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terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Ao Que Devemos ser Leais - Intro

A QUE DEVEMOS SER LEAIS

INTRODUÇÃO

O que você pensa de uma pessoa que diz: “Meus pais eram membros desta denominação. Eu nasci nela e eu morrerei nela”. Você dirá: “Penso que ela está errada ao dizer isso” “Sim, mas porque ela está errada? ”
“Suponho que seja porque ela assume que sua denominação está certa e sempre estará certa”.

“Bem, então, a qual denominação ou grupo ela deve ser leal?” “Suponho que ela não deva ser leal a  nenhuma denominação, porque nenhuma denominação é perfeita”. “Uma questão final. Se ela não deve ser fiel a nenhuma denominação ou grupo cris
tão, a que ela deve ser leal?” “Ela deve ser leal ao Senhor e aos princípios de Sua Palavra”. Sim, naturalmente! Esta é a única resposta correta. É um erro desenvolver uma lealdade eterna a qualquer comunhão cristã, não importa o quanto escritural ela possa ser naquele momento.

Mesmo supondo que você rejeite toda a idéia da denominação. Suponha que você se reúna com cristãos que rejeitam qualquer nome sectário. Suponha, por exemplo, que eles se refiram a eles mesmos pelo nome inócuo de “a assembléia”. Busquem se aderir ao ensinamento da Palavra. Deveria você lançar todo sua sorte com eles permanentemente e ser leal somente a eles?

Se você o fizer, descobrirá que está em uma posição difícil. Você está entregue a um grupo que quase invariavelmente muda com o passar dos anos. Esta tem sido a história de quase toda comunhão cristã. Tendências liberais se arrastam para dentro dela. O zelo e a carnalidade dá lugar ao formalismo. Uma
hierarquia denominacional se desenvolve. Logo se pode escrever “Icabo” sobre todas as coisas – a glória se foi. Então mais uma vez, se você é leal a um grupo ou assembléia, sempre se levanta a questão: “Com quem particularmente devo concordar?” Há uma grande diferença entre os grupos de igrejas locais, bem como há grande diferença entre os indivíduos. Alguns são abertos, outros são exclusivos. Alguns conservadores, outros liberais. Alguns têm pastor que preside sobre a congregação, outros repudiam o ministério de um só homem. Não existem duas assembléias exatamente iguais.

Assim, existe um problema real. A que assembléias devemos ser leais? Devemos nós cegamente nos subscrever a todas as assembléias que podem estar listadas em um catálogo de endereços semioficial? Parece óbvio que não podemos consistentemente fazer isso. Devemos julgar cada assembléia individualmente pela Palavra de Deus, quanto ao que diz respeito à nossa própria afiliação pessoal.

Aqui está um outro problema. Se a minha lealdade deve ser a um grupo particular das igrejas locais, qual deve ser a minha atitude em relação a outros grupos cristãos que podem de alguma forma ser tão restritos ao padrão do Novo Testamento quanto o meu? Como posso avaliá-los? Simplesmente aceno para eles
dizendo: “Eles não estão entre ‘nossas’ assembléias”. Eu os aceito ou os rejeito pelas suas atividades que são relatadas em uma das ”nossas” revistas?

Então existe o assunto dos obreiros cristãos individuais “fora do nosso círculo”. Como podemos avaliá-los? Pergunto: “Ele foi recomendado por uma das nossas assembléias?” “Ele está conosco?” Ou inquiro se ele está servindo o Senhor de acordo com os princípios do Novo Testamento?

Certamente a política mais fácil é julgar indivíduos ou grupos por estarem ou não “conosco”. Isso não requer exercício espiritual ou discernimento. Mas é uma falsa e perigosa base de julgamento. Ela suplanta a Palavra de Deus com a nossa autoridade final. Ela assume um antecedente de que “nós” estamos corretos em nossa posição e que todos os demais devem se conformar conosco.

Ela nos conduz à inconsistência, embaraçamento e confusão. Os cristãos devem ser ensinados a testar todas as coisas pelas Escrituras. Esta é a nossa única autoridade. A questão não é: “Como fazemos em ‘nossas assembléias’?” mas “O que a Bíblia ensina sobre isso?” Nossa lealdade deve ser primeiro, último e sempre ao Senhor e aos princípios de Sua Palavra. E não devemos nunca assumir cegamente que qualquer grupo de crentes tem um monopólio da verdade, está apegado ao Novo Testamento em sua totalidade, ou está imune ao desvio ou afastamento.

Toda geração deve se guardar contra o perigo de escorregar para dentro da forma denominacional e sectária de pensar. Através dos séculos, tem havido grandes movimentos do Espírito Santo no qual certamente verdades têm sido recuperadas do entulho da tradição, formalismo e ritualismo. A primeira geração, isto é, os vivos no tempo destes movimentos foram adestrados com relação aos princípios escriturais envolvidos. Mas então a segunda e a terceira geração tenderam a seguir o sistema rotineiramente porque seus pais estavam ali, e porque eles mesmos foram criados ali. Houve um declínio da verdadeira convicção e um incremento na ignorância das bases bíblicas do padrão seguido.

Deste modo a história da maioria dos movimentos espirituais tem sido convenientemente descrita na série de palavras: homem... movimento... máquina...monumento.... No princípio há um homem, ungido de uma forma especial pelo Espírito Santo. Como outros guiado para a verdade, desenvolve um movimento. Mas lá pela segunda ou terceira geração, as pessoas estão seguindo um sistema com precisão como uma máquina sectária. Finalmente nada é deixado além de um inanimado monumento denominacional.

Se você fosse perguntar para uma amostragem de cristãos: “Porque você se reúne na comunhão daquela igreja?” Quantos deles você acha que poderiam claramente dar uma resposta bíblica? Não muitos! Há uma ignorância generalizada da verdade sobre a igreja do Novo Testamento, e por isso uma fraqueza geral de convicção sobre o assunto. Como podemos ter fortes convicções sobre algo que não conhecemos ou entendemos?

Na assembléia saudável do Novo Testamento, aqueles que estão na comunhão sabem porque estão ali. Eles não são degustadores de sermão ou seguidores de homens, mas cristãos que estão bem embasados na verdade do evangelho e da igreja. Eles estão preparados para julgar todas as coisas pela Palavra. Eles não estão inalteravelmente comprometidos a nenhum grupo particular de assembléias. Se se desenvolvem tendências que não são bíblicas e desonram o Senhor, buscarão a direção do Espírito Santo para a companhia daqueles que se encontram em obediência à Bíblia.

Vamos examinar algumas das grandes verdades concernentes à assembléia que são encontradas no Novo Testamento e às quais devemos ser leais.

William Macdonald

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Ao que Devemos ser Leais - Conclusão

CONCLUSÃO
A que devemos ser leais?

Uma vez mais enfatizamos que devemos ser leais às Escrituras, não a algum sistema religioso ou a um círculo de comunhão. Em dias de deriva, devemos testar constantemente todas as coisas pela Bíblia e agir em conformidade. E haverá um preço a pagar. Seguir os princípios do Novo Testamento custa alguma coisa. Haverá reprovação do mundo e oposição de outros cristãos.

Mas nossa responsabilidade é clara. Devemos obedecer a Deus e deixar as conseqüências com Ele.


AOS OLHOS DE DEUS (Josué 7:13,20-23)

À vista de Deus caminhamos,
debaixo do sol, com o povo escolhido,
nada oculto nos é permitido;
Santidade!, é caminho conciliado.
Se ambicioso um “Acã” tomou
a fração anátema de morte,
aos olhos de Deus pecou;
todo o corpo sofreu a peste.
Se o espelho divino está em Cristo
e os juízos de Deus são perfeitos,
nada turbe o andar do cristão
nem o engano do olhar se aceita.
Que a cruz esteja sempre presente,
para a alma é o melhor deleite!
Despertai à vida do céu;
apartar-se do mal é prudente!
Praticar a pureza de Cristo
é aroma de suave alento,
substancial ao espírito novo
que no homem interior se difunde.
Se aos olhos de Deus caminhamos,
em Sua firme Palavra fundados,
do pecado é justiça apartar-se;
a graça de Cristo triunfou!

"Claudio Ramírez Lancién"


Extraído do Livro Ao Que Devemos ser Leais
de W. Macdonald
Fotos fonte: Google

Ao Que Devemos Ser Leais?

Nos próximos dias estarei compartilhando aqui, no nosso espaço virtual, páginas de um livro liberado para impressão, e creio que será de grande utilidade para nosso crescimento espiritual. A medida que eu for lendo, estarei disponibilizando o conteúdo lido, de já boa leitura:

      PREFÁCIO

Nestes dias em que o testemunho da cristandade professa é decepcionante e busca satisfazer mais ao homem do que a Deus e Sua Palavra, é extremamente importante, aos que querem experimentar uma vida cristã de autenticidade, que estejamos conscientes a que devemos ser leais. Em meio a tanta confusão de doutrinas, práticas, pregações, ensinamentos e até falsas revelações, é preciso que nos voltemos totalmente ao Senhor e à Sua Palavra unicamente.
Quando o Senhor Jesus foi questionado pelos saduceus sobre a doutrina da ressurreição, a qual eles não criam, Ele em toda Sua sabedoria celestial respondeu: “Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus” (Mt 22:29). Isso é uma realidade ainda hoje. A grande maioria dos cristãos hoje tem pouco, senão nenhum conhecimento das Escrituras, e é daí que vem a fraqueza geral que pode ser vista na cristandade. Eles aceitam praticamente todas as doutrinas, práticas, pregações, ensinamentos e até falsas revelações, por não conhecerem as Escrituras nem o poder de Deus. Somente o exercício prático e diário da leitura da Palavra de Deus, a Bíblia, em humildade de espírito e diante de Deus, é que poderá trazer esclarecimento á vida cristã normal. Um cristão que lê pouco a Bíblia muito certamente não está preparado para discernir entre o que é e
o que não é da vontade de Deus.
Este escrito do irmão Macdonald explica com clareza e base totalmente bíblica a que devemos ser leais. Muitas vezes achamos que devemos lealdade a uma denominação ou a um certo grupo de irmãos onde congregamos, mas na verdade a nossa lealdade deve ser dedicada somente ao Senhor e à Sua Palavra. Para que possamos praticar essa lealdade é preciso que nos debrucemos sobre a Bíblia em oração e humilhação diante de Deus. Não sejamos subjetivos em nossas convicções quando lermos este livreto, mas sejamos libertos e completamente comprometidos somente com o Senhor e Sua verdade. Se ao lermos este livreto concluirmos que realmente estamos sendo leais a muitas outras coisas que não estão na Palavra de Deus, vamos nos arrepender e voltar a praticar aquilo que é da vontade de Deus. Vamos buscar testemunhar ao mundo que o Senhor ainda tem sobre a terra um povo, ainda que pequeno, leal à Sua Pessoa e à Sua Palavra. Esse precisa ser o testemunho pessoal do cristão e da igreja nestes dias de escuridão em que vivemos.
Que o Espírito Santo nos encaminhe a toda a verdade para que o Nome do Senhor Jesus seja exaltado e glorificado em tudo o que somos e fazemos.
Amém.
Texto de: WILLIAM MACDONALD
Fonte: Editora Restauração 

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Adúlteros

Jesus diz: “Quem se divorciar de sua mulher e se casar com outra mulher estará cometendo adultério, e o homem que se casar com uma mulher divorciada do seu marido estará cometendo adultério.” (Lc 16:18). Por que será que ele interrompe o assunto da Lei do versículo 17 para falar de adultério e divórcio? Ele não interrompe; o assunto aqui ainda é a Lei, e você só entenderá isso se ler o que Paulo escreve em sua Carta aos Romanos, que é o evangelho explicado.

“Acaso vocês não sabem que a lei tem autoridade sobre alguém apenas enquanto ele vive? Por exemplo, pela lei a mulher casada está ligada a seu marido enquanto ele estiver vivo; mas, se o marido morrer, ela estará livre da lei do casamento. Por isso, se ela se casar com outro homem enquanto seu marido ainda estiver vivo, será considerada adúltera. Mas se o marido morrer, ela estará livre daquela lei, e mesmo que venha a se casar com outro homem, não será adúltera. Assim, meus irmãos, vocês também morreram para a Lei, por meio do corpo de Cristo, para pertencerem a outro, àquele que ressuscitou dos mortos.” (Rm 7:1-4).

Foto meramente ilustrativa
A questão é: Pode um morto guardar a Lei? Não! E por acaso não é assim que Deus vê o crente em relação à Lei? “Agora, mortos para aquilo que antes nos prendia, fomos libertados da lei, para que sirvamos em novidade de espírito, e não segundo a velha forma da lei escrita.” (Rm 7:6). Agora veja como tudo está maravilhosamente conectado a este capítulo de Lucas: “Quem se divorciar de sua mulher e se casar com outra mulher estará cometendo adultério.” (Lc 16:18). O assunto aqui não é divórcio, mas adultério, caso o vínculo não tenha sido desfeito pela morte.

Por isso o apóstolo Paulo explica: “Vocês também morreram para a lei, por meio do corpo de Cristo para pertencerem a outro, àquele que ressuscitou dos mortos.” (Rm 7:4). Se agora pertencemos a Cristo, como continuar pertencendo à Lei para a qual morremos? Querer viver sob ambos é adultério. Além disso, “tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo.” (Rm 5:1). Isto significa que aqueles que creem em Jesus são justos aos olhos de Deus, e Paulo escreve a Timóteo que a Lei “não é feita para os justos.” (1 Tm 1:9).

Fonte: http://3minutos.net