditar no visível, no palpável, naquilo que é sólido, assim como é extremamente simples achar que fé provem de obras. Claro que os verdadeiros salvos demonstram que são (e isso produz boas obras), mas quem salva é Cristo - somente Jesus Cristo, e pela graça.

Difícil mesmo é ter fé: acreditar no invisível, no impossível, em um Deus que habita o coração do crente e não um prédio, um Pai que aprova a misericórdia ao próximo e não sacrifício como barganha.

E como se não bastasse ainda existe a autoidolatria: aqueles que acham que são melhores que os outros - e assim, jogam todos os outros no inferno em pensamentos, para esses, só eles são salvos, são santos, são cristãos genuínos!

Que o Senhor tenha misericórdia de todos nós e nos liberte de nossos ídolos!

sábado, 23 de maio de 2015

Em que Caminho devemos andar?

Espinhos e laços há no caminho do perverso; o que guarda a sua alma retira-se para longe dele. Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele. Provérbios 22:5,6


Veja a importância do contexto bíblico para evitar leituras distorcidas: Que Caminho é esse? Será aquele percurso que você faz quando vai ao templo? O versículo anterior fala do caminho do perverso... Agora me diga: Qual o oposto de perversidade?

Vou tentar ser mais claro: Certa ocasião um doutor na lei de Deus (teólogo), digamos assim, tentando por Jesus a prova, pergunta-lhe: - Mestre, que farei para herdar a vida eterna?





Jesus responde com uma outra pergunta: Que está escrito na Lei?
O teólogo responde: amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a sua alma, com todo o teu entendimento e com todas as tuas forças, e ao teu próximo como a ti mesmo!
Jesus, completa: - Muito bem... faz isso e viverás!

O perito na lei querendo se justificar pergunta novamente: - E quem é meu próximo?

*O cara tinha acabado de dar uma boa resposta mas, por vaidade pergunta, quem é meu próximo? Certamente que ele pensou que o "próximo" era somente os amados dele mesmo, como os familiares por exemplo, então, estou bem na foto - amo quem me ama, e odeio quem me odeia - no mínimo, vou ser elogiado por Jesus!

O Senhor Jesus responde com uma história:

Certo homem ia descendo rumo a Jericó, quando foi pego por assaltantes que o roubaram e o espancaram, deixando-o quase morto. Na mesma estrada ia passando um sacerdote, um líder religioso muito respeitado, quando viu o homem caído passou por longe. Esse líder religioso estava fazendo um percurso em direção ao seu local de culto, estava indo "encontrar com Deus", porém, ignora a necessidade daquele homem.

Depois, na mesma estrada, um levita, alguém encarregado nos serviços do templo, um obreiro, um adorador, quando chegou ao lugar, passa também por longe. Ele que diz amar deus e até trabalha para deus, é incapaz de adorar Deus servindo o próximo em sua tragédia, ele que tem hora marcada, que tem compromisso com "a igreja", não faz ideia do que seja culto *inteligente, culto racional... Então, vê e ignora!

Então um samaritano, um não religioso, passando por ali vê o homem no chão e tem piedade dele. Ele que não visita o templo, sabe reconhecer um necessitado e ajudá-lo, ele que não é dizimista sabe cuidar daquele homem, limpar suas feridas, prestando um verdadeiro *culto a Deus através do amor ao próximo... além disso, ainda o leva para um hotel e deixa dinheiro para quitar suas despesas.

Três homens passam pela mesma estrada, porém, seus corações tem ‪caminhos‬ diferentes. Dois deles seguem o caminho da hipocrisia e do egoísmo, um deles, o último, percorre o ‪caminho‬ da misericórdia, da compaixão, do amor ao próximo!

Agora pergunto: Em que caminho devemos ensinar nossos filhos? De que caminho fala o livro de Provérbios? Deus é amor, e esse Caminho deve ser percorrido dentro de nós mesmo, ao contrário, nossa caminhada sem "O Caminho" terá sido em vão!

sexta-feira, 13 de março de 2015

Não Deixe a Congregação

Tenho firme convicção de que uma das armas mais eficaz e também mais utilizada por Satanás para enganar os cristãos atualmente é a religiosidade. “J. Preston Eby”.
Um dos textos favoritos dos religiosos assíduos, pregadores de púlpito e até exploradores do evangelho, e aqui faço questão de mencionar com letra minúscula, “evangelho”, é um escrito aos Hebreus onde é citado:

Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima. Escritor aos “Hebreus”.

O engraçado é que sempre são utilizados textos fora do contexto para expressar suas vontades e desejos de controlar os Filhos de Deus. E como Preston afirmou em seu livro, Satanás gosta muito de utilizar a religiosidade para enganar os cristãos, tornando-os iguais ou piores que os fariseus, bonitinhos por fora, todo arrumadinho, pintado, brilhante, e por dentro cheio de toda sorte de podridão… Hipócritas!

Usam a Escritura assim como Satanás a usou para distorcer o significado da vontade de Deus em relação ao Filho, e em relação aos Cristãos, e para isso retalham, despedaçam, invertem, não consideram o contexto histórico dos acontecimentos da Palavra revelada… E com isso, pregam qualquer coisa, afinal, para tudo se encontra justificativas na Bíblia, até mesmo para um Filho de Deus se lançar de um penhasco abaixo e se suicidar, afinal existem textos também para isso (fora do contexto, é claro).

A religião humana é a grande contradição terrena, cada uma quer ser a correta, ou mais grave ainda, cada uma se coloca no lugar no Filho de Deus, Jesus Cristo o Senhor, e se considera o “Caminho” e/ou o intermediário entre Criador e criaturas. E a ironia disso tudo é que a única Religião citada na Bíblia, e, portanto, eu me atrevo a dizer que a única plenamente Divina e pura é:

Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo. “Epístola de Tiago”.

Usar um versículo bíblico para aprisionar as pessoas é no mínimo, um grande equívoco… Ensiná-lo sem considerar o contexto histórico e textual é um dos desejos do inimigo de nossas almas, Satanás. O Senhor Jesus não veio aprisionar pessoas em um ambiente registrado em cartório, na Receita Federal, com ata de constituição e CNPJ, não! O Senhor Jesus não veio nos amarrar ao sistema institucional religioso imitação ao judaísmo, não! O Senhor Jesus não veio dar continuidade ao velho modo de adoração e práticas mosaicas, não!

Ele veio romper o véu que separava o acesso entre o homem comum (não sacerdote) e Deus… Ele veio criar um forma de adoração totalmente nova e que independe de lugar, de hora, de paredes, de ritos… Ele veio gerar na terra Novas Criaturas nascidas espiritualmente e que se relacionam com Deus, chamando-o de *Pai, aba Pai como disse o apóstolo Paulo… O Senhor Jesus veio cumprir a Lei que de alguma forma nos era contrária cravando-a na cruz para que pudéssemos servi-lo com amor e gratidão… Ele veio cumprir definitivamente qualquer forma de sacrifício para que não fosse necessário que continuássemos a sacrificar… Ele veio também nos salvar de nós mesmos, nos livrando do grande pecado da vanglória (gloriar-se em seus feitos).

Não deixar a congregação não tem nada a ver com não deixar a denominação, nada, mas, usando o texto sem analisar a real intenção do seu uso, dar a entender isso! Congregação tem a ver com reunião, com a forma de ajuntar-se em torno do nome de Jesus Cristo. Não é reunir-se em torno de um líder, de uma placa, de uma religião, é reunir-se ao nome do Senhor Jesus, somente. Os apóstolos de Cristo tinham uma maneira de reunir-se e devemos ter muito cuidado ao analisar isso, não é chegar de qualquer forma, com quaisquer práticas mencionadas no Antigo Testamento, e achar que isso é um padrão deixado pelo nosso Senhor.

Quando Jesus se encontra com a mulher samaritana, e antes mesmo de ser interrogado a respeito do “lugar de adoração”, pois percebe na afirmação daquela mulher o que ela iria perguntar, Ele é categórico em afirmar que o importante é a forma e não o local, Ele diz:
…crê-me que a hora vem, em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai. Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.

Não depende de um lugar, e sim, de uma forma correta! Que forma é essa? Em Espírito e em Verdade! Pois Deus é Espírito, e sendo assim, é não presidiário de templos feitos por mãos humanas, como o vento Ele sopra onde quer.

Mas, o que seria essa adoração em Espírito e em Verdade? Que tal perguntarmos para Paulo? Paulo, o que é adorar (cultuar) em Espírito?

Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional; e não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que proveis qual é a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
Então, adorar em Espírito é oferecer a própria vida, o próprio corpo como sacrifício vivo, vivo e não morto, constante, permanente, que se movimenta, sacrifício contínuo a Deus, separado para Deus, agradável a Deus, isso é o culto racional, o culto inteligente: estilo de vida transformada pelo Espírito Santo. E não vos conformeis, não vos contenteis com este mundo e o que este mundo ensina, e o que este mundo prega, mas, transformai-vos pela renovação da vossa mente, pela mudança do nosso modo de pensar e agir, o nosso modo de enxergar o mundo ao nosso redor, tudo transformado pela mente de Cristo. Culto racional não é um momento, é um estilo de vida, entenda isso!

Mas, então o que significa não deixar a congregação?

Significa não deixar o padrão deixado por Jesus para voltar ao velho rito… Significa não abandonar as práticas da igreja primitiva, o que já foi abandonado pela grande maioria dos cristãos… Significa não voltar para o judaísmo e remendar o véu que outrora já foi rasgado… Significa entender o significado do sacerdócio individual de todo crente em Cristo, e não depender da intermediação humana de homem algum no relacionar-se com Deus…

Significa não repetir o erro dos fariseus que se consideravam justos por frequentarem o templo e serem dizimistas… Significa servir a Deus em novidade de vida e não na caducidade da letra… Significa entender que o verdadeiro templo não é de pedras e tijolos, mas, de pedras vivas (pessoas).

Os discípulos perseveravam no templo, sim, é verdade! Mas para quê? E até que ponto fizeram isso? Para compartilhar o que de Cristo tinham aprendido, para ensinar as Boas Novas da Graça, afinal, aquele era o local onde as pessoas se reuniam, onde iam multidões. E detalhe: essas pessoas não ficavam no templo propriamente dito, ficavam no pátio.

Quer saber até quando os apóstolos fizeram isso? Até serem expulsos pelos fariseus, pois templo não era lugar de ensinar o Evangelho, e sim, de ministrar o sacerdócio da Antiga Aliança, assim como é na maioria das denominações. infelizmente!

Quem ensina que os apóstolos perseveravam no templo, para justificar a ida, deveria ensinar também o que vem após isso no mesmo livro de Atos! Mas, para quê hein? Isso seria inconveniente. Quem ensina que Jesus purificou o templo derrubando as mesas dos cambistas e chamando aquele lugar de Casa de meu Pai, deveria ensinar também o que vem depois disso, no mesmo Evangelho de Jesus!? Você leu querido (a) o Evangelho todo?

Você não concorda? Tudo bem, faço minha parte em compartilhar!

As Escrituras afirmam que chegaria um tempo em que não suportariam a sã doutrina, não suportariam os pensamentos de Deus, a vontade de Deus, mas, ao contrário arrumariam para si mestres conforme as suas concupiscências, conforme os seus desejos! E optariam em ouvir aquilo que fosse agradável aos ouvidos, aquilo que é gostoso e não aquilo que é verdadeiro, preferindo as fábulas, as mentiras.

O escrito aos Hebreus é a carta onde mais é denunciado o legalismo cristão (inserção do judaísmo nas práticas da Igreja), e mesmo assim é usado com outros propósitos diferentes do original registrado em sua totalidade. Se você foi chamado a ensinar a Palavra aos irmãos, peço-te em nome de Jesus que comece a ensiná-la como ela é, em sua totalidade. Não queira tapar o sol com a peneira! Ensine o Evangelho do Senhor Jesus e não aquilo que é conveniente. De nada adianta usar o dom que Deus lhe deu para aprisionar as pessoas, pois, isso nunca foi e nunca será Evangelho.

O Evangelho de Cristo, diferente das falácias religiosas, Liberta, não aprisiona! O Evangelho do Reino de Deus aqui na terra deve ter como excelência o amor ao próximo e não a fala incoerente das vozes fanáticas por qualquer coisa, menos por Jesus. Pense nas palavras do escritor aos Hebreus, e desta vez não cito referências, apenas livros, para incentivar os irmãos a lerem a Bíblia, ao invés de lerem porções. Está escrito:

Nós temos um altar do qual não têm direito de comer os que ministram no tabernáculo (símbolo da antigo aliança). O sumo sacerdote leva sangue de animais até o Santo dos Santos, como oferta pelo pecado, mas os corpos dos animais são queimados fora do acampamento.

Assim, Jesus também sofreu fora das portas da cidade, para santificar o povo por meio do seu próprio sangue. Portanto, saiamos até ele, fora do acampamento (fora do arraial, fora do aprisco), suportando a desonra que ele suportou. Pois não temos aqui nenhuma cidade permanente, mas buscamos a que há de vir.



sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Profetas de Cristo?

Se alguém não ouvir as minhas palavras, que o profeta falará em meu nome, eu mesmo lhe pedirei contas. Mas o profeta que ousar falar em meu nome alguma coisa que não lhe ordenei, ou que falar em nome de outros deuses, terá que ser morto". Mas vocês perguntem a si mesmos: "Como saberemos se uma mensagem não vem do Senhor? " Se o que o profeta proclamar em nome do Senhor não acontecer nem se cumprir, essa mensagem não vem do Senhor. Aquele profeta falou com presunção. Não tenham medo dele. Deuteronômio 18:20-22

Uma das principais diferenças dos falsos profetas antigos para os falsos profetas modernos, é que antes invocavam outros deuses descaradamente, usando outros nomes, com ritos semelhantes (um ótimo exemplo são os profetas de Baal)...

Hoje, a enganação é tanta que usam falsamente o nome do Deus verdadeiro, e fazem todo um ritual de aparências para se mostrar espiritual, e inventam terem ouvido a voz do Senhor, terem recebido revelações, terem tido visões que nunca se cumprem,
mentirosos hipócritas:

Um bom exemplo disso é um "pastor" em cima do púlpito depois da pregação, enumerar até quantas pessoas precisam de reconciliação e depois não aparecer aquela quantidade citada - que vacilo - somente quem está com os olhos totalmente cegos pelos rituais religiosos não consegue perceber a mentira dita em nome de Jesus!

Deus tá me mostrando 3 pessoas nessa noite! Depois aparecem uma apenas, ou 4, 5, que deus é esse mentiroso?

O Deus verdadeiro, criador de todas as coisas, aquele que enviou seu filho para nos salvar, esse Deus nunca mente - Ele não é homem para que minta! E o Senhor Jesus então, esse mesmo é a VERDADE encarnada como Ele mesmo disse - Eu sou a verdade!


terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Hermenêutica

METODO-LOGIA HERMENÊUTICA


Muita gente me pergunta sobre a método-logia usada por mim para interpretar a Palavra: Não há nenhuma metodologia!


Minha visão é básica de-mais para ser classe-ficada como cientí-fica.

Não me sirvo de nenhum método que não seja apenas o seguinte: quem crê na Encarnação não precisa nem de Aristóteles, nem de Kant e nem de Hegel!

A Escritura não profetizou acerca de seus métodos de interpretação!

Na Encarnação não há nem tese nem antítese para, então, haver uma síntese filosófica. E nem há departamentalizações que fechem um sistema — qualquer sistema!

Na Encarnação há para-doxo! Afinal, nEle tudo subsiste! Pois sob-existe! E Cristo é a síntese — se é que a terminologia serve para essa função des-critiva — e o Espírito da Graça é o agente hermenêutico e epistemológico que me faz aproximar do texto tendo a fé que encontrarei a Palavra.

A conclusão desse pro-cesso-des-proces-suado tem que convergir para uma única percepção: se Jesus é o Logos encarnado, então a interpretação de toda a Escritura só pode acontecer na vida-interpretativa que Jesus viveu, e as próprias palavras de Jesus só podem ser entendidas se tiverem sua concreção no Evangelho vivido por Jesus de Nazaré — o Verbo Encarnado, cheio de Graça e Verdade!

Desse ponto em diante eu não sei mais nada! E estou contente!

Fonte: caiofabio.net

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

A Fé e os dízimos modernos

Ontem um desses pregadores da mídia afirmou que dízimo é uma questão de fé, e que isso não se argumenta! Ora, pelo menos dois grandes problemas ele encontra ao sustentar um absurdo desses:

1º - Ele está colocando todos os não dizimistas numa condição que nem o próprio Cristo colocou, condenando-os como incrédulos (sem fé). Lembrando que no exemplo entre um dizimista arrogante e um não dizimista o nosso Senhor justificou o último, e não o primeiro, no exemplo com um fariseu e um publicano!

2º - Ele quebrou duas definições bíblicas apenas nessa afirmação sem fundamento:

dízimo é da Lei e para sustento dos Levitas e dos necessitados (órfãos e viúvas), não é questão de fé, era uma obrigação imposta aos judeus;

o significado de fé está definido em Hebreus 11 versículo 1, e não tem nada a ver com o que é palpável, visível e mensurável, como por exemplo o dinheiro do dízimo moderno. Fé tem a ver com a esperança da Vida Eterna, tem a ver com a certeza de que existe um Deus invisível presente em minha vida, isso é fé; Fé é a convicção de que mesmo sendo indigno de salvação eu a recebo pela graça do Senhor Jesus!




Claro que existem outros grandes problemas para quem sustenta essa tese, como a negação do Senhorio de Cristo, já que Ele é da tribo de Judá e não de Levi, tribo da qual Moisés nunca falou em sacerdócio (Hebreus 7, leiam)

Graça e Paz aos que são da paz!


quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

O que a Bíblia diz Sobre: Reino de Deus

Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos? Porque todas estas coisas os gentios procuram. Decerto vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas; Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Jesus Cristo, em Mateus 6:31-33.

O texto narrado pelo nosso Senhor Jesus Cristo fala da solicitude da vida terrena, da inquietação humana atrás do comer, do beber e do vestir, é óbvio. Mesmo assim, a grande maioria daqueles que buscam na Bíblia ensinos para aplicação em sua vida, e também (e principalmente) daqueles que usam a Bíblia como meio para angariar recursos para si mesmo, esses costumam mudar totalmente o sentido de afirmações simples como essa onde o nosso Senhor afirma: buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas.

A primeira coisa que se entende erradamente é que o Reino de Deus seria a religião (e não é) humana, seja qual for, ou seja, para você buscar o Reino de Deus você precisa buscar uma religião, filiar-se a ela, visitar com uma grande frequência, rezar a cartilha (liturgia) que ela oferece (impõe) ou repetí-la como papagaio, ao contrário será considerado um ímpio, desviado, ou um rebelde.

Para esses que assim ensinam, o significado de Reino de Deus não tem nada a ver com o que o apóstolo Paulo nos ensina dizendo que o reino consiste em justiça, paz e alegria no Espírito Santo, o mesmo também afirma, aquele que serve a Cristo desta forma é agradável a Deus e aprovado pelos homens. Para os discípulos dos fariseus e para os próprios fariseus modernos, reino de Deus é justamente aquilo condenado pelo Senhor Jesus, dar o dízimo de tudo e negligenciar (desprezar) as coisas mais importantes, o juízo, a misericórdia e a fé. Ai de vós é o que Cristo adverte!

Mas, para que dar ênfase maior naquilo que Jesus destaca? Isso afetaria profundamente o bolso daqueles que fazem do Evangelho um negócio. 

A outra coisa que tem ganhado grandes espaços no meio religioso, e principalmente gospel, é o todas essas coisas, que virou segundo teologia da prosperidade todas as coisas, é como se o Senhor Jesus estivesse fazendo uma promessa de grandes riquezas para aqueles que buscam o reino em primeiro lugar, buscam em primeiro o reino e todas as coisas vos serão dadas, tudo que você quiser será seu! Essa é a mensagem passada pelos grandes pregadores de púlpito e pelo artistas de TV que usam a Bíblia: venham, ofertem, deem o dízimo, retirem suas primícias, e vocês serão abençoados com muita prosperidade! Isso mesmo, a avareza é um dos grandes atrativos para os modernos "seguidores" de "jesus".

O texto é bem claro, todas essas coisas e não todas as coisas! Compreende? Quando eu afirmo todas essas coisas, eu preciso também dizer de que coisa estou falando... E de que Cristo estava falando? De emprego bom? De casa na praia? De carro importado? Ou de um apartamento chique em um capital turística? 

O Senhor Jesus estava falando de coisas básicas para o nosso sustento, enquanto homens mortais: comida (o que comeremos), bebida (o que beberemos) e roupas (com que nos vestiremos). Exatamente isso, comida, bebida e roupas, o texto fala do básico e é necessário muita distorção para transformar essas afirmações em sustento para "teologia da prosperidade", é muito descaramento, e o povo abraça com todas as forças, afinal, sou atraído pela minha ganância. É como se dissessem: se esse é o segredo do sucesso então eu quero!

Quando lemos a Bíblia devemos ter o cuidado de no mínimo ler o contexto para não cometermos o erro da distorção, e esse contexto fala do básico, da preocupação do homem com o que comer, com o que beber, com o que vestir, e o Senhor Jesus cita os pássaros como exemplo, cita as flores com sua beleza... Eu recomendo uma paciente leitura no capítulo inteiro, não isolem textos que precisam de contexto.

O Reino de Deus em Cristo Jesus é como o monte Sião, inabalável, firme, pois nos faz confiar em algo transcendente, não em nós mesmos, e nos transforma de dentro para fora e não o oposto. Ter o Reino de Deus, pertencer ao Reino de Deus, herdar o Reino de Deus é submeter-se ao Rei desse reinado, Cristo Jesus, deixando que Ele governe, oriente, nos ensine como viver, como agir... Jesus Cristo é esse Rei, deixe que Ele guie seus passos, guie sua vida!


Portanto, já que estamos recebendo um Reino inabalável (no coração), sejamos agradecidos e, assim, adoremos a Deus de modo aceitável, com reverência e temor. 
Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus.
Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. 
Hebreus 12:28Filipenses 4:6-8




quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

De Mercadores a Assassinos


No início de seu ministério Jesus viu no pátio do templo “alguns vendendo bois, ovelhas e pombas, e outros assentados diante de mesas, trocando dinheiro” e, enquanto expulsava os comerciantes e cambistas, disse: “Parem de fazer da casa de meu Pai um mercado!” (Jo 2:14-16). Agora, no final de seu ministério, mais uma vez ele “entrou no templo e começou a expulsar os que estavam vendendo”, dizendo: “A minha casa será casa de oração; mas vocês fizeram dela um covil de ladrões.’” (Lc 19:45-46).

É um erro aplicar estas passagens ao comércio nas dependências das chamadas ‘igrejas’, pois isto seria dar a esses templos o mesmo status do Templo em Jerusalém. Deus não autorizou a construção de nenhum templo cristão, portanto os chamados ‘templos’ da cristandade não têm qualquer valor para Deus. Na atual dispensação o Senhor Jesus prometeu estar no meio de dois ou três congregados ao seu Nome. O que importa não são as paredes usadas para reunir os cristãos, mas aquele em torno de quem o Espírito Santo os reúne.

Também é um erro chamar esses edifícios de “casa de Deus”, pois “a casa de Deus... é a igreja do Deus vivo” (1 Tm 3:15). Fazer de quatro paredes o elemento reunidor é perder de vista o Espírito Santo, o único que reúne os crentes em torno de Cristo. Colocar um homem à frente como “pastor” do rebanho é desprezar a liderança do Senhor, que“chama as suas ovelhas pelo nome e as leva para fora [do aprisco].” (Jo 10:3-4). Acrescentar ao cristão uma denominação é desonrar o nome que está acima de todo nome — Cristo — dado “como cabeça de todas as coisas para a igreja, que é o seu corpo, a plenitude daquele que enche todas as coisas.” (Ef 1:21-23).

O corpo de Cristo é perfeito e indivisível, mas a casa de Deus, a esfera da profissão cristã, foi arruinada pelo homem. A “casa de Deus... coluna e fundamento da verdade” (1 Tm 3:15) se transformou numa “grande casa”onde “há vasos... para fins honrosos, outros para fins desonrosos” (2 Tm 2:20), principalmente por causa daqueles que “pensam que a piedade é fonte de lucro” (1 Tm 6:5). Em Israel o comércio associado às coisas de Deus foi só o começo. Na primeira limpeza do Templo Jesus chamou a“casa de Deus” de “mercado”, mas agora a chama de “covil de ladrões”que se transformariam em assassinos, pois “os chefes dos sacerdotes, os mestres da lei e os líderes do povo procuravam matá-lo” (Lc 19:47).


Fonte: http://www.3minutos.net

sábado, 17 de janeiro de 2015

Os Perdidos que Sabem ou Quase Sabem


Nas parábolas de Lucas 15 e 16 Jesus descreveu em cada uma delas muitos ângulos diferentes da condição humana em sua perdição, tanto quanto também expressou o modo redentivo do Pai agir em relação á alienação humana em cada um desses casos.

Inicialmente temos a Ovelha Perdida. É o ser humano que se atabalhoou no caminho e perdeu a direção, o sentido da vida; ou seja: o caminho do Pastor. Nesse caso, não se trata de rebeldia, mas de distração e tolice; o que frequentemente faz com que homens/ovelhas venham a alienar-se da vereda, do passo, do sentido do Evangelho, da obediência a Jesus; e, também, do vínculo fraterno/humano tão útil a manter-nos andando [...] tendo uns aos outros como admoestadores na caminhada. Trata-se, portanto, da distração que gera o desgarrar fraterno e a comunhão; e isso por razões diversas, muitas delas vinculadas à perda do foco em razão de relacionamentos sem vínculo com a fraternidade da fé; ou, também, pelo envolvimento excessivo com companhias que nos fazem abandonar o interesse pela Palavra e pela comunhão humana em torno da Palavra da fé.

Então, temos a Dracma Perdida. Em tal caso, na maioria das vezes, tem-se a alma humana que se perde em estado de alienação de si mesma, inconscientemente; posto que a dracma, pela sua própria natureza, tenha se “perdido dentro da casa”; e isto por não se conhecer, por não saber de si mesma... É o caso dos que têm grande valor pessoal, mas que desconhecem o significado de sua própria existência; os quais acabam ficando jogados dentro do ambiente familiar da fé, mas sem que se saiba de seu estado de perdição pessoal; e, semelhantemente à inconsciência da “dracma”, tal pessoa não se sabe perdida, posto que não reflita sobre seu próprio estado em razão da inconsciência espiritual. Em geral isto acontece muito com “crentes e seus filhos”; ou seja: com os que se habituaram à “religião como casa”; os quais, depois de um tempo, desaparecem em seu significado espiritual diante de Deus pela impressão de “pertencimento” ao ambiente da “casa”.

Tem-se, então, o Filho Pródigo. Ora, esse tal é aquele que se rebelou contra o amor do Pai, e julgou na sua adolescência espiritual que viver com o Pai é equivalente a “limites e castrações”. Trata-se daquele que se vai por deliberação, que se aliena com a sensação de esperteza, que se distancia a fim de “viver sua liberdade” como expressão de libertinagem contra o amor santo.

Depois aparece o Irmão Mais Velho. Sim, aquele perdido que pensa que está dentro da vontade de Deus pelos seus atos de obediência forçada e legalista, mas que nunca teve vida ou intimidade com o Pai; sendo ele próprio apenas um pecador que habita as proximidades [...], embora sua alma invejosa viaje longe do coração de Deus; ainda que, ele mesmo, jamais tenha a coragem de estabelecer o que habita seu coração como decisão de comportamento. Assim, torna-se magoado, judicioso e extremamente perdido do amor do Pai, especialmente pela sua raiva dos pecadores “sinceros na sua rebelião assumida”.

Por último, tem-se aquele que se dedica aos negócios do reino, mas que é Um Administrador Infiel. Estes equivalem aos pastores, sacerdotes e agentes supostamente explícitos do reino, mas que perderam a fidelidade, e, assim, tornaram-se ladrões e enganadores, fazendo do reino um “negócio” pessoal; e, portanto, explorando o povo e defraudando o Evangelho. Sim; são os pecadores malandros; os quais esquecem que haverá o dia do acerto de contas; embora, eles mesmos, pelo vício administrativo e mistrativo [...] pensem estarem para além do perigo, julgando que exista uma dependência de Deus em relação a eles [...] — portanto, criando tal engano em suas mentes uma espécie de permissão para o ágio, para o adicional de gestão, para a exploração como “direito”; até que chega dia...

Para cada um desses “perdidos” o tratamento de Deus é diferente.

A Ovelha Perdida é “procurada”, pois, perdeu-se pela tolice e pela imaturidade.

A Dracma Perdida precisa ser buscada, posto que não tenha autodeterminação para achar-se.

O Filho Pródigo tem que arrebentar-se antes de tudo [...]; pois, sem que sofra a falência, jamaiscairá em si e voltará; e mais: ele tem que voltar boa parte do caminho sozinho.

O Irmão Mais Velho poderá ser salvo pelo ciúme da Graça; sim, esta será a sua melhor chance; isso se ele aceitar seu estado de perdição [...] embora enganado pela falsa ideia da salvação como profissão e gestão espiritual, moral e legal. Do contrário, morrerá na casa do Pai sem conhecer a Sua Graça jamais.

O Administrador Infiel somente é salvo pela vergonha e pela possibilidade da revelação pública de seu estado de falsidade e infidelidade. São aqueles que somente são salvos pelo escândalo de suas vidas.

Concluo perguntando:

Quem é você em relação aos arquétipos acima mencionados?

A Ovelha Perdida se afastou alienadamente do caminho e o Filho Pródigo deliberou tal ato em estado de revolta.

Os demais [...], a Dracma, o Pródigo, o Irmão Mais Velho e o Administrador Infiel [...], não foram para “longe” de nada; perderam-se dentro da casa; sim, perderam-se sem expressão notória de seus estados de alienação.

É sutil assim o caminho da perdição de quem se julga “pertencendo”!

A Ovelha tinha Pastor...

A Dracma tinha uma dona que a ela atribuía grande valor [...], mas a Dracma existia em estado de inconsciência no ambiente de sua proprietária...

O Pródigo sabia que tinha um Pai bom...

O Mais Velho tinha Pai, mas vivia como um órfão amargurado...

O Administrador Infiel nunca fora a lugar algum, mas jamais se entregará fielmente a nada...

Assim, vemos que tolice/ingênua, alienação, rebeldia, raiva invejosa, malandragem e perspectiva de controle — habitam os casos clássicos de perdição da alma no ambiente do convívio com a Palavra e com o Santo.

Olhe para você mesmo e pergunte-se:
Quem sou eu?


Fonte: http://caiofabio.net




terça-feira, 13 de janeiro de 2015

O que a Bíblia diz sobre: A Oferta de Abel


Adão e Eva tiveram a princípio dois filhos, o mais velho chamado Caim, e o segundo nascido por nome Abel, não foram os únicos e sim os primeiros do casal.

Abel tornou-se pastor de ovelhas, e Caim, agricultor.
Passado algum tempo, Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao Senhor. Abel, por sua vez, trouxe as partes gordas das primeiras crias do seu rebanho. O Senhor aceitou com agrado Abel e sua oferta, mas não aceitou Caim e sua oferta. Gênesis 4:2-5


Recentemente vi um vídeo de um desses "pregadores da TV" onde o mesmo pedia 100 mil ofertas de R$ 300,00 - com o intuito de angariar míseros 30 milhões de reais para a "sua obra". O mais engraçado é que ele compara essa oferta com a oferta de Abel, aí eu me pergunto: Que Abel? Só se for um outro Abel, menos o filho de Adão e Eva! Mas, por quê?

Mais uma distorção da Palavra escrita e revelada através da Bíblia!

Foi Caim e não Abel que ofereceu o fruto de seu trabalho, frutos do solo, oferta que por sinal *não agradou a Deus porque predominava no coração do ofertante a questão da meritocracia, EU plantei, EU reguei, EU colhi, EU ofertei - é exatamente o tipo de oferta que não agrada a Deus, onde predomina o ego de quem oferece, a arrogância, a vanglória! É a típica oferta de um bom religioso que tem como premissa maior a oferta em si e não o coração *transformado!

Os caprichos de Caim o fez achar que Deus se agradaria de qualquer coisa que ele fizesse, inclusive do seu orgulho pessoal por ser um lavrador. Além disso, não tinha nenhuma semelhança com o que Deus faria mais tarde, enviando seu filho para morrer por nós, pecadores, derramando sangue inocente em lugar do pecador.

Por outro lado, já a oferta de Abel (que não tem nada a ver com essas balelas desses mercenários), que ofereceu uma ovelha, figura do *cordeiro de Deus (Jesus Cristo) que tira o pecado do mundo, ofertou com fé e por isso foi aceito. O escritor aos Hebreus nos diz:
Pela fé ofereceu Abel a Deus mais excelente sacrifício que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho quanto a seus dons; e por ela, estando ele morto, ainda fala. Hebreus 11:4

Houve fé conforme diz a bíblia, e por isso justificação e aceitação por parte de Deus; Abel não ofereceu o fruto do seu trabalho, mas, uma vida, o primeiro de sua criação, oferecera um sacrifício verdadeiro como que por revelação (havendo derramamento de sangue antes mesmo da lei), uma ovelha inocente que nada tinha a ver com a história, e por assim dizer, SUBSTITUTA.

De fato, segundo a Lei, quase todas as coisas são purificadas com sangue, e sem derramamento de sangue não há perdão. Hebreus 9:22
Esse tipo de oferta não podemos fazer mais, o Senhor Jesus Cristo já fez definitivamente, e não há necessidade de repetição...

Aliás, quem repete sacrifícios ainda hoje com derramamento de sangue, duvido muito que creia no verdadeiro sacrifício, Eterno, Divino, Permanente, do Filho de Deus! Ninguém pode fazer a oferta de Abel, e nem deve fazer - o Senhor Jesus já fez no calvário, quando pendurado na cruz! E que oferta podemos fazer?

O apóstolo Paulo nos ensina na carta aos Romanos quando diz:
Portanto, irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto racional de vocês. Romanos 12:1

Voltando ao vídeo do pregador da mídia, pergunto: que deus é esse dele que pede "dinheiro" e compara com a oferta de Abel?
O diabo o levou a um monte muito alto e mostrou-lhe todos os reinos do mundo e o seu esplendor (suas riquezas). E lhe disse: "Tudo isto lhe darei Jesus, se você se prostrar e me adorar". Mateus 4:8-9
O deus desta era (deste século) cegou o entendimento dos descrentes, para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. 2 Coríntios 4:4
Muitos seguirão os caminhos vergonhosos desses homens e, por causa deles, será difamado o caminho da verdade. Em sua cobiça, tais mestres os explorarão (farão de vocês negócio) com histórias que inventaram. Há muito tempo a sua condenação paira sobre eles, e a sua destruição não tarda. 2 Pedro 2:2-3

sábado, 27 de dezembro de 2014

A Fé que Agrada

Muitos continuam achando que receberão aprovação do nosso Pai celeste através da prática daquilo que está na Lei... O espírito do engano paira sobre as igrejas e muitos vivem na ilusão das ofertas, dos sacrifícios, do guardar o sábado, de usar ou deixar de usar determinada roupa, ou até mesmo do dizer não a certos tipos de adereços, sim, adereços, e aí se incluem uma série de coisas como colar, anel, relógio, batom, enfim, é uma enorme coleção de práticas que acabam confundindo muitos crentes.

Afinal, posso ou não usar jóias? Posso ou não usar bermuda/calça? Devo ou não pagar dízimo? E quanto ao sábado, o que fazer? Tenho que fazer sacrifícios como antigamente para tirar meus pecados?

O apóstolo Paulo faz uma pergunta interessante aos Gálatas: Gostaria de saber apenas uma coisa, foi pela prática da lei que vocês receberam o Espírito, ou pela fé naquilo que ouviram? (Gl 3:2) - Ao analisarmos este verso, percebemos que a única maneira do homem se reconciliar com Deus é através da fé e não pela prática da lei; O Espírito Santo repete o pensamento em Hebreus 11:6 - Ora, sem fé é impossível agradar a Deus, pois é necessário que aquele que dele se aproxima creia que Ele existe, e que é recompensador daqueles que o buscam. 

Ora, está evidente que a fé é suficiente para agradar a Deus, a fé verdadeira que transforma o nosso coração fazendo-nos amar a Deus como ele mesmo pede, e não por aparências, pois ela muda o nosso pensar, e sem ela é impossível agradar verdadeiramente o Criador. Em outro versículo lemos - Já os que são pela prática da lei estão debaixo da maldição, pois está escrito, maldito toque aquele que não persiste em praticar todas as coisas escritas no livro da lei (Gl 3:10) - Ao afirmar isso o apóstolo Paulo não está inibindo a lei, o que ele está afirmando é que se tivermos que viver por ela devemos praticar todos os mandamentos, e isso inclui mais de 600 ordenanças, se deixarmos apenas "um" de fora seremos condenados.

Ele vai mais a fundo no versículo 4, do capítulo 5 da carta aos Gálatas, e diz - Vocês que procuram ser justificados pela lei, separaram-se de Cristo; caíram da graça - observem irmãos o que afirma-se aqui, quem tenta ser justificado pela prática da lei está separado de Cristo; quando nos julgamos justos por praticarmos a lei estamos dispensando o sacrifício do cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, estamos dando as costas para o sacrifício de Cristo, e isso nos leva para um caminho escuro e cheio de armadilhas.

Que sejamos livres, mas, livres para fazer a vontade de Deus em fé - e não a vontade de homens! Livres para viver pela graça, mas isso não tem nada a ver com libertinagem. Vejam: Irmãos, vocês foram chamados para a liberdade. Mas não usem a liberdade para dar ocasião à vontade da carne; pelo contrário, sirvam uns aos outros mediante o amor (Gl 5:13) - muitas pessoas confundem vícios da carne com liberdade, acham que fazer o que bem entendem significa "ser livre", quando na realidade estão presos às próprias paixões, totalmente acorrentados pelos vícios.

Um outro fato interessante é o correr atrás das bênçãos terrenas, das glórias deste mundo, das prosperidades como promessa de Deus. Será se isso alegra a Deus? Esse "ir" para ser abençoado terrenalmente agrada aos olhos do nosso Senhor? Mas afinal, quem não quer ser rico? O culto a mamon é moda agora nas "igrejas", enquanto o negue-se a si mesmo, e isso inclui negar a ganância, e o conformar-se com o que tem, virou heresia ou sinônimo de irmãos que estão em pecado. Está escrito - Quem semeia para a sua carne, da carne colherá destruição; mas quem semeia para o espírito, do Espírito colherá a vida eterna (Gl 6:8) - Percebem? O texto fala de destruição, não de bênção, destruição é treva, é morte, é tudo que o inimigo quer, que nos percamos com as glórias terrenas.

Não estou afirmando que devemos virar mendigos, ou deixar de trabalhar, não é isso, mas devemos parar de agir assim, aliás, devemos parar de praticar essa fé baseada na ganância: ah, vou ofertar porque Deus vai me abençoar "para eu" ganhar mais; vou fazer porque vão "me aplaudir"; vou dizimar porque Deus será "obrigado" a me "fazer próspero";

Nossa, quanta cegueira espiritual e mediocridade. Quem semeia para a carne colhe destruição, mas quem semeia em Cristo colhe a vida eterna. Quer fazer barganha com Deus? Se sua resposta é positiva, desculpa-me a sinceridade, acho que está vivendo (espiritualmente) na era errada, não na graça!

Graça é favor imerecido, a alguém não capacitado pelos próprios méritos, mas simplesmente por Cristo... Graça é descanso no espírito, é consolo para a alma, pois em Cristo - Deus estava reconciliando consigo o mundo, não lançando em conta os pecados dos homens - 2 Coríntios 5:19
- Se faço alguma coisa é apenas um reflexo daquilo que já recebi, é também por gratidão e não por ganância.




sábado, 13 de dezembro de 2014

Khristós


“Vocês vivem estudando as Escrituras, pensando que vão encontrar nelas a vida eterna. No entanto, as Escrituras dão testemunho de mim. Mas vocês não querem vir a mim para terem a vida eterna”. Jesus

Muitos, hoje, auto denominados cristãos, ‘seguidores excelentes do próprio ungido de Deus’ andam nesta mesma lógica.

Vivem convencidos de que militam ao lado de Deus, de que são dignos, ‘pessoas de bem’, defensores da família, dos bons costumes, das tradições…

Têm na Bíblia sua espada e não pensam duas vezes em desembainha-la diante dos terríveis inimigos do povo de Deus, os hereges, as bruxas, os incircuncisos, filhos de Belial, ímpios.

Aos corruptores de toda ortodoxia, de toda palavra ‘revelada’ no seio de suas convenções, sentem-se à vontade para discriminar e atirar seus dardos inflamados em línguas de fogo que receberam como dom. Eles são os alvos favoritos de sua fúria religiosa indômita!

Em nome do XPTO já se matou e ainda se mata, já se torturou e ainda se tortura, já se escravizou e ainda se escraviza. Muitos enriqueceram e muitos outros ainda enriquecem, muitos perderam suas vidas, mas tantos outros lucraram com esse nome.

São soldados, cavaleiros, cruzados, carrascos, mas são dignificados pela unção que receberam de suas próprias leituras das Escrituras.

No entanto, quanto ao próprio Ungido, o Filho de Deus, a pessoa do Messias, passam longe dEle, para viver e fazer todas as coisas em nome das Escrituras, eleita por eles a “quarta e mais importante pessoa dessa trindade”!

Disse o Senhor: “sem mim nada podeis fazer…”

Será que alcançarão a almejada vida eterna, já que conquistaram tudo o que tinham para conquistar entre os homens? Deus sabe!

Por: Rafael Reparador
Fonte: gospel+

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Judeus Evangélicos

LEVITAS, SACERDOTES, SACRIFÍCIOS, ETC... DOS “JUDEUSEVANGELICOS”

Quando no inicio da década de 90 chegaram aqui essas “restaurações ministeriais” e suas nomenclaturas, logo me manifestei em pregações, artigos, falas em Congressos para Pastores e Líderes, etc.

Eu conhecia os irmãos que estavam propagando isto, e sabia que alguns eram sinceros, embora ignorantes do espirito do Evangelho, enquanto outros eram oportunistas de temas e movidas... Uma questão mercadológica e de marketing apenas!

Meu coração se revoltou...

Ninguém que leia o NT pode fazer um retrocesso desse tamanho!

É pisar na Cruz!

É minimizar o que O Sacerdote eterno já consumou!

É ofensa contra o ensino apostólico!

É epístola Anti-Hebreus!

É a reedição da Sombra contra o Realizado!

É o retorno aos bodes e touros como sacrifício!

É Velhotestamentização da outrora “igreja”!

É rolar a pedra para a porta da tumba da ressurreição!
É vitória de Caifás contra Jesus!

É a supremacia do Templo sobre o Cordeiro!

É a volta à adoração em Jerusalém ou no monte Geresin ... — anulando a Hora de todos os que adoram em espirito e em verdade!

É a supremacia do sacerdócio profissional sobre a espontaneidade e a alegria voluntaria do louvor de TODOS!

É a justificação do levita e do sacerdote sobre o Samaritano... — afinal, o “culto” não pode parar!...

Ontem ouvi alguém dizer que a família dele é uma família de sacerdotes...— isto para diferenciarem-se dos demais crentes, pois eles são bem pagos para oferecer a Deus, pelos irmãos, aquele culto.

Pensei:
“Que ardil sutil! Qual a família humana consciente de Jesus em fé que não é parte do reino de sacerdotes?”

Mas os crentes são pagãos!...

Gente de Deus!

TODOS somos sacerdotes em Cristo. A ordem levítica morreu na Cruz. Não ressuscitem o que Jesus quis matar. Seria calcar aos pés o sangue da aliança, como diz Hebreus falando acerca da MESMA COISA.

UM DESAFIO:
Leia apenas a Epistola aos Hebreus e me diga:
Existe ainda, depois de Jesus, do Sumo-sacerdote, da Ordem de Melquizedeque, que anulou e removeu a obsolescência das leis/sombras dos judeus — espaço ou sugestão de que se volte ao judaísmo pré-cruz? A menos que Jesus não seja o Messias; e, portanto, nada esteja consumado!

O Cap. 6 de Hebreus foi escrito como advertência aos que faziam essa viagem de volta!

Crer hoje como se cria antes da revelação de Deus em Jesus e no Evangelho — tendo-se consciência de tudo — é cair da Graça; é colocar-se no lugar difícil de renovar alguém para arrependimento.
LEVITAS,

Convertem-se ao Cordeiro!

Todos somos Um Nele!

Nele, em Quem o verdadeiro louvor é vida em amor e serviço,

Texto de Pr. Caio

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Em Espírito e em Verdade

Seja um Cristão consciente, liberte-se da tirania dos padrões e aprenda a caminhar com Deus ao invés de ter "encontrinhos" com ele. Devemos aprender com o bom samaritano a carregar culto divino dentro de nós mesmos, e assim sendo, sermos capazes de enxergar a dor do próximo e sentir misericórdia. 

Ao contrário daqueles que se dizem obreiros, como o exemplo do fariseu e o levita, que trabalham no culto padronizado, mas que são incapazes de enxergar a miséria humana, a aflição, a dor e ter a capacidade de estender uma mão amiga, ao contrário, passam por longe; afirmam convictamente ter um encontro com Deus entre quatro paredes, mas são incapazes de caminhar com Deus, já que Deus é amor!



sexta-feira, 21 de novembro de 2014

18 - A Utilidade da Lei

Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz, aos que estão debaixo da lei o diz, para que toda a boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus. Romanos 3:19

Gosto muito como o Criador expõe suas vontades e desígnios, e gosto mais ainda do modo como Ele trata a todos: sem distinção!

Quando lemos textos como esse nas Escrituras, percebemos a complexidade e perfeição da Lei Divina, diferentemente da *humana. A legislação do homem, as nossas leis, são todas cheias de brechas, imperfeitas, remendadas, e de nada tem proveito no fim das contas, digo no sentido de mudar a mente humana! Isso porque o sistema de punição não causa no ser o que deveria causar, a transformação. Muito pelo contrário: o que parece é que gera no cerne da alma, uma espécie de rebelião, e cada vez mais a mente é inundada de propósitos e ideias, no mínimo absurdas.

A Lei Divina revelada na pessoa do Nosso Senhor Jesus Cristo, é tão perfeita e sublime, que nada é comparada a ela. Essa história é um tanto quanto delicada, mas, creio que Deus nos capacita a entender.

Antes de Jesus Cristo vir ao mundo, Deus falava aos homens por intermédio das leis e dos profetas, e com isso as pessoas eram instruídas em seus caminhos. Acontece que a natureza humana, depois da queda, pende para o mal, e mesmo que houvesse ensino para cada atitude da vida, regras e mais regras, nenhum homem, conseguia cumprir, ninguém, por mais que tivesse boa vontade e interesse, não conseguia guardar a Lei como um todo. E hoje não é diferente! 

Será se alguém consegue? Creio que não!

Por isso o apóstolo Paulo diz que a Lei é uma espécie de cala a boca: é para percebermos o quão distantes estamos do padrão de excelência divino, a perfeição! Quando passamos a conhecer a Lei, enxergamos nossos erros, daí se esgotam nossos argumentos contra o próximo.


E como ninguém consegue cumprir a lei divina, todos sem exceção deveriam ser condenados. Mas, não é essa a vontade de Deus: A vontade do Pai é que todos sejam salvos.

Por isso, Deus prova o seu amor para conosco enviando seu Filho para cumprir a lei em nosso lugar; para receber a punição que nós deveríamos receber; e morrer por nós, conforme está escrito:

Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu único filho, para que todo aquele que nele crer, não morra, mas, tenha a vida Eterna!

Será se você crer que todos são igualmente culpados?
Será se você crer que veio a este mundo o Filho de Deus, e pagou a pena que você deveria pagar?
Será se você crer na ressurreição do Filho de Deus, Jesus Cristo homem?

Creia, e não queira está sob o julgo da lei; queira a Eternidade recebida de graça!

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Copiando em parte o que já caducou

E, quando os oito dias foram cumpridos, para circuncidar o menino (Cristo), foi-lhe dado o nome de Jesus, que pelo anjo lhe fora posto antes de ser concebido. 

E, cumprindo-se os dias da purificação dela, segundo a lei de *Moisés, o levaram a Jerusalém, para o apresentarem ao Senhor
(Segundo o que está escrito na lei do Senhor: Todo o macho primogênito será consagrado ao Senhor); E para darem a oferta segundo o disposto na lei do Senhor: Um par de rolas ou dois pombinhos. Lucas 2:21-24

É costume no meio gospel, apresentar o filho no templo - consagrando-o ao Senhor - imitando o que está na lei mosaica. Se é pra copiar um costume judeu vamos copiar direito, façam também a circuncisão, a purificação e a apresentação dos sacrifícios, assim como fez Jesus Cristo... ao contrário, 

Porque qualquer que guardar toda a lei, e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos. Tiago 2:10

Existem outras formas e outros meios de consagrar uma criança, um filho ao Senhor, quem lê entenda...

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

O dia de finados


O Dia de Finados

E disse a outro: Segue-me. Mas ele respondeu: Senhor, deixa que primeiro eu vá a enterrar meu pai.
Mas Jesus lhe observou: Deixa aos mortos o enterrar os seus mortos; porém tu vai e anuncia o reino de Deus." (Lucas 9:59-60)

No dia 2 de Novembro comemora-se o Dia de Finados em todo o país. É uma data em que as pessoas, crentes (no sentido literal da palavra) ou não, vão ao cemitério para lembrar dos que partiram desse mundo. São pais que choram a morte dos filhos, maridos de esposas, irmãos de irmãs e tantas outras situações que tocam profundamente nossos corações. Talvez seja esse o momento mais profundo de fé das pessoas, não importa a que denominação pertençam. A morte, quando passa pela vida de uma família, deixa marcas que não são removidas facilmente.

E o nosso sofri
mento perante a morte não é mais do que nossa ignorância a respeito da Vida Eterna. Se Ela existe mesmo e se lá é melhor do que aqui, porque estaríamos tristes, se alguém que amamos parte dessa vida para Aquela? Acontece que somos ainda muito ignorantes, irmãos; somos agarrados às coisas que vemos, que sentimos, que podemos tocar e a Eternidade nos parece etérea em demasia, para sustentar nossa confiança no porvir. Deus nos ajude dando-nos a verdadeira fé e domando o nosso coração endurecido e insensível.

É bem possível que todas as coisas à nossa volta se movimentem em função da maneira como vemos a morte. Por isso, temos insistido que é preciso examinar, meditar e refletir, nas lições preciosas do Novo Testamento, onde podemos encontrar a mensagem salvadora de Cristo. E, não apenas encontraremos a salvação da cruz, mas, e acima de tudo, teremos verdadeiras lições de eternidade. Tudo o que se ensina nessa mensagem redentora, aponta para a Vida Eterna, a dimensão para onde nossa alma será transferida, assim que tombar o corpo. A carne volta a ser pó. O Espírito volta para Deus que o deu. Louvado seja o Senhor por todos os séculos.

Algumas almas ainda atreladas a certas lições do Velho Testamento insistem na incerteza do que as espera depois dessa vida. E não são poucas as igrejas ou teologias que caminham no rumo desse abismo. Ainda que o Filho de Deus tenha ensinado em sentido contrário: aquele que crê em mim nunca verá a morte. Irmãos, precisamos crer com nossa boca e confessar com o coração, que nós não tememos a morte, pois somos de Cristo. Não que não seja sofrido a separação fisica dos que amamos, mas nós, os novos cristãos, precisamos enfrentar a morte e nos colocar diante dela com esperança. Cristo não morreu na cruz em vão, nem ascendeu aos céus, para que nós ficássemos aguardando o juízo, seja dormindo, ou na inconsciência. O Senhor vive e nós viveremos também.

Respeitemos a dor dos irmãos que vão em grande número aos cemitérios, sem criticá-los. Se ainda não temos alguém amado que faleceu, pode ser que ainda venhamos a tê-lo. Portanto, amemos a todos com o coração de Deus. O amor dispensa a crítica e o juízo.

Fonte: Rádio despertai