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domingo, 2 de julho de 2017

O que a Bíblia diz sobre: Idolatria

E, estando Paulo no meio do Areópago, disse: Homens atenienses, em tudo vos vejo um tanto supersticiosos; Atos 17:22

Para analisarmos o assunto vamos responder algumas perguntas:
Porque o apóstolo Paula chamaria aqueles cidadãos de supersticiosos?
O que é superstição?
Será se hoje as pessoas estão diferentes daquela época?
O que diferencia a fé de superstição?
O que superstição tem a ver com idolatria?

Quando não ficamos presos a um verso apenas fica fácil analisar e compreender a Bíblia, desde que peçamos também sabedoria da parte de Deus, lembrando sempre que todo texto tem um contexto!
E texto sem contexto é pretexto para heresias...

A nossa primeira resposta vem no verso seguinte:

Porque, passando eu e vendo os vossos santuários, achei também um altar em que estava escrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Esse, pois, que vós honrais, não o conhecendo, é o que eu vos anuncio.
Não é necessário ter um altar escrito ao Deus desconhecido para sabermos que as pessoas buscam um Deus que não conhecem. Afinal, pensa-se que o Criador mora dentro de um "templo de tijolos", ou ainda, que Ele salva apenas quem faz determinadas coisas, ou pior ainda, que para ser salvo devemos pagar um determinado valor para Ele (através do seu preposto sacerdote terreno)... Inocência ou tolice, não sei - um pouco de leitura simétrica faria muito bem!

Afinal, a superstição é definida como crença ou noção sem base na razão ou no conhecimento, que leva a criar falsas obrigações, a temer coisas inócuas, a depositar confiança em coisas absurdas. O salmista define bem superstição quando fala dos ídolos:

"Os ídolos deles são obras das mãos dos homens.
Têm boca, mas não falam; olhos têm, mas não vêem.
Têm ouvidos, mas não ouvem; narizes têm, mas não cheiram.
Têm mãos, mas não apalpam; pés têm, mas não andam; nem som algum sai da sua garganta".

Mas não fique você pensando que ídolos são apenas os descritos nos três últimos parágrafos não... Leia novamente o primeiro (mais ignorado): "são obras das mãos dos homens".  Tudo aquilo que é construído por homens e que receba um status de "divino" atribuído por alguém, independente do tamanho, forma, ou finalidade, torna-se ídolo para aqueles que assim creem. Trocando em miúdos: uma estátua pode ser um ídolo, mas um bem também pode ser, um templo, um objeto, um imóvel, uma pessoa (como referência divina), ou qualquer outra coisa. O apóstolo Paulo vai muito além e também afirma que a avareza também é idolatria, a prostituição é idolatria, a concupiscência dos olhos e da carne também... E para aqueles que vivem apontando seus dedinhos para quem tem imagens, Paulo critica de igual modo, chamando-os de ladrões de casas de ídolos, parafraseando: para que serve um guarda-roupa senão guardar roupas!

Atualmente as pessoas agem de igual modo em relação a buscar Deus através de coisas palpáveis, ou visíveis, e acabam esquecendo que o Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens; Nem tampouco é servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, e a respiração, e todas as coisas. A idolatria que nasce da superstição afasta a verdadeira fé, pois esta não necessita de "coisas" para ser posta em prática, ao contrário, a fé é um firme fundamento e convicção daquilo que não pode ser visto!

É muito fácil agir como supersticioso (religioso), acreditar no visível, no palpável, naquilo que é sólido, assim como é extremamente simples achar que fé provem de obras. Claro que os verdadeiros salvos demonstram que são (e isso produz boas obras), mas quem salva é Cristo - somente Jesus Cristo, e pela graça.

Difícil mesmo é ter fé: acreditar no invisível, no impossível, em um Deus que habita o coração do crente e não um prédio, um Pai que aprova a misericórdia ao próximo e não sacrifício como barganha.

E como se não bastasse ainda existe a autoidolatria: aqueles que acham que são melhores que os outros - e assim, jogam todos os outros no inferno em pensamentos, para esses, só eles são salvos, são santos, são cristãos genuínos!

Que o Senhor tenha misericórdia de todos nós e nos liberte de nossos ídolos!

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Bajuladores Evangélicos e seus Ídolos


“Como vocês podem crer, se aceitam glória uns dos outros, mas não procuram a glória que vem do Deus único?” Jesus de Nazaré

Os discursos “toda glória pro Senhor”, “humildemente ao Senhor”, “pela misericórdia do Senhor” continuam em pleno uso, mas completamente fora de prática. Palavras vazias, desprovidas da atitude na vida de uma geração inteira de líderes, ícones artísticos evangélicos, pregadores pop star, popstores, meu Deus, que perdição.

Não sei se posso afirmar que tais chegaram algum dia ao conhecimento de alguma coisa semelhantes ao Evangelho, se eles se arrependeram de seus pecados e dos frutos amargos de suas vidas podres, mas o que dá pra ver sem maiores aprofundamentos é que estão todos perdidos (segundo minha ótica).

Já vem de tempo, quando observava um pastor local anunciando um pregador renomado, falando aquele monte de coisas chavões como ‘este grande servo de Deus’, numa tentativa de misturar a humildade de um escravo com a grandeza de seu Senhor, o que sempre pegou mal dentro de meu coração, mas naquele tempo não entendia bem como as coisas funcionavam, então, engolia.

Esse lance idólatra está cada vez mais forte entre nós, evangélicos. Em muitos lugares quer fui tocar, era anunciado dessas formas também. É terrível! Gera uma coisa ruim dentro da gente, uma ‘semgracesa’ sem limites, um desconforto doloroso. Não sei como os bam bam bans conseguem suportar isso!

Lembro-me de uma vez em que fui assistir a um mega cantor hispânico, em Porto Alegre.

Fui lá como fã, como admirador mesmo, ele era ‘o cara’ que compunha as maiores canções que nossas igrejas do Brasil utilizavam em seus momentos mais profundos de adoração, louvor e hinos de guerra espiritual (nessa seqüência, pois era assim que se louvava há vinte anos atrás – não sei como é hoje).

Fomos lá, eu e minha esposa naquele evento realizado por um bom amigo lá do sul num ginásio da capital do estado. O evento foi um sucesso, embora tenha sido bombardeado via rádio por um pastor local com pinta de “coronel do gueto gospel” da época, sob argumentação de estar sendo cobrado ingresso.

É cada uma, que só o tempo revela!

Interessante é que no momento do evento, o próprio pastor coroné estava lá, em cima do palco, dando tapas nas costas de todo mundo, afinal o ginásio estava lotado. Nós do público estávamos meio confusos, pois era o mesmo “homem de Deus’ que tinha enchovalhado o evento por semanas de forma pública e massiva, mas agora ele estava lá, ao lado do organizador e do mega cantor hispânico, abraçando, beijando, orando juntos, uma bênção o que deus pode fazer, não? Mamón, digo, o deus dos interesses, das aparências, dos negócios.

O mesmo evento revelou coisas incríveis pra mim, as quais foram sendo compreendidas em meu interior através de anos de convívio com a cena gospel.

No mesmo palco, subiu o maior cantor de todos os tempos do Rio Grande do Sul, homem massa, simpatia em pessoa, dotado de obra extraordinária, esculpida em canções que se tornaram célebres no hinário gospel de mais de trinta anos pra cá. Ele é também considerado o pai da adoração congregacional do Brasil. Como os demais, ele também estava lá em cima do palco, mas estava incomodado com o quadro que via. Não o quadro do pastor coronel – revestido de cara de pau para não ficar de fora daquela foto – mas com o quadro que o povo pintava, cantando em coro o nome do mega cantor hispânico, levantando faixas exibindo nomes de fãs clubes, essas coisas.

O irmão ‘ministro de louvor celebridade histórica do Brasil’ tomou o microfone para lançar uma exortação a nós, o povo, dizendo: “amados, eu conheço pessoalmente o mega cantor hispânico. Ele é um homem de Deus, por isso, não venham aqui para adorá-lo. Adorem somente ao Senhor, pois ele é o único digno de receber louvor, honra e adoração”.

Algumas palmas tímidas foram ouvidas no ginásio, mas acho que a exortação não soou bem pra muitos ali. Eu mesmo achei aquilo meio estranho! Eu tinha poucos anos de jornada de fé cristã e muitas coisas me eram estranhas naquele momento.

O show foi ótimo, a mensagem desafiadora – o mega cantor hispânico foi massa naquela ocasião.

Os anos se passaram e ele, mega cantor hispânico, tornou-se pastor numa mega igreja americana; o pastor coronel passou a fazer eventos cobrando ingressos e o ministro de louvor exortador passeia pelos canais de TV e eventos de celebridades gospel do Brasil recebendo prêmios por sua relevância e contribuição com o ‘reino’, Qual reino? Eu tenho minha opinião sobre qual, mas deixo pra cada um que lê isto refletir.

Desta vez não cito nomes, não cito reinos, só conto história, como uma parábola, deixando que cada um interprete de sua forma.

Só o que posso dizer é que o versículo lá de cima, ao meu juízo, se encaixa muito bem com essa ladainha gospel de hoje em dia. É uma bajulação mentirosa, cínica, um jogo de cena infernal, um monte de tapinhas nas costas e troca de elogios entre pessoas que no fundo no fundo, talvez, até se odeiem.

Já ouvi cada coisa nos bastidores de grandes shows gospel… posso garantir que a bajulação é uma das marcas mais fortes das estruturas corporativas dos shows eclesiais.

E disse Jesus: “Como crerão, se aceitam bajulação uns dos outros?”


segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

O que a Bíblia diz Sobre: Egoísmo

O isolamento social cada vez mais presente em nossa realidade, talvez devido ao uso excessivo tecnológico em detrimento do diálogo tete a tete, tem adoecido jovens e adultos por todas as partes do globo. Uma mídia que nos bombardeia o tempo todo com uma série de "modinhas" que aos olhos de muitos é "sã doutrina", tem destruído rapazes, moças, adolescentes e adultos, com vícios tidos como super normais e até mesmo forma de se mostrarem superior aquele que está próximo.

Assim caminha a humanidade, sendo doutrinada diariamente pela mídia e todos os meios de comunicação a isolarem-se de forma mais acentuada em seus mundinhos, ignorando o tato, o contato, e todas as virtudes vindas de um relacionamento pessoal, saudável e "normal", e optando-se pelo eu em primeiro lugar, pelo conforto excessivo e doentio, pela troca fria de momentos em "fotos", de mensagens sem sentimento em *redes sociais, dentre outros. A era do egoísmo tecnológico e deformação do caráter expande-se com grande força, e pessoas tem morrido por conta disso.

A enciclopédia livre virtual define egoísmo como hábito ou atitude de uma pessoa colocar seus interesses, opiniões, desejos e necessidades em primeiro lugar, em detrimento ou não do ambiente e das pessoas com que se relaciona. E isso é justamente o oposto de altruísmo! Exemplos de atos egoístas são consumismo, totalitarismo, e doutrinação com o intuito de obter vantagens para si mesmo, nas religiões, a manutenção de práticas de já caíram em desuso, mas que insistem em ensinar para não perderem suas "regalias".

Mas, o que a Bíblia Sagrada diz sobre egoísmo? Fiz uma busca e só encontrei essa palavrinha uma vez, citada por Paulo entre as obras da carne na carta escrita aos Gálatas. Lá ela é posta em pé de igualdade com impureza, imoralidade, libertinagem, idolatria, feitiçaria, ódio, discórdia, ciúmes, iras, dissenções, facções, inveja, embriaguez e orgias.  De exemplos de egoísmo a Bíblia está recheada, e um dos mais graves, eu diria, é o pecado premeditado de Davi, que interessado na mulher do amigo, coloca-o em posição de risco para que ele morra e sua mulher fique viúva - ou seja, para o caminho ficar livre - claro que nesse exemplo não foi apenas o pecado de egoísmo que o rei Davi praticou, teve muitos outros inclusos nesses único ato, mas cito a título de exemplo, apenas, depois ele se arrependeu do que fez.

E quem não conhece a história dos patrões de uma moça com o espírito adivinhador, que recebiam muito lucro por causa das adivinhações dela, mas quando ela fora "curada" por Deus através de Paulo, eles (os patrões) arrastaram Paulo e Silas à praça e começaram a acusá-los diante de todos, e mais tarde, foram presos e açoitados! Por que fizeram isso com eles? Egoísmo! Perderam sua fonte de lucro! O registro desse fato está em Atos 16:16-23.

Uma outra história onde podemos encontrar exemplo de egoísmo está em Marcos 5, mas essa deixo para você caro irmão, se quiser compartilhar, fique à vontade!

Não vamos deixar que atitudes como essa prevaleça em nossa rotina, ao contrário, se acontecer, que seja raramente e acompanhado de pedidos de perdão e súplicas ao Pai Celeste, altruísmo sim - compartilhe, viva, ensine, sempre que tiver oportunidade!

quinta-feira, 20 de março de 2014

É bom conservar velhos odres?

Será que o povo de Deus, ao erigir templos, não frustam os propósitos de Deus?


O homem sempre trata de conservar o que Deus recusa, como a história da igreja o demonstra adequadamente. Vê-se o resultado disto na maioria das denominações de hoje, muitas das quais são monumentos mortos de glórias que há muito desapareceram… Será que o povo de Deus, ao erigir ‘catedrais’ de tijolos e cimento mesmo depois do próprio Deus fender as rochas do templo de Jerusalém, e rasgar o véu do santuário, não frustra o propósito de Deus? 

Claro que frustra! E de que maneira? É só olhar para o POVÃO e perguntar o que é igreja?

Mas isso é o que os líderes ensinam e por isso eles não querem reuniões livres, para não serem confrontados, mas poderem livremente enganarem o POVÃO.

Pode ver aí mesmo no Brasil chamam o “BARRACO” de casa de Deus, e ainda dizem ser um lugar santo, eu pergunto e eles o que são?

Lugar de reunião pode ser em qualquer lugar, mas hoje estamos vivendo as mesmas coisas do tempo de Jesus, assim como os Judeus se orgulhavam do seu templo, que também chamavam de casa de Deus, de lugar santo, enquanto não passava de um lugar de comércio, exatamente como nos nossos dias.

O LUGAR SANTO é onde eu estou! A casa de Deus não é o “BARRACO” mas sim sou EU, e onde eu estiver tudo ao meu redor é santo, não necessito salpicar água benta para o lugar ficar santo, porque estou já é santificado.

Quando vou a Moçambique visitar as igrejas, a maior parte delas são debaixo de um pé de manga, ou debaixo de um cajueiro, e já vi muitos milagres, pessoas serem libertas, pessoas curadas, pessoas cheias do Espírito Santo, e pessoas que receberem Jesus como seu salvador.

Nós somos o templo do Espírito Santo, nós somos santos, e não o “BARRACO”, mas infelizmente para manterem o “POVÃO” na escravidão religiosa inventam essas coisas.

Quero – lhe fazer um desafio irmão Ricardo quando vai vir a África para ir pregar no mato junto com leões, junto com macacos, batizar no rio e os crocodilos mirando-o de longe, e você orando com um olho fechado e o outro no crocodilo?

"Resposta dada pelo irmão Álvaro, brasileiro e africano"
Questão do Livro: Reconsiderando o Odre

sábado, 15 de março de 2014

Coisas Mundanas

Recentemente ouvi uma coisa que me deixou bem preocupado e pensativo, e com certeza a história é polêmica e pode ser muito mal interpretada pelos que atualmente se dizem "crentes". Eis o relato verídico com nomes ilustrativos apenas, se você ver seu nome relaxe, não é nada pessoal - em seguida deixo minha opinião:
O cenário aqui é uma cidade mediana na periferia do nosso Estado fortemente influenciada pela crença protestante, talvez uma das cidades com o maior número de "igrejas" no Estado. Uma família protestante, composta por uma criança de uns 10 meses vividos que aqui chamarei de Jamil, filho de pai protestante recentemente reconduzido e reconvertido ao templo cujo nome é Ausêncio, sua esposa também gospel e canela de fogo Apurinã e sua vó (vó de Ausêncio) altamente tradicional pentecostal chamada de Benemérita. 
Pois bem, tudo começa com o nascimento de Jamil - fato que faz Ausêncio retornar à "casa de Deus" - afinal de contas, ele não queria criar seu filho longe dos caminhos do Senhor. Antes disso Ausêncio vivia uma vida normal com umas cervejinhas aqui e ali, uns vídeo-games, uma peladazinha (de futebol é claro) e coisas do tipo... Foi só Jamil nascer, Ausêncio e sua esposa Apurinã resolvem se filiar a um templo religioso para garantir a salvação eterna e um melhor exemplo para o filho.
Depois de ver o bisneto de 10 meses doente, Benemérita recebe uma "revelação de Deus" e afirma a Ausêncio que se ele não deixar os vídeo-games e o futebol Deus iria levar seu filho. O cenário é dramático, e apesar de não mais beber cerveja - Ausêncio ainda gosta de nas horas vagas assitir uma tv, jogar um pouco - afinal, ninguém é de ferro e o pobre trabalha muito e precisa também de lazer, e claro, ele não gosta nem um pouco da revelação vontade de sua vó Benemérita. Agora para piorar a situação e assustar mais ainda o nosso guerreiro Ausêncio, sua esposa também recebe uma revelação, que há muitos dias estava querendo - afinal, é sua vontade - "Deus" diz a ela o mesmo, seu esposo tem que deixar os jogos lazer, senão seu filho vai morrer de uma gripe.
E agora? Como vai agir o nosso protagonista vítima de uma "ameaça divina" manifestada através de sua esposa e de sua vó? O que se passa em sua cabeça, visto que é exatamente esse tipo de coisa que a religião ensina?
Por favor querido leitor(a), não me interprete mal, a maneira como descrevi a situação e as palavras usadas são apenas para deixar o texto mais cômico, já que a situação é tão dramática. Esse tipo de relato acontece a todos os momentos em todo o país no cenário religioso, principalmente gospel.

Sinceramente eu não vejo textos bíblicos que justifiquem tais profetadas. Aliás, o que é mesmo que as Escrituras tem contra o esporte? Francamente muito já li a bíblia e nunca encontrei algo que fale especificamente contra ele - se alguém souber: me avisa por favor, sou leigo! E vídeo-game, o que nos faz pensar que ele é abominação diante de Deus - o Criador - para condenarmos rigidamente quem faz uso dele nas horas vagas?

Antes que alguém venha me dizer, ah irmão Ricardo, mas as Escrituras falam: Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Sim sim, conheço bem este trecho, mas pergunto-vos: jogar futebol é amar o mundo? praticar lazer de vez em quanto é amar o mundo? Além disso, o que é mesmo amar o mundo segundo as Escrituras?

É plenamente comum quando alguém muda de religião, fazer uma dieta de coisas em sua vida (que praticava ou consumia), e isso o faz pensar estar mais próximo ou fiel a Deus. A propósito santidade mesmo conforme a religião é não fumar, não beber, não jogar, não sair, não assistir, não tocar - não ter liberdade para escolher. Santidade mesmo segundo a religião é visitar o templo com frequência, ter carteirinha de membro, ter cargo, ser dizimista, ser submisso ao pastor, ao padre, ao papa, depender da assistência religiosa para se comunicar com Cristo, depender da visita à igreja para se encontrar com Deus, depender de um ministro do "evangelho" para receber a "palavra de Deus". Santidade mesmo que "agrada" a Deus é se achar justo pelas próprias ações, é fazer igual ao fariseu dentro do templo orando de si para si mesmo e agradecendo a Deus por não ser pecador como os demais; santidade mesmo é se prostrar diante de uma pessoa, ou diante de uma imagem de pessoa, ou de um monte de tijolos (púlpito). Misericórdia!

Para muitos santidade ainda é não usar calça (mulheres), e não vestir saia (homens), é não cortar o cabelo. Como ficam os países onde a tradição é exatamente o oposto? Tá todo mundo perdido, vai todo mundo pro inferno por causa de tradições humanas, é isso? E quem garante que o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, Filho de Deus, não usou vestido quando aqui na terra?

Para não me tornar chato, vou parando por aqui - mas antes quero deixar claro: não sou a favor da libertinagem, sou a favor sim - da liberdade em Cristo!

Encerro com um trecho de um folheto da Editora Restauração e uma passagem das Escrituras, por favor - deixem suas opiniões - aprendemos uns com os outros.
Existem somente dois reinos. O reino deste mundo e o Reino de Deus. O reino deste mundo é constituído pelo sistema que lidera a religião, a política, a economia, a tecnologia, a ciência, a cultura, e todas as outras demais áreas humanistas existentes. Tudo o que está voltado para o homem, mesmo as coisas de caráter muito nobres, pertencem ao reino deste mundo. Todas as coisas que provêem do homem e estão sob o comando ou direção dele pertencem ao reino deste mundo.

"Já que vocês morreram com Cristo para os princípios elementares deste mundo, por que é que vocês, então, como se ainda pertencessem a ele, se submetem a regras: "Não manuseie! " "Não prove! " "Não toque!"? Todas essas coisas estão destinadas a perecer pelo uso, pois e baseiam em mandamentos e ensinos humanos (são tradições apenas). Essas regras têm, de fato, aparência de sabedoria, com sua pretensa religiosidade, falsa humildade e severidade com o corpo, mas não têm valor algum para refrear os impulsos da carne".
Paz seja com todos vós!