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sábado, 23 de maio de 2015

Em que Caminho devemos andar?

Espinhos e laços há no caminho do perverso; o que guarda a sua alma retira-se para longe dele. Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele. Provérbios 22:5,6


Veja a importância do contexto bíblico para evitar leituras distorcidas: Que Caminho é esse? Será aquele percurso que você faz quando vai ao templo? O versículo anterior fala do caminho do perverso... Agora me diga: Qual o oposto de perversidade?

Vou tentar ser mais claro: Certa ocasião um doutor na lei de Deus (teólogo), digamos assim, tentando por Jesus a prova, pergunta-lhe: - Mestre, que farei para herdar a vida eterna?





Jesus responde com uma outra pergunta: Que está escrito na Lei?
O teólogo responde: amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a sua alma, com todo o teu entendimento e com todas as tuas forças, e ao teu próximo como a ti mesmo!
Jesus, completa: - Muito bem... faz isso e viverás!

O perito na lei querendo se justificar pergunta novamente: - E quem é meu próximo?

*O cara tinha acabado de dar uma boa resposta mas, por vaidade pergunta, quem é meu próximo? Certamente que ele pensou que o "próximo" era somente os amados dele mesmo, como os familiares por exemplo, então, estou bem na foto - amo quem me ama, e odeio quem me odeia - no mínimo, vou ser elogiado por Jesus!

O Senhor Jesus responde com uma história:

Certo homem ia descendo rumo a Jericó, quando foi pego por assaltantes que o roubaram e o espancaram, deixando-o quase morto. Na mesma estrada ia passando um sacerdote, um líder religioso muito respeitado, quando viu o homem caído passou por longe. Esse líder religioso estava fazendo um percurso em direção ao seu local de culto, estava indo "encontrar com Deus", porém, ignora a necessidade daquele homem.

Depois, na mesma estrada, um levita, alguém encarregado nos serviços do templo, um obreiro, um adorador, quando chegou ao lugar, passa também por longe. Ele que diz amar deus e até trabalha para deus, é incapaz de adorar Deus servindo o próximo em sua tragédia, ele que tem hora marcada, que tem compromisso com "a igreja", não faz ideia do que seja culto *inteligente, culto racional... Então, vê e ignora!

Então um samaritano, um não religioso, passando por ali vê o homem no chão e tem piedade dele. Ele que não visita o templo, sabe reconhecer um necessitado e ajudá-lo, ele que não é dizimista sabe cuidar daquele homem, limpar suas feridas, prestando um verdadeiro *culto a Deus através do amor ao próximo... além disso, ainda o leva para um hotel e deixa dinheiro para quitar suas despesas.

Três homens passam pela mesma estrada, porém, seus corações tem ‪caminhos‬ diferentes. Dois deles seguem o caminho da hipocrisia e do egoísmo, um deles, o último, percorre o ‪caminho‬ da misericórdia, da compaixão, do amor ao próximo!

Agora pergunto: Em que caminho devemos ensinar nossos filhos? De que caminho fala o livro de Provérbios? Deus é amor, e esse Caminho deve ser percorrido dentro de nós mesmo, ao contrário, nossa caminhada sem "O Caminho" terá sido em vão!

sábado, 2 de maio de 2015

A FOBIA DA MORTE: um discernimento essencial

O autor do livro de Hebreus nos diz que Jesus veio destruir aquele que tem o poder da morte; a saber: o diabo. E, além disso, veio para livrar aqueles que pelo pavor da morte estavam sujeitos à escravidão por toda a vida.

Para mim poucas revelações espirituais são tão fortes e essenciais para o bem da alma humana quanto as duas acima referidas.

Assim, se fica sabendo que o diabo tem o poder de operar pelo medo da morte, visto que ele não é senhor da morte; pois há Um só que é Senhor de todas as coisas: Aquele que tem o poder sobre a vida e morte, pois é o Criador da Vida, o qual, morrendo na Cruz, Ressuscitou da Morte.

Portanto, o diabo tem o poder da morte pela via do medo que a fobia da cessação da vida faz gerar nos mortais.

Ele, o diabo, nunca decidiu quem vive e quem morre. O livro de Jó deixa isto mais que claro. No entanto, a fobia da morte é a pulsão humana que ele mais usa a fim de manter os filhos de Adão sob cativeiro.


E como isto acontece?

Se os homens morreriam ou não no corpo antes de haverem comido do fruto da árvore do conhecimento referencial do bem e do mal, não é de fato importante. Não para mim, em nenhuma perspectiva. O que de fato importa é que aquele “ato” de comer do fruto, de estender a mão e tomá-lo, mudou completamente a estrutura da percepção dos humanos; rompendo-lhes a harmonia com Aquele para Quem não há vivos e nem mortos, pois, para Ele, todos vivem.

Desse modo, mediante tal ruptura os humanos conheceram a morte nos ambientes imediatos da percepção da existência física. Pois, em não existindo a percepção da cessação física como “morte”, o fato-epistemológico dessa não-percepção, faz a morte inexistir como sentimento, visto que, nesse caso, já se está para além de questões como morte e vida. Digo: isto antes de se saber-conhecer a morte, conforme ‘percepcionalmente’ viemos a conhecê-la.

Ora, se antes do “comer do fruto” eles também morriam, tal fato não era sentido, posto que a harmonia total com o sentido da vida no Criador lhes dava a visão não da morte, mas da absorção da vida pela Vida.

Por outro lado, se “não morrer”, no Gênesis, de fato e literalmente significa “ser imortal no corpo”, então, a ruptura causou a mesma coisa no nível da percepção, idêntica ao que geraria se eles morressem sem sentir a morte como “morte”.

Portanto, como disse, para mim, em nada faz diferença. E se alguém alegar que a não-importância da morte física em sua literalidade afeta o significado da ressurreição física de Jesus e de nossa própria ressurreição no corpo, digo que não é assim; pois, de fato, Jesus ressuscitou no corpo e nós no corpo também ressuscitaremos, posto que Deus, em Cristo, está restaurando todas as coisas; e, entre tais coisas, está o corpo; o qual, uma vez ressuscitado, já não será feito desta “carne mortal”, mas sim de algo de natureza imperecível.

Mas voltemos à fobia da morte, usada pelo diabo a fim de manter os mortais humanos sob escravidão.

Quase tudo (se não mesmo tudo) o que se faz nesta vida, é feito por nós em razão da pulsão constante e inconsciente do “pavor da morte”.

Assim que as menores noções de tempo começam a se instalar em nós, logo se percebe o surgimento de uma aflição essencial na alma humana. Começa a surgir uma urgência, uma impaciência inexplicável, uma ânsia de viver.

Às vezes já na infância essa angustia está presente. Na minha estava, e com muita intensidade. Ao chegar à adolescência ela explode como fogos de artifício. É ainda a primavera da vida escondendo a fobia da morte com belas cores. Na idade adulta ainda bem jovem, a fobia da morte se veste de responsabilidade e até de neurose. Tem-se que produzir a fim de “ser alguém”. E, em tal estado, casar, ter filhos, ganhar dinheiro, adquirir confortos, alcançar posições importantes, construir um nome, uma reputação, etc... — são também “folhas de figueira” a esconder a fobia essencial: o medo da morte.

Sim, porque cada vez mais a mente vai fazendo a contagem em ordem decrescente; e faz isso de modo cada vez mais consciente.

Ao se atingir a meia idade, então, mais do que nunca antes, cai sobre a alma a angustia de olhar para trás, e ver o que não foi feito, provado, sentido, gozado, aproveitado — todas as árvores do jardim —; e, ao mesmo tempo, olhar para o hoje e, quase sempre, vê-lo indigno dos nossos sonhos; sejam exteriores ou interiores; o que, imediatamente, nos remete com sofreguidão para a perseguição de tudo o que não se teve, e que precisamos alcançar nos anos que nos restam.

Por essa razão, em geral, a meia-idade promove mais mudanças do que se pode imaginar.

A fobia da morte está muito maior em nossos dias, com todo o cenário de extinção apocalíptica que já se faz sentir, consciente e inconscientemente por todos os humanos.

Quando, porém, se chega ao inicio da velhice, então, uns se desesperam; ou se tornam amargos; enquanto outros se conformam, ficam quietos ou buscam refugio na religião, ou em qualquer forma de bem a ser feito aos outros como quem afofa o leito da própria morte.

No entanto, mesmo os conformados, em sua maior parte, conformam-se em razão de crerem ou esperarem que suas “pequenas barganhas” com Deus, feitas de esmolas e caridades, lhes dêem um lugar no céu... Quem sabe?

A existência humana é esse briga permanente com o tempo que se tem, até a primeira juventude adulta; e, depois, é uma angustia contra o tempo que já não se tem, que é quando a fobia da morte vai se tornando um pânico consciente e cada vez mais escravizante.

É pelo poder de incitar o medo da morte que o diabo faz o que quer conosco!

É em razão do medo da morte que as meninas se entregam a quem não querem, os homens conquistam quem não desejam, matam pelo que não lhes dará vida, trabalham como loucos como se o esforço lhes fosse agregar um dia a mais na existência, ambicionam fama, nome, reputação, dignidade, poder, variedade de experiências, provar de novos gostos, a ansiedade pelo amanhã, o stress do tempo, a impaciência total, a busca frenética por prazeres encantados, a expedição mortal na perseguição do Santo Gral.

É em razão da fobia da morte que muita gente vai se despedaçando pelo caminho, escolhendo qualquer coisa, aceitando tudo, não largando nada, tentando ser dono de tudo o que pode, agarrando-se a qualquer coisa como se fosse essencial.

É também a fobia do morrer que faz a gente ficar escravizado ao tempo!

“Estou com 40 anos e ainda não provei um amor arrebatador...” — diz alguém convencido de que um amor arrebatador pode salvar a alma humana.

“Não posso ficar só. Tenho que ter alguém logo...” — afirma alguém que diz gostar de companhia, mas que de fato tem pavor da solidão, que é também filha psicológica da fobia da morte.

“Não consigo ficar só. Levo qualquer um pra casa...” — alguém garante como se isso fosse uma virtude de sedução.

“Por que é que eu só encontro homem cafajeste?” — indaga ‘inocente’ a mulher que escolhe o que vier..., apenas pra não ficar sozinha.

“Tudo dá errado pra mim. Saio de uma angustia e entro logo noutra!” — diz alguém que “topa tudo”, e que se entrega por qualquer migalha, mas que reclama da vida como se fosse obra do “azar”.

“Trabalhei tanto que não vi meus filhos crescerem...” — chora o homem ou a mulher que, pela fobia da morte, entregou-se à síndrome dos faraós.

“Consegui tudo o que queria..., mas continuo infeliz!” — grita a pessoa rica e que vive sob o pânico da morte.

“Que é isso? A vida passa! E você vai ser marido de uma só mulher?” — dizem os amigos zumbis, inconformados com alguém que não sofrendo do pânico da morte, não aceita companhia que não se faça acompanhar de amor.

“Que desperdício! Uma mulher como você não pode estar linda, aos 39 anos, e sozinha. De jeito nenhum!” — assim amigas mal-amadas demandam mortal solidariedade; ou, desse modo, exigem ‘participação’ nas graças dessa mulher os homens para quem não se pode morrer sem “provar aquilo”, e dela.

E assim vai... E vai quase todo mundo pro buraco. E tudo isso em razão de que a vida vai acabar.

Então, a pessoa se deixa escravizar a tudo e a quase qualquer coisa, mesmo àquelas que ela odeia ou detesta ou nada tem a ver com ela. E isto apenas porque, segundo o fluxo deste mundo, não se pode perder tempo, pois a morte está chegando...

Ora, “é porque a morte está chegando” que a maioria escolhe a própria morte para dormir em sua cama, para casar, para ser sua preocupação, seu tema de brigas, sua angustia, sua separação, seus casamentos e re-casamentos, seus novos e cansados planos, suas pelejas loucas e movidas pela inveja...

Inveja... é também algo que nasce do medo da morte. Afinal, pensam: “... todos nós vamos morrer, mas ele tem..., e eu ainda não.” Portanto, “eu quero ser como ele”; ou, quem sabe, “quero ter o que ele tem”; e pior ainda: “quero ter o que é dele!”

É por causa da fobia da morte que tudo acontece, até aquilo que julgamos, muitas vezes, mais que legitimo. Aliás, todo o nosso sentido de dignidade, honra, direito, etc...— vêm do fato de que esta vida é a única que temos conforme nosso ‘sentir’; e, assim, se tudo não for resolvido aqui, o que restará de nós, de nossa memória, de nosso nome, de nossa dignidade? — é a questão proposta pelo medo do morrer.

Quando comecei este site, em 2003, para cada 100 cartas que recebia, umas 10 eram ofensivas. A tese básica era: “Você perdeu o direito de pregar porque se divorciou...” Depois, para cada 100 cartas, uma era assim. Hoje é uma raridade, exceto quando digo algo sobre algum “apóstolo” ou “pai-póstulo”. Então, para minha surpresa, para cada 100 dizendo “é isso aí”, há umas 10 criticando por mandado dos “interessados”; pois, até hoje, nunca recebi uma carta que não fosse de “funcionários” deles.

Mas por que estou dizendo isto?

É que logo, logo..., descobri que os que me escreviam não crêem muito em Deus, nem em eternidade, nem em verdade, nem nas coisas do coração. Para eles o que vale é o hoje como imagem de poder. Por isto também toda a “prosperidade” por eles buscada é de BMW e Limousine. Da eternidade eles parecem ter esquecido por completo. O “deus” deles se alimenta de comida da terra... Sim, do pó da Terra.

Ora, quando me ficou claro que eles escreviam o que escreviam porque ainda estão escravizados pela morte, e pela ambição dos poderes que devem ser obtidos nesta Terra, antes que a morte chegue; coisas essas que no caso deles significa especialmente uma “igreja grande” ou uma “imagem de ungidos”... — então, vendo que a verdade não era de seu interesse, passei a apenas responder-lhes da seguinte maneira: “Meu irmão (ã), Poderia responder muitas coisas, e, sem dificuldade desconstruir seus tolos argumentos; de quem não está interessado na verdade. Portanto, espere uns poucos anos apenas, pois, em breve, todos estaremos na eternidade. Sim, bem diante do Trono Eterno, de toda luz e de toda verdade. Então, lá, pergunte ao meu Senhor o que era e o que não era verdade!”

Impressionante! Ou ninguém escreve de volta; ou, então, me pedem perdão!

E por que é assim?

É que as pessoas esqueceram da eternidade porque têm medo da morte. Assim, ficam “brincando de Deus” aqui na Terra, arruinando a cabeça dos outros; e, assim, tornam-se aliados no mínimo inconscientemente do diabo, pois fazem o que ele quer. Ora, isto é assim porque o desejo do diabo é sempre alimentar o medo, não importando a qualidade do medo; posto que em Deus não há medo, pois o verdadeiro amor lança fora o medo.

Mas essas pessoas que me escreviam eram lembradas que eu não estou aqui “brincando de falar de Deus”; e que de fato sei que nós todos estaremos cara-a-cara diante do Trono; e logo! — afinal, o que são umas poucas décadas, se tanto? —; então, rapidamente pararam de conversa fiada, pois ficaram sabendo que o “buraco é eterno”.

Fobia da morte!

Sim, é ela que comanda tudo!

No entanto, Jesus veio para despojar o diabo desse poder. E, no que disse respeito a Ele, Jesus, tal poder foi e está, em-si-mesmo, despojado, conforme Paulo.

O problema é que a cristandade não entendeu a Palavra do Evangelho e nem tampouco aceitou Jesus. Então, foi criada essa coisa maluca que usa o nome de Jesus para infundir nos homens o medo que alimenta o poder do diabo; pois, ele, o diabo, come o medo da morte como prato frio, mas adora os salgadinhos feitos de culpa religiosa, e que são apimentadas pelo pânico em relação a Deus; o que significa vitória do diabo concedida a ele pela religião; posto que é a religião que mantém o diabo vivo, a culpa ressuscitada, e a lei matando a alma.

Se entendermos isto, meu Deus! Quanta coisa mudará!

O momento presente, todavia, exacerba imensamente este ‘sentir’ de morte. Afinal, conforme tenho aqui escrito, “os dias são maus”, e nos tornamos vizinhos das visões que João teve no Apocalipse, na Ilha de Patmos.

Por esta razão, agora, não somente somos atormentados pelas pulsões da morte que brotam como fontes psicológicas de natureza existencial insaciável, ainda que em sua maior parte venha do poço de nossas subjetividades, mas também, de súbito, nos vimos também abraçados pela Morte Global, e fomos avisados de que o Planeta Terra está cambaleando, cansado e abusado; e que pode vir a ter seus poderes abalados e caotizados.

Ora, a junção da fobia interior da morte individual com um cenário apocalíptico de morte global, tem produzido, e ainda produzirá, nas almas humanas, as maiores carências, fragmentações, ansiedades, perplexidades, angustias, pânicos, e pavores jamais antes sentidos por nenhum de nós.

Desse modo, mais do nunca, tem-se que andar com “o selo do Cordeiro na fronte” a fim de que não sejamos picados pelos ferrões que envenenam a alma com a ansiedade que nos faz, em fugindo da morte, cair exatamente de modo mais profundo nos braços dela.

Afinal, Jesus já destruiu aquele que tem o poder da morte, a saber: o diabo. E isto para que todos ficássemos livres da fobia da morte, que é a única comida que pode erguer o poder do diabo no coração humano, levando-nos, assim, outra vez, ao cativeiro do medo que nos move para o abismo da morte, e não para o Refúgio da Vida.

Pense, todavia, você mesmo. E sei que Deus lhe dará entendimento de tudo!

Nele, que nos livrou da angustia do tempo em face do medo da morte, e nos deu a alegria do que é eterno,


Fonte: http://caiofabio.net
Por: Caio


quinta-feira, 30 de abril de 2015

Cronologia dos Tempos do Fim

Jesus saiu do templo e, enquanto caminhava, seus discípulos aproximaram-se dele para lhe mostrar as construções do templo.

"Vocês estão vendo tudo isto? ", perguntou ele. "Eu lhes garanto que não ficará aqui pedra sobre pedra; serão todas derrubadas". No ano 70 da era Cristã, o templo foi destruído cumprindo assim a profecia do Senhor Jesus. Tendo Jesus se assentado no monte das Oliveiras, os discípulos dirigiram-se a ele em particular e disseram:

"Dize-nos, quando acontecerão essas coisas?
E qual será o sinal da tua vinda?
e do fim dos tempos? "


O princípio das dores, conforme o Senhor Jesus...

Jesus respondeu: "Cuidado, que ninguém os engane. Pois muitos virão em meu nome, dizendo: ‘Eu sou o Cristo! ’ e enganarão a muitos. Vocês ouvirão falar de guerras e rumores de guerras, mas não tenham medo. É necessário que tais coisas aconteçam, mas ainda não é o fim. Nação se levantará contra nação, e reino contra reino. Haverá fomes e terremotos em vários lugares. Tudo isso será o início das dores.


Início das Perseguições, 
a Grande Tribulação e Sinais do Fim...

"Então eles os entregarão para serem perseguidos e condenados à morte, e vocês serão odiados por todas as nações por minha causa. Naquele tempo muitos ficarão escandalizados, trairão e odiarão uns aos outros, e numerosos falsos profetas surgirão e enganarão a muitos. Devido ao aumento da maldade, o amor de muitos esfriará, mas aquele que perseverar até o fim será salvo. E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo como testemunho a todas as nações, e então virá o fim. 

"Assim, quando vocês virem ‘o sacrilégio terrível’, do qual falou o profeta Daniel, no lugar santo — quem lê, entenda — então, os que estiverem na Judéia fujam para os montes. Quem estiver no telhado de sua casa não desça para tirar dela coisa alguma. Quem estiver no campo não volte para pegar seu manto.
Como serão terríveis aqueles dias para as grávidas e para as que estiverem amamentando! Orem para que a fuga de vocês não aconteça no inverno nem no sábado. Porque haverá então grande tribulação, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem jamais haverá. Se aqueles dias não fossem abreviados, ninguém sobreviveria; mas, por causa dos eleitos, aqueles dias serão abreviados.
Se, então, alguém lhes disser: ‘Vejam, aqui está o Cristo! ’ ou: ‘Ali está ele! ’, não acreditem. Pois aparecerão falsos cristos e falsos profetas que realizarão grandes sinais e maravilhas para, se possível, enganar até os eleitos. Vejam que eu os avisei antecipadamente. "Assim, se alguém lhes disser: ‘Ele está lá, no deserto! ’, não saiam; ou: ‘Ali está ele, dentro da casa! ’, não acreditem.


Como será a Volta de Cristo?

Porque assim como o relâmpago sai do Oriente e se mostra no Ocidente, assim será a vinda do Filho do homem. Onde houver um cadáver, aí se ajuntarão os abutres. "Imediatamente após a tribulação (vejam, após a tribulação, e não antes como muitos ensinam) daqueles dias ‘o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz; as estrelas cairão do céu, e os poderes celestes serão abalados’. 

"Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem, e todas as nações da terra se lamentarão e verão o Filho do homem vindo nas nuvens do céu com poder e grande glória. Todo olho verá, assim sendo, a volta do Senhor não será oculta, secreta, às escondidas, mas conforme dito aos Galileus, da mesma forma como o viram subir Ele voltará.


O Encontro com o Senhor nos Ares, o Arrebatamento...

E ele enviará os seus anjos com grande som de trombeta, e estes reunirão os seus eleitos dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus. "Aprendam a lição da figueira: quando seus ramos se renovam e suas folhas começam a brotar, vocês sabem que o verão está próximo.
Assim também, quando virem todas estas coisas, saibam que ele está próximo, às portas. Eu lhes asseguro que não passará esta geração até que todas essas coisas aconteçam. O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras jamais passarão". "Quanto ao dia e à hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão somente o Pai. Como foi nos dias de Noé, assim também será na vinda do Filho do homem.
Pois nos dias anteriores ao dilúvio, o povo vivia comendo e bebendo, casando-se e dando-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca; e eles nada perceberam, até que veio o dilúvio e os levou a todos.


Ainda sobre o Arrebatamento...

Assim acontecerá na vinda do Filho do homem. Dois homens estarão no campo: um será levado e o outro deixado. Duas mulheres estarão trabalhando num moinho: uma será levada e a outra deixada. "Portanto, vigiem, porque vocês não sabem em que dia virá o seu Senhor.

Mas entendam isto: se o dono da casa soubesse a que hora da noite o ladrão viria, ele ficaria de guarda e não deixaria que a sua casa fosse arrombada. Assim, também vocês precisam estar preparados, porque o Filho do homem virá numa hora em que vocês menos esperam. "Quem é, pois, o servo fiel e sensato, a quem seu senhor encarrega dos de sua casa para lhes dar alimento no tempo devido? Feliz o servo a quem seu senhor encontrar fazendo assim quando voltar.

Garanto-lhes que ele o encarregará de todos os seus bens. Mas suponham que esse servo seja mau e diga a si mesmo: ‘Meu senhor se demora’, e então comece a bater em seus conservos e a comer e a beber com os beberrões. O senhor daquele servo virá num dia em que ele não o espera e numa hora que não sabe. Ele o punirá severamente e lhe dará lugar com os hipócritas, onde haverá choro e ranger de dentes".

Nova Versão Internacional


Aqui, não se trata de uma costura de vários textos bíblicos como costumam fazer em Estudos Bíblicos, trata-se do texto integral narrado pelo Senhor Jesus Cristo, conforme escreveu o evangelista Mateus. Creio eu, ser Jesus Cristo a suprema revelação do Evangelho e de tudo relacionado a ele e que tenha a ver conosco. As falas do nosso Senhor confirmam com os textos de Apocalipse, das cartas do apóstolo Paulo e inclusive, com as profecias de Daniel. 

Quem lê entenda!

quinta-feira, 5 de março de 2015

Esperança da Glória de Deus

Porque o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e então dará a cada um segundo as suas obras. Em verdade vos digo que alguns há, dos que aqui estão, que não provarão a morte até que vejam vir o Filho do homem no seu reino.

Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em particular a um alto monte, E transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele. E Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, façamos aqui três tabernáculos, um para ti, um para Moisés, e um para Elias. E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu amado Filho, em quem me comprazo; escutai-o.



E os discípulos, ouvindo isto, caíram sobre os seus rostos, e tiveram grande medo. E, aproximando-se Jesus, tocou-lhes, e disse: Levantai-vos, e não tenhais medo. E, erguendo eles os olhos, ninguém viram senão unicamente a Jesus. Mateus 16:27 - 17:8

Um dos grandes fundamentos do Caminho do discípulo é o da glória de Deus: sem glória excelsa, sem transcendência, sem certeza de que para além do imediato nos aguarda o que é pleno, total, e absoluto, nenhum discípulo terá o ânimo permanente e pela vida toda para o negar-se a si mesmo, para o tomar a sua cruz; nós somos alimentados pela glória. É por isso que Paulo diz em Romanos 05 que...

Justificados mediante a fé nós temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo a esta graça na qual estamos firmes e gloriamo-nos na esperança da glória de Deus e não somente nisto, gloriamo-nos nas próprias tribulações sabendo que a tribulação produz paciência, a paciência experiência, e a experiência esperança.

Sem que o justificado se glorie na esperança da glória de Deus, ele jamais terá energia para se gloriar nas próprias tribulações. Quem não tem essa visão transcendente não terá o poder para viver as contingências do presente. Então é: eu sei quem tu és Jesus, e porque eu sei quem tu és eu decido ser como tu e seguir-te; e eu me alimento do fato de que eu seria um dia plenamente como tu és em glória. Por isso eu me aninho no chão da terra para fazer essa viagem.


Fonte: O Caminho do Discípulo
http://www.vemevetv.com.br


quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Paulo e Sua Estranha Hermenêutica

Leitura recomendada: Salmo 19 e Romanos 10

Paulo cita o salmo 19 em relação ao fato de Deus se comunicar livremente com os seres humanos através de Sua revelação mediante Voz do Es
pírito na criação.

É privilégio humano anunciar as Boas Novas. São formosos os pés dos que carregam essa notícia da Graça de Deus pelos montes e vales do planeta.

Mas Deus não está encurralado na “boa vontade” dos humanos!

Ele está presente e não está calado!

Seu Espírito sopra onde quer e revela a Graça de Deus de modos diversos onde nunca ninguém ouviu dizer Seu Nome só-letrado.

Quem quiser me julgar equivocado Hoje, não aguardará muito para saber que não estou errado.

Dentro de poucos anos — no máximo 50 ou 60, os jovens de hoje já estarão na eternidade —, todos os que hoje me lêem ficarão sabendo que falo com a certeza de quem não duvidou jamais. E assim falo apenas porque pela Graça de Deus sei que assim é!

Será um desperdício se tiverem que esperar a eternidade para saber que aquilo que a Palavra diz é verdade!

A menos que Paulo tenha cometido “violências” contra os contextos dos textos da Escritura que usa e cita, não é possível deixar de ver que a “conclusão” incide sobre o seguinte:

1. O que a Escritura disse, é o que ela disse conforme o texto de onde a “citação” de Paulo foi “retirada” no V. Testamento.

2. O que Paulo diz acerca do que estava dito, não era uma violência e nem uma “manipulação” do texto original, mas a tranquila certeza acerca do que anunciava, sem as ginásticas dos “interpretes” autorizados pelas seitas da religião.

Se desvincularmos o texto original usado pelo apóstolo de seu aplicativo no texto escrito por ele, teremos que considerar Paulo um teólogo ruim, conforme os critérios usados para “fazer” teologia e ler a Escritura nos meios acadêmicos da cristandade.

Se usarmos os “nossos” critérios Paulo estará cometendo um crime “hermenêutico”, conforme o entendimento dos mestres da “igreja”.

Os exemplos seriam inúmeros, mas tomemos apenas o salmo 19 para iniciar um processo de angustia que estou apenas iniciando a colocar para quem ainda não virou avestruz e enfiou de vez a cabeça no buraquinho da “teologia” dos meninos nervosos e desocupados.

Os teólogos sempre lêem a citação do salmo 19 em Paulo completamente “divorciada” de seu contexto no salmo “em-si”, que fala de como o Espírito dá testemunho de Deus mediante a criação, que proclama a glória de Deus!

Além disso, também lêem o salmo em total dissociação do próprio texto em Romanos — assim como lêem o de Romanos em dissociação ao salmo 19!

No texto de Romanos a seqüência da passagem de Paulo é reforçada pelo contexto antecedente; e que nos remete também para a liberdade de Deus de se revelar aos seres humanos como bem entende.

O centro da criação é a Cruz!

Em Cristo tudo subsiste!

“Por toda a terra se faz ouvir a Sua Voz, e as Suas palavras até aos confins do mundo”.

Onde isto no leva?

Um dia desses conto a quem quiser saber. Por enquanto quero apenas estimular você a pensar honestamente por você mesmo!


Fonte: http://caiofabio.net


sábado, 24 de janeiro de 2015

Prosperidade

Jesus diz aos discípulos: “Cuidado! Fiquem de sobreaviso contra todo tipo de ganância; a vida de um homem não consiste na quantidade dos seus bens” (Lc 12:15). Este aviso deveria ser suficiente para os que enchem os templos dos pregadores da Teologia da Prosperidade, deixando-os cada vez mais ricos. Esses pregadores gostam quando suas riquezas são denunciadas na mídia, pois tal propaganda faz bem para os seus negócios. Afinal, se você for ganancioso irá querer seguir o pregador mais próspero que encontrar, não é mesmo? Na sua cabeça ele é o mais abençoado por Deus, e quanto mais rico maior a probabilidade de ele revelar o segredo de sua prosperidade.

Talvez você pergunte: “Mas o Antigo Testamento não está cheio de promessas de prosperidade para os que forem fiéis?”. Está, mas a pergunta que você deveria fazer é esta: “Por que o Antigo Testamento está cheio de promessas prosperidade e o Novo Testamento diz para nos contentarmos com o que temos?”. Você não terá qualquer dificuldade com isto se entender a verdade dispensacional. Ao dizer que Deus fará “convergir em Cristo todas as coisas, celestiais ou terrenas, na dispensação da plenitude dos tempos” (Ef 1:10), Paulo revela que existem coisas celestiais e terrenas, e há uma dispensação que chama de “plenitude dos tempos”. Um olhar atento por toda a Bíblia ajudará a detectar outras dispensações.

A palavra “dispensação” no grego tem o sentido de “administração de uma casa” e se fizéssemos um paralelo com a história do Brasil poderíamos dividi-la em diferentes dispensações, que podem ter sido tanto as diferentes formas de governo, como os diferentes planos econômicos. Deus também teve diferentes modos de agir, ou dispensações, em diferentes eras da história da humanidade. Mas aqui vou tratar apenas de duas: a dispensação da Lei, dada a Israel, e a dispensação da Graça, na qual está inserida a dispensação especial dada a Paulo revelar e que ficara em segredo nos séculos anteriores, a Igreja.

É bom entender que ao dizer “Israel” não estou me referindo aos judeus ou à nação que existe hoje na Palestina, formada por representantes das tribos de Judá e Benjamim. Refiro-me ao Israel original segundo os propósitos de Deus, composto por doze tribos em um só povo. E quando falo “Igreja”, não me refiro a algum edifício ou organização religiosa, mas ao seu significado original, que é “os chamados para fora”. Isto é, os que são chamados para fora deste mundo durante o período de rejeição de Cristo; que são habitados pelo Espírito Santo e formam um só corpo, do qual Cristo é a cabeça no céu. Na Bíblia “igreja” pode referir-se tanto a esse conjunto como à representação dele, quando dois ou três estão reunidos ao nome de Jesus.

Fonte: http/3minutos.com

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

O que a Bíblia diz Sobre: Reino de Deus

Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos? Porque todas estas coisas os gentios procuram. Decerto vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas; Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Jesus Cristo, em Mateus 6:31-33.

O texto narrado pelo nosso Senhor Jesus Cristo fala da solicitude da vida terrena, da inquietação humana atrás do comer, do beber e do vestir, é óbvio. Mesmo assim, a grande maioria daqueles que buscam na Bíblia ensinos para aplicação em sua vida, e também (e principalmente) daqueles que usam a Bíblia como meio para angariar recursos para si mesmo, esses costumam mudar totalmente o sentido de afirmações simples como essa onde o nosso Senhor afirma: buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas.

A primeira coisa que se entende erradamente é que o Reino de Deus seria a religião (e não é) humana, seja qual for, ou seja, para você buscar o Reino de Deus você precisa buscar uma religião, filiar-se a ela, visitar com uma grande frequência, rezar a cartilha (liturgia) que ela oferece (impõe) ou repetí-la como papagaio, ao contrário será considerado um ímpio, desviado, ou um rebelde.

Para esses que assim ensinam, o significado de Reino de Deus não tem nada a ver com o que o apóstolo Paulo nos ensina dizendo que o reino consiste em justiça, paz e alegria no Espírito Santo, o mesmo também afirma, aquele que serve a Cristo desta forma é agradável a Deus e aprovado pelos homens. Para os discípulos dos fariseus e para os próprios fariseus modernos, reino de Deus é justamente aquilo condenado pelo Senhor Jesus, dar o dízimo de tudo e negligenciar (desprezar) as coisas mais importantes, o juízo, a misericórdia e a fé. Ai de vós é o que Cristo adverte!

Mas, para que dar ênfase maior naquilo que Jesus destaca? Isso afetaria profundamente o bolso daqueles que fazem do Evangelho um negócio. 

A outra coisa que tem ganhado grandes espaços no meio religioso, e principalmente gospel, é o todas essas coisas, que virou segundo teologia da prosperidade todas as coisas, é como se o Senhor Jesus estivesse fazendo uma promessa de grandes riquezas para aqueles que buscam o reino em primeiro lugar, buscam em primeiro o reino e todas as coisas vos serão dadas, tudo que você quiser será seu! Essa é a mensagem passada pelos grandes pregadores de púlpito e pelo artistas de TV que usam a Bíblia: venham, ofertem, deem o dízimo, retirem suas primícias, e vocês serão abençoados com muita prosperidade! Isso mesmo, a avareza é um dos grandes atrativos para os modernos "seguidores" de "jesus".

O texto é bem claro, todas essas coisas e não todas as coisas! Compreende? Quando eu afirmo todas essas coisas, eu preciso também dizer de que coisa estou falando... E de que Cristo estava falando? De emprego bom? De casa na praia? De carro importado? Ou de um apartamento chique em um capital turística? 

O Senhor Jesus estava falando de coisas básicas para o nosso sustento, enquanto homens mortais: comida (o que comeremos), bebida (o que beberemos) e roupas (com que nos vestiremos). Exatamente isso, comida, bebida e roupas, o texto fala do básico e é necessário muita distorção para transformar essas afirmações em sustento para "teologia da prosperidade", é muito descaramento, e o povo abraça com todas as forças, afinal, sou atraído pela minha ganância. É como se dissessem: se esse é o segredo do sucesso então eu quero!

Quando lemos a Bíblia devemos ter o cuidado de no mínimo ler o contexto para não cometermos o erro da distorção, e esse contexto fala do básico, da preocupação do homem com o que comer, com o que beber, com o que vestir, e o Senhor Jesus cita os pássaros como exemplo, cita as flores com sua beleza... Eu recomendo uma paciente leitura no capítulo inteiro, não isolem textos que precisam de contexto.

O Reino de Deus em Cristo Jesus é como o monte Sião, inabalável, firme, pois nos faz confiar em algo transcendente, não em nós mesmos, e nos transforma de dentro para fora e não o oposto. Ter o Reino de Deus, pertencer ao Reino de Deus, herdar o Reino de Deus é submeter-se ao Rei desse reinado, Cristo Jesus, deixando que Ele governe, oriente, nos ensine como viver, como agir... Jesus Cristo é esse Rei, deixe que Ele guie seus passos, guie sua vida!


Portanto, já que estamos recebendo um Reino inabalável (no coração), sejamos agradecidos e, assim, adoremos a Deus de modo aceitável, com reverência e temor. 
Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus.
Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. 
Hebreus 12:28Filipenses 4:6-8




terça-feira, 20 de janeiro de 2015

O que a Bíblia diz Sobre: Línguas Estranhas

Recentemente presenciei um grande debate entre dois irmãos de uma denominação pentecostal, quase sai faísca, um dizia que há entre os "crentes" também a língua dos anjos, e que isso é um dom dado por Deus, outro questionava que se todos (que vivemos na mesma região) falamos o mesmo idioma, porque Deus iria colocar alguém para falar uma linguagem celestial?!
E assim prosseguiu a discussão, parece que todos discordaram daquele que dizia que tudo isso é mentira - e que as igrejas precisavam parar de ficar inventando mentiras - até oraram por esse irmão! Como se ele estivesse possuído por algum espírito de incredulidade, eu particularmente lembrei dos fariseus acusando o Senhor Jesus de possuir demônio, é triste, e chega até a ser cômico isso em alguns momentos, mas essa é nossa realidade.
Pesquisando na Bíblia encontrei várias passagens sobre o assunto, mas, quero deixar aqui um comentário desses versículos feito por outra pessoa, que não eu, e faço dessas as minhas palavras:

A história da "língua dos anjos" é uma das histórias mais mal contadas da cristandade. Depois que Deus causou a confusão de línguas em Babel, para que o homem parasse de se gloriar de sua própria capacidade, o pentecostalismo acabou emprestando a glossolalia, um fenômeno também tratado pela psiquiatria. E acabaram se gloriando justamente daquilo que Deus fez para que não se gloriarem: falar em muitas línguas.

Como consequência, em alguns grupos cristãos aqueles que "não conseguem" falar "línguas estranhas" ou a "língua dos anjos" são vistos como cristãos de segunda categoria, pessoas que não têm o Espírito Santo. Oras,"se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dEle"! Rm 8:9

Para entender a questão de línguas, é preciso voltarmos ao Éden. Lá havia uma língua só, e com ela encontramos Adão e Eva se comunicando entre si, e falando com Deus e com Satanás na forma de serpente. Deus e Satanás também se comunicavam com Adão e Eva de um modo que eles se entendiam, portanto não havia ali necessidade de intérpretes.

Depois de Babel as pessoas precisariam aprender diferentes línguas se quisessem se comunicar entre si. Mesmo assim o homem continuou se comunicando com Deus sem precisar de intérpretes. E Deus e os anjos continuaram falando aos homens em diversas ocasiões sem tradução simultânea. Ou seja, as diferentes línguas são um problema para quem vive no mundo material, não no espiritual. São um problema de comunicação entre homens, não entre o homem e Deus ou anjos.

No dia de Pentecostes Deus inverteu o que fez em Babel para mostrar que agora queria novamente que Seu povo pudesse se entender. Os discípulos, cheios do Espírito Santo, falaram em diferentes línguas, e judeus de várias nações os ouviram falar cada um em sua própria língua. Apesar de ter sido algo miraculoso, obviamente não há ali qualquer menção de um idioma angelical, pois fica claro tratar-se de idiomas humanos e há até uma lista das regiões onde esses idiomas eram falados. At 2

De onde então o pentecostalismo tirou essa ideia, de que alguém poderia falar a língua dos anjos? De 1 Co 13:1 "Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine". O problema é que Paulo não está dizendo ser capaz de falar a língua dos anjos. Ele está usando uma figura de linguagem e fica fácil entender isso se lermos os "ainda que" usados por ele no texto:

"Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos..."
"Ainda que tivesse o dom de profecia..."
"Ainda que conhecesse todos os mistérios e toda a ciência..."
"Ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse montes..."
"Ainda que distribuísse toda a minha fortuna para o sustento dos pobres..."
"Ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado..."

O foco de Paulo não está nas coisas que ele supostamente seria capaz de fazer, mas no fato de que de nada adiantaria fazer tudo isso se não tivesse amor. Ao focar na "língua dos anjos" o pentecostalismo perde o foco totalmente, como a criança que ganha um brinquedo de aniversário e prefere brincar com a caixa.

Se adotarmos o mesmo princípio usado pelo pentecostalismo para a interpretação do texto, seremos obrigados a admitir que Paulo era um super-herói digno dos gibis: Além de falar a língua dos anjos, ele era capaz de falar todas as línguas dos homens (6.912 idiomas já foram identificados até hoje), tinha o dom da profecia, conhecia todos os mistérios e toda a ciência, tinha fé capaz de transportar montes, era bilionário e filantropo e pretendia ser cremado, talvez ainda vivo.

Absurdo, não é mesmo? Eu também acho. Mas alguém poderá correr apontar outra passagem: 1 Co 14:2 "Porque o que fala em língua desconhecida não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala mistérios". Bem, aqui não diz nada de língua dos anjos, mas de um idioma estrangeiro e desconhecido dos presentes.

Parafraseando o versículo, o sentido seria: "Porque o que fala chinês entre brasileiros, não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala mistérios". É óbvio que eu não entenderia um irmão da China orando em chinês ao meu lado, e teria de admitir que aquilo tudo é um mistério para mim e ele não está conversando comigo, mas com Deus.

A passagem continua com Paulo explicando que "o que fala em língua desconhecida edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja". O que Paulo quer dizer? Que falar em um idioma estrangeiro e desconhecido aos outros é algo maravilhoso? Não! Ele está dizendo exatamente o contrário. É algo que chega a ser egoísta quando é feito na congregação, pois não edifica a ninguém senão ao que fala. Ele segue mostrando que profetizar, isto é, falar das coisas de Deus e da Sua Palavra em uma língua inteligível, é algo muito melhor e superior ao balbuciar extático numa língua estrangeira.

"A não ser que também interprete para que a igreja receba edificação",continua Paulo, mostrando a inutilidade de se falar em uma língua desconhecida entre irmãos sem um intérprete. Se você já participou de uma palestra em uma língua estrangeira que você não entende, vai reconhecer que foi pura perda de tempo. É por isso que Paulo continua falando da falta de proveito de se falar numa língua estrangeira que ninguém entende, chamando a isso até de um colóquio entre bárbaros! (1 Co 14:11). Você não iria querer ser um deles, não é mesmo? "Se eu ignorar o sentido da voz, serei bárbaro para aquele a quem falo, e o que fala será bárbaro para mim" 1 Co 14:11. Bárbaro aí tem o sentido de estrangeiro, não de selvagem.

Paulo termina com um golpe de misericórdia na questão, para deixar muito claro a bobagem daqueles que se gloriam em falar numa língua que ninguém entende: "Dou graças ao meu Deus, porque falo mais línguas do que vós todos [sim, Paulo era poliglota porque estudou muitas línguas]. Todavia eu antes quero falar na igreja cinco palavras na minha própria inteligência, para que possa também instruir os outros, do que dez mil palavras em língua desconhecida. Irmãos, não sejais meninos no entendimento" 1Co 14:18-20 Esta última expressão de Paulo em linguagem de hoje ficaria assim:"Ô, gente! Deixem de agir como crianças!"

Mas veja que em nenhum momento o assunto ali é alguma língua angelical, mas idiomas humanos. É preciso distorcer muito o texto para acreditar em outra coisa. Neste momento alguém irá querer correr para 2 Co 12:4: "Foi arrebatado ao paraíso; e ouviu palavras inefáveis, que ao homem não é lícito falar". Bem, se este versículo estiver falando de alguma língua angelical, então fica muito claro que o homem está proibido de falar palavras nessa tal língua: "ao homem não é lícito falar".

Será que deixei passar alguma passagem de uma suposta língua angelical? Talvez esta: Rom 8:26 "E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis. E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do Espírito; e é ele que segundo Deus intercede pelos santos". Bem, entendo que aqui não fala de uma língua, mas de intenções do Espírito em nós. E esses gemidos não são nossos, mas do Espírito.

Diante de tudo isso, eu perguntaria: Que vantagem alguém teria por falar uma língua de anjos? Primeiro, em nenhum lugar somos encorajados a nos comunicarmos com anjos, mas diretamente ao Pai e ao Filho. Perceba que nem mesmo encontramos alguém na Bíblia falando ao Espírito Santo em oração, mas apenas a Deus, o Pai, e a Jesus, o Filho.

Portanto, se já tenho acesso a Deus Pai e a Deus Filho para minhas petições, porque iria querer falar com anjos em um idioma que nem eu entenderia? Que utilidade isso teria para o anjo, encontrar um ser humano falando coisas que nem sabe o que significam? Se alguém pretende se comunicar dizendo coisas que não sabe o que significam, isso não seria comunicação coisa nenhuma. Qual a utilidade de falar uma língua que nem eu e nem ninguém entende, senão de querer me exibir? E se falasse a pretexto de falar com Deus ou com anjos, por que eu precisaria de tal idioma se nunca encontramos Deus ou os anjos falando com humanos em outra língua que não seja a da pessoa envolvida na conversa?

Mesmo que se alegasse a possibilidade de se falar uma língua dos anjos nessas manifestações de histeria coletiva que vemos em algumas igrejas pentecostais, ainda assim essas pessoas não estariam cumprindo a ordem clara que é dada na Palavra de Deus:
Se, porém, alguém falar em língua, devem falar dois, no máximo três, e alguém deve interpretar. Se não houver intérprete, fique calado na igreja, falando consigo mesmo e com Deus. 1 Coríntios 14:27-28
Agora ninguém poderá dar a desculpa de que não viu estas instruções claras na Palavra de Deus. Mesmo assim, aposto um doce como na igreja onde você congrega todas estas regras são desrespeitadas quando começam a falar em línguas estranhas.


Por Mário Persona
Fonte: http://www.respondi.com.br




sábado, 17 de janeiro de 2015

Os Perdidos que Sabem ou Quase Sabem


Nas parábolas de Lucas 15 e 16 Jesus descreveu em cada uma delas muitos ângulos diferentes da condição humana em sua perdição, tanto quanto também expressou o modo redentivo do Pai agir em relação á alienação humana em cada um desses casos.

Inicialmente temos a Ovelha Perdida. É o ser humano que se atabalhoou no caminho e perdeu a direção, o sentido da vida; ou seja: o caminho do Pastor. Nesse caso, não se trata de rebeldia, mas de distração e tolice; o que frequentemente faz com que homens/ovelhas venham a alienar-se da vereda, do passo, do sentido do Evangelho, da obediência a Jesus; e, também, do vínculo fraterno/humano tão útil a manter-nos andando [...] tendo uns aos outros como admoestadores na caminhada. Trata-se, portanto, da distração que gera o desgarrar fraterno e a comunhão; e isso por razões diversas, muitas delas vinculadas à perda do foco em razão de relacionamentos sem vínculo com a fraternidade da fé; ou, também, pelo envolvimento excessivo com companhias que nos fazem abandonar o interesse pela Palavra e pela comunhão humana em torno da Palavra da fé.

Então, temos a Dracma Perdida. Em tal caso, na maioria das vezes, tem-se a alma humana que se perde em estado de alienação de si mesma, inconscientemente; posto que a dracma, pela sua própria natureza, tenha se “perdido dentro da casa”; e isto por não se conhecer, por não saber de si mesma... É o caso dos que têm grande valor pessoal, mas que desconhecem o significado de sua própria existência; os quais acabam ficando jogados dentro do ambiente familiar da fé, mas sem que se saiba de seu estado de perdição pessoal; e, semelhantemente à inconsciência da “dracma”, tal pessoa não se sabe perdida, posto que não reflita sobre seu próprio estado em razão da inconsciência espiritual. Em geral isto acontece muito com “crentes e seus filhos”; ou seja: com os que se habituaram à “religião como casa”; os quais, depois de um tempo, desaparecem em seu significado espiritual diante de Deus pela impressão de “pertencimento” ao ambiente da “casa”.

Tem-se, então, o Filho Pródigo. Ora, esse tal é aquele que se rebelou contra o amor do Pai, e julgou na sua adolescência espiritual que viver com o Pai é equivalente a “limites e castrações”. Trata-se daquele que se vai por deliberação, que se aliena com a sensação de esperteza, que se distancia a fim de “viver sua liberdade” como expressão de libertinagem contra o amor santo.

Depois aparece o Irmão Mais Velho. Sim, aquele perdido que pensa que está dentro da vontade de Deus pelos seus atos de obediência forçada e legalista, mas que nunca teve vida ou intimidade com o Pai; sendo ele próprio apenas um pecador que habita as proximidades [...], embora sua alma invejosa viaje longe do coração de Deus; ainda que, ele mesmo, jamais tenha a coragem de estabelecer o que habita seu coração como decisão de comportamento. Assim, torna-se magoado, judicioso e extremamente perdido do amor do Pai, especialmente pela sua raiva dos pecadores “sinceros na sua rebelião assumida”.

Por último, tem-se aquele que se dedica aos negócios do reino, mas que é Um Administrador Infiel. Estes equivalem aos pastores, sacerdotes e agentes supostamente explícitos do reino, mas que perderam a fidelidade, e, assim, tornaram-se ladrões e enganadores, fazendo do reino um “negócio” pessoal; e, portanto, explorando o povo e defraudando o Evangelho. Sim; são os pecadores malandros; os quais esquecem que haverá o dia do acerto de contas; embora, eles mesmos, pelo vício administrativo e mistrativo [...] pensem estarem para além do perigo, julgando que exista uma dependência de Deus em relação a eles [...] — portanto, criando tal engano em suas mentes uma espécie de permissão para o ágio, para o adicional de gestão, para a exploração como “direito”; até que chega dia...

Para cada um desses “perdidos” o tratamento de Deus é diferente.

A Ovelha Perdida é “procurada”, pois, perdeu-se pela tolice e pela imaturidade.

A Dracma Perdida precisa ser buscada, posto que não tenha autodeterminação para achar-se.

O Filho Pródigo tem que arrebentar-se antes de tudo [...]; pois, sem que sofra a falência, jamaiscairá em si e voltará; e mais: ele tem que voltar boa parte do caminho sozinho.

O Irmão Mais Velho poderá ser salvo pelo ciúme da Graça; sim, esta será a sua melhor chance; isso se ele aceitar seu estado de perdição [...] embora enganado pela falsa ideia da salvação como profissão e gestão espiritual, moral e legal. Do contrário, morrerá na casa do Pai sem conhecer a Sua Graça jamais.

O Administrador Infiel somente é salvo pela vergonha e pela possibilidade da revelação pública de seu estado de falsidade e infidelidade. São aqueles que somente são salvos pelo escândalo de suas vidas.

Concluo perguntando:

Quem é você em relação aos arquétipos acima mencionados?

A Ovelha Perdida se afastou alienadamente do caminho e o Filho Pródigo deliberou tal ato em estado de revolta.

Os demais [...], a Dracma, o Pródigo, o Irmão Mais Velho e o Administrador Infiel [...], não foram para “longe” de nada; perderam-se dentro da casa; sim, perderam-se sem expressão notória de seus estados de alienação.

É sutil assim o caminho da perdição de quem se julga “pertencendo”!

A Ovelha tinha Pastor...

A Dracma tinha uma dona que a ela atribuía grande valor [...], mas a Dracma existia em estado de inconsciência no ambiente de sua proprietária...

O Pródigo sabia que tinha um Pai bom...

O Mais Velho tinha Pai, mas vivia como um órfão amargurado...

O Administrador Infiel nunca fora a lugar algum, mas jamais se entregará fielmente a nada...

Assim, vemos que tolice/ingênua, alienação, rebeldia, raiva invejosa, malandragem e perspectiva de controle — habitam os casos clássicos de perdição da alma no ambiente do convívio com a Palavra e com o Santo.

Olhe para você mesmo e pergunte-se:
Quem sou eu?


Fonte: http://caiofabio.net




sábado, 27 de dezembro de 2014

A Fé que Agrada

Muitos continuam achando que receberão aprovação do nosso Pai celeste através da prática daquilo que está na Lei... O espírito do engano paira sobre as igrejas e muitos vivem na ilusão das ofertas, dos sacrifícios, do guardar o sábado, de usar ou deixar de usar determinada roupa, ou até mesmo do dizer não a certos tipos de adereços, sim, adereços, e aí se incluem uma série de coisas como colar, anel, relógio, batom, enfim, é uma enorme coleção de práticas que acabam confundindo muitos crentes.

Afinal, posso ou não usar jóias? Posso ou não usar bermuda/calça? Devo ou não pagar dízimo? E quanto ao sábado, o que fazer? Tenho que fazer sacrifícios como antigamente para tirar meus pecados?

O apóstolo Paulo faz uma pergunta interessante aos Gálatas: Gostaria de saber apenas uma coisa, foi pela prática da lei que vocês receberam o Espírito, ou pela fé naquilo que ouviram? (Gl 3:2) - Ao analisarmos este verso, percebemos que a única maneira do homem se reconciliar com Deus é através da fé e não pela prática da lei; O Espírito Santo repete o pensamento em Hebreus 11:6 - Ora, sem fé é impossível agradar a Deus, pois é necessário que aquele que dele se aproxima creia que Ele existe, e que é recompensador daqueles que o buscam. 

Ora, está evidente que a fé é suficiente para agradar a Deus, a fé verdadeira que transforma o nosso coração fazendo-nos amar a Deus como ele mesmo pede, e não por aparências, pois ela muda o nosso pensar, e sem ela é impossível agradar verdadeiramente o Criador. Em outro versículo lemos - Já os que são pela prática da lei estão debaixo da maldição, pois está escrito, maldito toque aquele que não persiste em praticar todas as coisas escritas no livro da lei (Gl 3:10) - Ao afirmar isso o apóstolo Paulo não está inibindo a lei, o que ele está afirmando é que se tivermos que viver por ela devemos praticar todos os mandamentos, e isso inclui mais de 600 ordenanças, se deixarmos apenas "um" de fora seremos condenados.

Ele vai mais a fundo no versículo 4, do capítulo 5 da carta aos Gálatas, e diz - Vocês que procuram ser justificados pela lei, separaram-se de Cristo; caíram da graça - observem irmãos o que afirma-se aqui, quem tenta ser justificado pela prática da lei está separado de Cristo; quando nos julgamos justos por praticarmos a lei estamos dispensando o sacrifício do cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, estamos dando as costas para o sacrifício de Cristo, e isso nos leva para um caminho escuro e cheio de armadilhas.

Que sejamos livres, mas, livres para fazer a vontade de Deus em fé - e não a vontade de homens! Livres para viver pela graça, mas isso não tem nada a ver com libertinagem. Vejam: Irmãos, vocês foram chamados para a liberdade. Mas não usem a liberdade para dar ocasião à vontade da carne; pelo contrário, sirvam uns aos outros mediante o amor (Gl 5:13) - muitas pessoas confundem vícios da carne com liberdade, acham que fazer o que bem entendem significa "ser livre", quando na realidade estão presos às próprias paixões, totalmente acorrentados pelos vícios.

Um outro fato interessante é o correr atrás das bênçãos terrenas, das glórias deste mundo, das prosperidades como promessa de Deus. Será se isso alegra a Deus? Esse "ir" para ser abençoado terrenalmente agrada aos olhos do nosso Senhor? Mas afinal, quem não quer ser rico? O culto a mamon é moda agora nas "igrejas", enquanto o negue-se a si mesmo, e isso inclui negar a ganância, e o conformar-se com o que tem, virou heresia ou sinônimo de irmãos que estão em pecado. Está escrito - Quem semeia para a sua carne, da carne colherá destruição; mas quem semeia para o espírito, do Espírito colherá a vida eterna (Gl 6:8) - Percebem? O texto fala de destruição, não de bênção, destruição é treva, é morte, é tudo que o inimigo quer, que nos percamos com as glórias terrenas.

Não estou afirmando que devemos virar mendigos, ou deixar de trabalhar, não é isso, mas devemos parar de agir assim, aliás, devemos parar de praticar essa fé baseada na ganância: ah, vou ofertar porque Deus vai me abençoar "para eu" ganhar mais; vou fazer porque vão "me aplaudir"; vou dizimar porque Deus será "obrigado" a me "fazer próspero";

Nossa, quanta cegueira espiritual e mediocridade. Quem semeia para a carne colhe destruição, mas quem semeia em Cristo colhe a vida eterna. Quer fazer barganha com Deus? Se sua resposta é positiva, desculpa-me a sinceridade, acho que está vivendo (espiritualmente) na era errada, não na graça!

Graça é favor imerecido, a alguém não capacitado pelos próprios méritos, mas simplesmente por Cristo... Graça é descanso no espírito, é consolo para a alma, pois em Cristo - Deus estava reconciliando consigo o mundo, não lançando em conta os pecados dos homens - 2 Coríntios 5:19
- Se faço alguma coisa é apenas um reflexo daquilo que já recebi, é também por gratidão e não por ganância.




sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

O que a Bíblia diz sobre: Dízimos

Um "pastor" pergunta no programa a Bíblia Responderá:
A Bíblia fala em Malaquias 3:10 que nós devemos trazer os dízimos e ofertas a casa do Senhor; e que por nossa causa ele repreenderia o devorador e perguntaram para Deus em que o povo tava roubando e Deus falou, olha a nação toda me rouba nos dízimos e nas ofertas e por isso a nação é amaldiçoada. Há uma certa denominação neo pentecostal que prega que devemos dar o dízimo e que além do dízimo devemos fazer sacrifícios, pois se queremos algo de Deus, devemos fazer um sacrifício para Ele pedindo aquilo que queremos e que Deus estaria numa condição de "obrigado" a fazer aquilo que queremos. Como funciona isso: qual a diferença entre o velho e o novo? Se há algum novo mandamento? E o que deve ser obedecido no velho e deve ser obedecido no novo?
Resposta:

Vamos ler Malaquias 3:8-10 - Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, sim, toda esta nação. Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes.

Para quem Deus está falando essas coisas? Para quem Deus está falando isso? Para Israel, Malaquias 4:4 Lembrai-vos da lei de Moisés, meu servo, que lhe mandei em Horebe para todo o Israel, a saber, estatutos e juízos. Uma dessas ordenanças é o dízimo, é o pagamento do dízimo. Agora eu pergunto a vocês - no texto inicial de Malaquias 3:8 até 10 com quem Deus está falando? Israel, correto? Não, não e não! Releia o texto por favor, com calma... vai perceber que Deus está falando com os Israelitas que não estão pagando o dízimo. Pois é uma lei para os Israelitas pagar o dízimo à tribo de Levi, entretanto haviam aqueles que estavam na nação de Israel que não estavam pagando o dízimo, não estavam dando o dízimo. Por isso Deus diz a eles, trazei todos os dízimo a casa do tesouro, portanto, esses roubadores, esses ladrões são os israelitas que não estavam levando os dízimos a casa do tesouro aos Levitas.

Entretanto, quem são os que pagam o dízimo? Vamos ler Mateus 23:23, o que disse Jesus - Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas. 

Nesse versículo o Senhor Jesus Cristo está pedindo dízimo? Não, absolutamente não. Porque os escribas e fariseus dais, ai de vós escribas e fariseus hipócritas porque dais. Este pronunciamento do Senhor Jesus não é um mandamento, Cristo não está dando um mandamento, o que ele faz é repreender aos fariseus e escribas hipócritas que estão dando o dízimo, eles estão pagando o dízimo, e estão negligenciando os aspectos de maior importância concernentes a lei, a justiça, a misericórdia e a fé, eles estão sendo negligentes nesse aspecto. Portanto vocês não podem usar este versículo para sustentar o vício caprichoso dos auto-denominados pastores, especialmente aqui do Brasil, que utilizam este versículo para sustentar essa pedição de dízimo, toda hora pedindo dízimo e usando esse versículo sustentando a teoria do dízimo deles, este versículo não pode ser utilizado para manter o processo do dízimo, isso não pode ser baseado nesse versículo.

Dar dízimo é parte da Lei de Moisés destinado aos Israelitas. Na era cristã estamos nós sob a Lei de Moisés? Vamos ler Atos 13:39 - E de tudo o que, pela lei de Moisés, não pudestes ser justificados, por ele é justificado todo aquele que crê. Por Cristo é justificado todo aquele que crê, portanto na era de Cristo você não pode ser justificado pela prática da Lei de Moisés, na era de Cristo é crer verdadeiramente em Cristo. Pois você não pode ser justificado pela Lei de Moisés no tempo de Cristo!

Vamos ler Hebreus 7:12 - Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei. Necessariamente, portanto existe uma mudança na lei. E que sacerdócio é esse que foi mudado?  Vamos ler Hebreus 7:5 - E os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm ordem, segundo a lei, de tomar o dízimo do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham saído dos lombos de Abraão. Ponto final nessa questão, para começar: será que algum desses pastores que cobram dízimos é sacerdote Levita? Será que eles podem provar para você e para mim, ou para qualquer um de nós que eles são sacerdotes da casa de Levi?

Eu desafio a todos os pastores aqui do Brasil a provar para mim que eles pertencem ao sacerdócio Levita! E depois que eles provarem aí sim podem coletar o dízimo!

Entretanto eles não podem provar! Por que? Alegando que são cristãos vocês não tem como provar que são sacerdotes Levitas! Por que? Porque Cristo, o nosso líder, não é sacerdote Levita! Por que? Hebreus 7:14 - Visto ser manifesto que nosso Senhor procedeu de Judá, e concernente a essa tribo nunca Moisés falou de sacerdócio. Amém?

São 12 as tribos de Israel, e uma dessas tribos é a tribo de Judá, de onde veio o Senhor Jesus Cristo; Ele não veio da tribo de Levi! Como então esses "pastores" do Brasil são duas caras? Por que? Porque se você alega que é cristão então você não está servindo ao sacerdócio Levita, pois o Senhor Jesus Cristo veio da tribo de Judá e não da tribo de Levi, tribo da qual Moisés nada falou a cerca de sacerdotes, ou seja, não há sacerdotes na tribo de Judá.

Para você querer provar que é sacerdote Levita e ter o direito de coletar dízimo, então você tem que rejeitar o título de Cristão! Ai dos "pastores" do Brasil! Ai dos "pastores".

Fonte: http://ocaminhoantigo.tv

A cada distorção do Evangelho que ouço sendo dita para 20 pessoas, sinto-me motivado a compartilhar a verdade de Cristo com pelo menos 200! Ou você ler a Bíblia a partir do Senhor Jesus Cristo, e com os olhos do Senhor Jesus, ou estará sujeito aos mesmos erros e manipulações doutrinárias ensinadas na religião de um modo geral. Com carinho e em Cristo Jesus nosso Senhor, irmão Braz!


domingo, 7 de dezembro de 2014

O que a Bíblia diz sobre: Levitas

Todos vocês são filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus, pois os que em Cristo foram batizados, de Cristo se revestiram... "apóstolo Paulo"
Levita é uma derivação do nome Levi (que quer dizer união) e segundo o livro de Gênesis é o nome do terceiro filho de Jacó com Lia, e que mais tarde seria o fundador da tribo de Levi. Então em suma, um levita é alguém descendente da tribo de Levi.

Interessante observar que essa tribo era encarregada de alguns serviços do Tabernáculo (religiosos). Alguns Levitas eram sacerdotes, como os da tribo de Aarão por exemplo, e cuidavam do Tabernáculo e de seus utensílios, inclusive carregando tudo durante a peregrinação pelo deserto. Outros eram responsáveis pelas músicas e instrumentos musicais, outros ainda eram porteiros, guardas, padeiros, enfim, eram todos aqueles que exerciam alguma atividade ligada ao culto.


É bom sabermos que essa tribo era a única de Israel que não tinha herança, que não possuía terras de fato como proprietários, e assim sendo, deveriam ser ajudados pelas demais tribos: é aí que entra o dízimo. Como as demais tribos tinham posses e riquezas, dizimavam parte do que possuíam para sustento dos Levitas, dos órfãos e das viúvas. O dízimo também era usado para manutenção dos sacrifícios feitos no templo, através de animais e cereais.

Ainda sobre essa tribo, aliás, sobre esse povo... Levita não é cantor gospel como muitos pensam, Levita é um dos povos dentre as doze tribos descendentes de Jacó (Israel). Levita não é aquele que recebe glórias para si mesmo, foi um servo a seu tempo quando o culto ao divino ainda dependia de local, de templos* e de sacrifícios.

Na Bíblia, mais especificamente no Novo Testamento encontramos 4 citações aos levitas, a primeira em Lucas, na história do bom samaritano, onde o levita ver o homem caído e passa por longe; a segunda em João, onde os judeus mandam sacerdotes e levitas para interrogar João Batista a respeito de sua identidade; a terceira fala do apóstolo Barnabé, levita natural de Chipre, que vende uma propriedade e leva o dinheiro aos demais apóstolos...

A última referência em Hebreus fala que em um primeiro momento (na lei), recebiam dízimos homens mortais (os levitas), também fala da fragilidade desse sacerdócio e da necessidade de um outro, proveniente de outra tribo, da qual ninguém jamais havia servido diante do altar, pois é evidente que o nosso Senhor descente da tribo de Judá.

Hoje tudo isso pouco importa, e os que furtam para si, o nome de levita, ou mesmo suas funções... Por eles só lamento - vivem um atraso espiritual de 2 mil anos! Pois, conforme Paulo afirma aos Gálatas, hoje...

...Não há judeu nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher; pois todos são um em Cristo Jesus. E, se vocês são de Cristo, são descendência de Abraão e herdeiros segundo a promessa.

sábado, 6 de dezembro de 2014

O que a Bíblia diz sobre: Mentira

Se Deus fosse o vosso Pai, certamente me amaríeis, pois que eu saí, e vim de Deus; não vim de mim mesmo, mas ele me enviou. Por que não entendeis a minha linguagem? Por não poderdes ouvir a minha palavra. 
Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira.
Mas, porque vos digo a verdade, não me credes. "Jesus Cristo".

No contexto dessa passagem, Jesus estava no meio de uma discussão com os religiosos, onde estes últimos alegam serem filhos de Abraão, e o Senhor Jesus afirma categoricamente que são filhos do diabo, e só querem fazer os desejos de seu pai.

Por incrível que pareça a religião humana vem mentindo para o homem ao longo dos milênios, a respeito do Criador, a respeito da salvação, a respeito da vida, sempre por motivos egoístas e/ou vaidade. Assim como nos dias atuais os homens vistos como intérpretes da Bíblia, ou ainda, como sacerdotes do Altíssimo, sempre, sempre, sempre, distorceram a verdade, maquiaram, manipularam, ocultaram, mas por que?

Mais uma vez a Bíblia responde:
A verdade é que o mistério da iniqüidade já está em ação, restando apenas que seja afastado aquele que agora o detém. Então será revelado o perverso, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro de sua boca e destruirá pela manifestação de sua vinda. A vinda desse perverso é segundo a ação de Satanás, com todo o poder, com sinais e com maravilhas enganadoras. Ele fará uso de todas as formas de engano da injustiça para os que estão perecendo, porquanto rejeitaram o amor à verdade que os poderia salvar. Por essa razão Deus lhes envia um poder sedutor, a fim de que creiam na mentira, e sejam condenados todos os que não creram na verdade, mas tiveram prazer na injustiça. "Paulo aos Tessalonicenses"

Toda vez que afirmo que minha salvação depende de outra coisa senão Cristo Jesus, o enviado do Criador, me torno mentiroso; toda vez que declaro não cometer pecado sou mentiroso, e a verdade de Deus não está em mim; toda vez que pressiono alguém a não fazer aquilo que faço, também me torno mentiroso, e mais que isso - hipócrita! Toda vez que alego possuir aquilo que ainda não tenho, é por que sou mentiroso; quando afirmo acreditar ou até mesmo quando pratico aquilo em que a minha consciência reprova, minto para mim mesmo, além de mentir para os outros. Nossa, existem tantas formas de mentir, quem está isento disso?



O sábio afirma no livro dos Provérbios que a falsa testemunha não ficará impune e o que respira mentiras não escapará. O mesmo também afirma que o justo odeia a palavra de mentira, mas o ímpio faz vergonha e se confunde. O profeta Jeremias diz que zombará cada um do seu próximo, e não falam a verdade; ensinam a sua língua a falar a mentira, andam-se cansando em proceder perversamente.

Conforme escreveu o profeta Isaías, aos bêbados que ministram e aos zombadores que dominam com a mentira, esta é a palavra do Senhor:

Vocês se vangloriam, dizendo: "Fizemos um pacto com a morte, com a sepultura fizemos um acordo. Quando vier a calamidade destruidora, não nos atingirá, pois da mentira fizemos o nosso refúgio e na falsidade temos o nosso esconderijo". Por isso diz o Soberano Senhor: "Eis que ponho em Sião uma pedra, uma pedra já experimentada, uma preciosa pedra angular para alicerce seguro; aquele que confia, jamais será abalado.

A verdade pode até doer, mas é libertadora - por outro lado, a mentira escraviza a alma, escraviza o corpo, prende o espírito humano numa cadeia escura e silenciosa!

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

24 - Evangelho consciência

A maioria dos cristãos que tentam ser sinceros na sua fé, convive com uma mania de querer julgar todas as coisas: isso é pecado? isso não é pecado? e aquilo, será se é pecado?
E dessa forma, transformam o Evangelho de Cristo, em uma mega lista de faça e não faça... como se o Evangelho fosse algo que vai subtrair vida, gestos, sentidos, e não acrescentar, paz, longanimidade, amor, misericórdia... etc. 

Como afirmou o apóstolo Paulo, em Romanos 14: tudo o que não é de fé é pecado. Creio que quando levamos o Evangelho do nosso Senhor Jesus um pouquinho mais a sério, quando tentamos visualizar-lo como um todo, entendemos que o Evangelho não se trata de proibições (dieta) e ordenanças (humanas)… mas de consciência (consciência de Cristo em nós).



Desta forma, o Evangelho liberta, trazendo-nos a consciência de quem foi e é livre, Jesus Cristo; por outro lado, o "ensino religioso", aprisiona, encarcera, nos torna medíocres... ou pior que isso: hipócritas!

Quando voltamos ao Antigo Testamento, que eu prefiro chamar de “Antiga Aliança”, vemos Jeová nosso Deus, dando 2 (dois) mandamentos aos homens:

PRIMEIRO: guardar o sábado;
SEGUNDO: honrar pai e mãe;

além destes, o Senhor faz oito proibições (que também chamamos de mandamentos), que são bem conhecidas:

I – não ter outros deuses;
II – não fazer imagens;
III – não tomar seu nome em vão;
IV – não matar;
V – não adulterá;
VI – não furtar;
VII – não mentir;
VIII – não cobiçar

Já no Novo Testamento (que eu considero único testamento, pois antes disso era alianças), o Senhor Jesus simplifica tudo e afirma:

I – Ame o Senhor teu Deus sobre todas as coisas;
II – Ame ao próximo como a ti mesmo.

Ora, Jesus afirma isso porque quem faz esses dois, cumpre a lei de Deus. Pois o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê. Lembrando que os mandamentos não existem hoje para salvação do crente (quem salva é Jesus), mas, para dar testemunho de nossa fé.

Então, para facilitar as coisas, pode-se fazer um exercício sempre que uma dúvida vier a nossa mente, exemplo:

Pergunto: Depilar é pecado? Pense: isso interfere no meu AMOR para com Deus? o depilar vai aumentar ou diminuir o que sinto por *Ele? Pense: depilar interfere no meu relacionamento com o PRÓXIMO?

Então, resumindo minha dica é essa:

Viva pela fé, e tenha consciência dos seus atos, sempre, sempre, olhando para o alvo, que é Jesus!

paz.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Falando da creche do amor que Frequento...

FALANDO DA CRECHE DO AMOR QUE FREQUENTO...

Meu amor é ainda um amor infante e tolo…
Sim, é impaciente, é exasperado, é aflito pela prova, é zeloso de nada, é cansável com facilidade, espera que a injustiça seja vingada por outros [não por mim...], alegra-se apenas com a verdade que me seja conveniente, e não suporta tudo, nem crê em tudo e não espera tudo...

É amor de menino, por mais homem que eu me pense...
Sim, meu amor é pobre, é apressado, é capaz da deselegância e da irritação...

Até os que eu amo de modo visceral, como minha mulher, filhos, netos, mãe, irmãs e parentes... — ainda amo com imperfeição, por mais que alguém julgue que assim não seja...

Entretanto, sinto que a cada contradição da vida, a cada desgosto em relação a quem amo ou ao meu amor pelos que digo e sei amar, percebo que cresço...; sim, vejo que na contradição o amor dá saltos para além das imperfeições, minhas e dos outros...
Assim, esquecendo tropeços e criancices, busco a cada dia amar com adulteza, conforme Jesus.

Portanto, prossigo para o Alvo; e o Alvo é fazer de mim puro amor na vida; neste e na vida porvir; posto que meu destino seja Deus; e Deus é amor!

Sem desistir jamais..., Nele,

Fonte: http://www.caiofabio.net

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Oração, intercessão e ação por *todos os homens

Antes de tudo, recomendo que se façam súplicas, orações, intercessões e ação de graças por todos os homens; pelos reis e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranqüila e pacífica, com toda a piedade e dignidade. Isso é bom e agradável perante Deus, nosso Salvador. "Paulo a Timóteo".

Recentemente fui criticado, ainda que de maneira indireta, pelo fato de mencionar em um post, fora do blog, a importância do voto consciente - e gostaria de deixar aqui uma pequena reflexão, talvez seja útil - e com certeza, embasada em exemplos bíblicos.

Você já ouviu falar em Elias?

Elias foi um dos maiores profetas do passado e viveu por volta do século IX, durante o reinado de Acab em Israel. Elias defendia com unhas e dentes o culto somente ao Senhor Criador dos céus e da terra, e era totalmente contra a idolatria. Foi ele quem ressuscitou mortos, fez cair fogo dos céus, profetizou uma grande seca no primeiro livro dos Reis, e que, através dele também Deus não deixou passar fome a viúva de Sarepta.

Quando Elias alerta Acab acerca de uma grande seca que viria, e que nem mesmo orvalho cairia, porque ele e sua esposa faziam o mau aos olhos do Senhor, Deus ordena a Elias que fuja de Israel. Nessa época Elias é alimentado por corvos, e depois, recebido pela viúva. Após mais de três anos, obedecendo a ordem de Deus, Elias retorna para Israel para falar com Acab, porém, este não está nada satisfeito e alega que Elias é um perturbador em Israel, ao mesmo tempo em que Elias o acusa de permitir o culto a falsos deuses.

É no meio desse confronto que Elias propõe um desafio direto dos poderes de Baal contra o poder do Deus vivo e verdadeiro, o seu Deus. Aí começa aquela história dos 450 profetas de Baal unidos com mais 400 de Aserá, contra um único profeta de Deus, Elias (a história está registrada em 1 Reis). Após Deus mostrar o seu poder através de Elias, e consumir todo o holocausto que estava sobre a madeira, Elias aproveita-se da situação e ordena a morte de todos os profetas ali presentes e ora pelo fim da seca e da fome.

Porém, sabendo do que havia acontecendo, a mulher de Acab (Jezabel) fica enfurecida e ameaça matar Elias, que foge para Bersabéia, no reino de Judá. E é justamente nessa fuga pelo deserto, sem comida, sem companhia de nenhum outro profeta de Deus, que Elias chega a desejar a própria morte e pede que Deus o mate. Nesse meio tempo, esconde-se numa caverna a procura de abrigo e começar a acreditar que era o único profeta restante, e numa conversa com Deus quando é questionado o que fazia ali, ele dar uma resposta indireta, deixando a entender que o trabalho que o Senhor havia começado séculos antes não havia levado a lugar algum, e que seus próprios esforços haviam sido em vão. Elias estava desesperançado, e com razão! É quando Deus o surpreende com mais 7 mil profetas!

Bem mais tarde, ele subiria aos céus num redemoinho, a história é longa. Mas, o que Elias tem a ver com a nossa cidadania? Como disse no início, ele viveu por volta de uns 9 séculos antes de Cristo, tudo era totalmente diferente de como é hoje, inclusive o trato de Deus com os homens. No contexto do Novo Testamento, tanto Jesus como João Batista foram comparados a Elias, o que deixa ainda mais evidente a importância desse grande profeta.

Acontece que tem muita gente querendo ser Elias, querendo fazer cair fogo do céus, assim como desejaram Tiago e João, discípulos de Cristo, simplesmente porque uma aldeia de samaritanos não os receberam, e o que Jesus os respondeu? Vós não sabeis de que espírito sois. Porque o Filho do homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las (Lucas). É muito fácil desejar que Deus destrua todos aqueles que não nos recebem, ou que pensam diferente de nós, o que não é simples, é seguir o exemplo de Cristo, Pai perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem!

Ainda há quem queira imitar Elias, isolando-se de tudo e de todos, trancando-se numa caverna, e achando ser o único que serve ao Senhor, e mais do que foi feito: achando que tudo aquilo que pertence ao mundo deve ser rejeitado, desprezado, ou mesmo ignorado. Vamos ter bom senso, e vamos admitir que para sermos cristãos não precisamos deixar de querer aprender só porque o ensino pertence ao sistema das coisas humanas; agora porque sou cristão, devo ser totalmente alienado às coisas terrestres (preso em uma caverna), e não desejar fazer uma faculdade, porque é do mundo, não desejar ter uma profissão, porque é do mundo; não desejar saber o que acontece ao meu redor, com a sociedade, seja na saúde, nos transportes, habitação... afinal de contas todas essas coisas pertencem ao mundo.


Por que Deus é bom, e Jesus Cristo é o meu único Senhor e salvador devo ser alienígena referente aos assuntos terrestres? Por que confio em Deus devo deixar de estudar? Por que confio em Cristo não preciso mais exercer uma profissão secular? As coisa mudaram, e hoje não é como foi há 29 séculos atrás, mudaram e muito.

No livro de João, na oração que Jesus faz pelos seus discípulos Ele afirma: Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. Tempo depois, no mesmo livro de João, quando questionado acerca de sua origem e ao ouvir sobre a autoridade de Pilatos da boca do próprio, Jesus afirma: Nenhum poder terias contra mim, se de cima não te fosse dado.

O nosso papel enquanto cristãos, deve ser exercido aqui na terra, embora não pertençamos a ela. Devemos aprender a separar as coisas, ou estaremos condicionados a ter uma vida medíocre e de total alienação ao que acontece ao nosso redor. Jesus sabia muito bem que existem sim autoridades terrenas, mas Ele também sabia que essas autoridades recebem o ofício somente com o aval de Deus (permissão), nenhum poder elas teriam se de cima não fosse dado. É bom lembrarmos que toda autoridade civil que exerça um importante papel, seja no nosso Estado ou em nosso país, sempre terá das duas uma missão: a boa autoridade representa a misericórdia de Deus para com os homens, enquanto Cristo não volta; a má autoridade é o despejo da ira de Deus (juízo) sobre o povo onde ela governa.

E isso é evidente, e está confirmado em Provérbios: Quando os impiedosos se elevam, os homens andam se escondendo, mas quando perecem, os justos se multiplicam. E em Salmos: Poderá um trono corrupto estar em aliança contigo? Um trono que faz injustiças em nome da lei? Eles planejam contra a vida dos justos e condenam os inocentes à morte. E em Deuteronômio: Porás certamente sobre ti como rei aquele que escolher o Senhor teu Deus.

Por favor, não vamos nos omitir em relação as barbárie que nos cerca só por que somos cristãos, quem sabe fazer o bem e não o faz também peca; não vamos fechar nossos olhos para a realidade só por que Deus tudo ver, não precisamos ser cegos para sermos cristãos; não vamos fazer pouco caso de como o ser humano é tratado, só por que não podemos dar jeito na situação, ou por que somos tão santos (separados), que não podemos tocar em nada que vá comprometer o nosso conforto, a nossa mordomia de super crente. Somos chamados a ser diferentes, mas não burros, ser reflexo da glória e da sabedoria divina, e não livro fechado e empoeirado.

Abramos os nossos olhos, e que possamos fazer o mínimo, para que haja diferença nesse mundo cheio de maldades, é assim que somos sal, sendo responsáveis e fazendo a diferença seja onde for, em casa, no trabalho, no colégio ou na sociedade. Afinal de contas, se o sal perder o gosto, para que ele serve?