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terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Mensagem de Fim de Ano

Passando para agradecer a todos que uma forma ou de outra fizeram parte do meu ano, que alegraram-se quando me alegrei, que choraram quando chorei, que me apoiaram quando precisei, que me ensinaram quando desorientado, que compartilharam quando compartilhei...

Aproveito também para pedir perdão a todos que magoei, decepcionei, frustrei, me ausentei, ofendi e/ou calei quando deveria falar; sei que as pedras lançadas jamais voltarão, mas, também sei que sempre há espaço para o perdão em corações que levam o amor como lei maior...

Obrigado aos familiares, irmãos, amigos, vizinhos, clientes, colegas de profissão, obrigado também aos leitores de Angola, Argélia, África do Sul, Alemanha, Cingapura, Estados Unidos, Espanha, Equador, França, Irlanda, Índia, Indonésia, Japão, Líbano, Malásia, Portugal, Polônia, Rússia, Vietnã e outros que não me recordo, perdoem-me e obrigado por compartilharem algo comigo ainda que no silêncio dos seus lares e na invisibilidade causada pela distância... Aos olhos do Pai somos todos uma mesma nação!

Que o Criador vos abençoem grandemente hoje, amanhã e sempre... lhes enchendo de paz, esperança, fé, amor e muitas, muitas e muitas alegrias!

Obrigado também a todos aqueles que lembraram de mim em suas orações, só Deus irá lhes recompensar!

Boas Festas, e um excelente fim de ano a todos!

Em Cristo, com carinho, com sinceridade e em verdade, irmão Braz

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Morto na carne e vivificado no Espírito

No deserto os nossos antepassados tinham o tabernáculo da aliança, que fora feito segundo a ordem de Deus a Moisés, de acordo com o modelo que ele tinha visto. Tendo recebido o tabernáculo, nossos antepassados o levaram, sob a liderança de Josué, quando tomaram a terra das nações que Deus expulsou de diante deles. Esse tabernáculo permaneceu na terra até a época de Davi, que encontrou graça diante de Deus e pediu que ele lhe permitisse providenciar uma habitação para o Deus de Jacó. Mas foi Salomão quem lhe construiu a casa.

"Todavia, o Altíssimo não habita em casas feitas por homens. Como diz o profeta: ‘O céu é o meu trono, e a terra, o estrado dos meus pés. Que espécie de casa vocês me edificarão? diz o Senhor, ou onde seria meu lugar de descanso? Não foram as minhas mãos que fizeram todas estas coisas? ’ 

"Povo rebelde, obstinado de coração e de ouvidos! Vocês são iguais aos seus antepassados: sempre resistem ao Espírito Santo! Qual dos profetas os seus antepassados não perseguiram? Eles mataram aqueles que prediziam a vinda do Justo, de quem agora vocês se tornaram traidores e assassinos — vocês, que receberam a Lei por intermédio de anjos, mas não lhe obedeceram".

Ouvindo isso, ficavam furiosos e rangiam os dentes contra ele. Mas Estêvão, cheio do Espírito Santo, levantou os olhos para o céu e viu a glória de Deus, e Jesus de pé, à direita de Deus, e disse: "Vejo o céu aberto e o Filho do homem de pé, à direita de Deus". Mas eles taparam os ouvidos e, gritando bem alto, lançaram-se todos juntos contra ele, arrastaram-no para fora da cidade e começaram a apedrejá-lo. Atos 7:44-58

Fonte: personagembiblico.blogspot.com

Essa passagem mostra como e porquê aconteceu o primeiro mártir cristão. Mas eu deixo aqui uma reflexão apenas: O que fez com que aqueles homens religiosos matassem Estêvão?

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Cristo vive em você!

Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.
Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo. Gálatas 2:20, 6:14

Fonte: vivaborboletando.blogspot.com


Assim como Cristo, o apóstolo Paulo gostava muito de falar através de figuras, símbolos, ou outros termos comparativos para facilitar o entendimento de quem o escutasse. 

A crucificação ao qual Paulo se refere aqui não é a literal, trata-se de uma figura (isto é evidente), e esta é usada para mostrar o quanto o apóstolo deixa de lado as próprias vontades para fazer a vontade de seu Senhor. Estar crucificado em Cristo e permitir que Ele viva em nossos membros mortais, é deixar que o seu caráter flua através de nosso corpo. 

Quando por causa d'Ele e como Ele me torno capaz de sentir misericórdia de alguém e estendê-lo a minha mão, é Cristo quem vive em mim, e por isso não tenho em que me gloriar, pois não sou eu quem o faço, mas Jesus vive em mim. Quando por causa do seu Espírito me torno capaz de perdoar alguém que me magoou profundamente, também não tenho de que me orgulhar, pois é Ele vivendo em mim. 

E assim eu creio, como o apóstolo João afirmou, Deus é amor, então todo gesto de carinho e misericórdia em relação ao meu próximo, por menor que seja é uma manifestação de Deus em minha vida, quem ama conhece a Deus e é nascido de Deus.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Morte ou vida, qual você escolhe?

Mas o Senhor está comigo como um valente terrível; por isso tropeçarão os meus perseguidores, e não prevalecerão; ficarão muito confundidos; porque não se houveram prudentemente, terão uma confusão perpétua que nunca será esquecida. Jeremias 20:11

Muitos escritos na Bíblia, principalmente no Antigo Testamento falam de inimigos, de vingança, de retribuir um agravo conforme ele foi feito, de pagar mal por mal, olho por olho, e muitas outros termos parecidos. Mas é bom lembrarmos que na velha aliança prevalecia o ministério da carne, da letra, e como está escrito na própria Bíblia, o ministério da morte.

Devemos nos basear no ministério do espírito, na aliança da vida, do perdão, da misericórdia, ainda que seja muito mais difícil que a primeira. Não importa como foi ontem, hoje ore pelos seus inimigos, e abençoe quem vos persegue.


Fonte: blog.cancaonova.com 

Retribuir o mal com o bem é uma característica do verdadeiro cristão, daquele que tem o selo do Salvador. E uma das maiores prova disso está na cruz, onde Jesus mesmo sendo morto e condenado pelos homens, afirma: Pai, perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem.

O ministério da morte ensinava uma coisa, e infelizmente muitas e muitas denominações ainda persiste em ensinar, Jesus porém nos ensina:

Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus; Mateus 5:44

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Igualdade Fraternal - O legado abandonado pela igreja


Todo pastor precisa de um modelo administrativo para gerir sua igreja! Para isto, recorre-se á visão equivocada de Deus como sendo um Rei, no sentido de autoridade máxima, com a oportuna presença de figuras estratégica e hierarquicamente distribuídas, como fruto de uma perspectiva humana de organização.
Deus foi chamado de Rei para que fosse formada a compreensão que o conceberia como alguém que estava no topo da cadeia da autoridade.
O resultado disso é que imaginamos o céu como um palácio e Deus assentado em seu trono (alto e sublime) acima das nuvens. É como foi formada a ideia naquele momento, a qual, acredito, Jesus tenha vindo para transformar.
Entendo que todos desejam uma organização, um sistema onde tudo possa ser administrado, a fim de que haja ordem e crescimento.
Esse conceito de ordem é uma herança grega, me parece (corrijam se eu estiver errado). Digo isto baseado na etimologia da palavra “cosmos” que foi traduzida para “mundo”, na língua portuguesa. Cosmos se refere ao ‘mundo’ como um sistema organizado e harmonioso. Alguns dicionários dizem que Pitágoras foi o primeiro a utilizar esse termo, no sentido relacionado com a beleza, sendo que a palavra ‘cosmético’ – arrumar e enfeitar com adornos – deriva de cosmos.
Ou seja, cosmos/mundo, da forma como foi incutida em nossas mentes é o sinônimo de um “belo e bem organizado sistema”.
Em contrapartida, a visão de Reino não é comum aos gregos, que tinham uma ligação maior com a democracia, exercida através de representantes do povo, num modelo político semelhante ao que se pratica hoje no Brasil.
Misturando os dois conceitos, o da paixão dos gregos pela organização e a monarquia absolutista de um governo teocrático, criou-se então um blend ideológico de Reino de Deus bastante confuso e não cristão.
Em minha compreensão, o Reino de Deus está ligado a uma dimensão espiritual, a um estado de coisas holístico e não a um sistema humano. No mundo moderno, existem diversos sistemas para governar e manter a ordem de grupos e nações. Em todos eles, praticamente, existe a incidência da hierarquia!
Hierarquia, segundo o Aurélio, é a “ordem e subordinação dos poderes, categorias, patentes e dignidades: a hierarquia eclesiástica. / Qualquer classificação que tenha como base as relações entre superiores e dependentes. / Qualquer classificação por ordem: hierarquia de valores”.
Numa hierarquia há maiores e menores, há caciques e índios, chefes e subalternos, há os que mandam e os que obedecem. Profetizando, portanto, digo que a hierarquização é um crime contra a vida de Deus na Igreja. Por quê?
Porque no Reino pregado e proclamado pelo Cristo não “há grego, nem judeu, circuncisão, nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre” (Colossenses); “nem macho, nem fêmea” (Gálatas); “não há acepção de pessoas” (Romanos) e “se fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado” (Tiago);pois no Reino implantado por Jesus na terra, todos tinham tudo em comum” (Atos).
Ou seja, eram todos iguais!
O maior legado cristão deixado ao sistema deste mundo é a igualdade fraternal. A igreja, a comunidade (onde todos têm tudo em comum), não estão submetidos aos sistemas deste mundo, sejam eles quais forem. Não somos comunistas, socialistas, capitalistas… não temos um regime autoritário, nem pseudo-democrático, nem possuímos um parlamento, um senado… somos irmãos, somos uma família.
É o que diz Paulo aos Efésios, somos “a família de Deus”! Jesus quando nos ensina a orar, começa sua oração chamando Deus de Pai, não de Senhor, como se fôssemos seus escravos, nem de Rei, como se fôssemos seus súditos, mas de Pai, porque somos seus filhos.
“Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai” (Romanos).
Acredito que essa utopia que ora prego é o fruto verdadeiro da revelação do Reino de Deus que deve iluminar o interior de cada filho e filha em Cristo. O contrário disso é religião, paganização da verdade, des-organização da vida original em favor de formação de clero (hierarquia).
Sei que muitos de nós têm passado por profundas crises de credibilidade acerca da comunidade e da koinonia. É fato que a igreja está em crise de identidade e precisa se reformar. Pra mim, no entanto, para que uma ampla reforma seja iniciada, o primeiro passo a ser dado é a proclamação do fim do clero e a volta à fraternidade; o fim do título e a volta ao serviço.
Sugiro o retorno á família e o fim dos impérios religiosos!
Fonte: Gospel+