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sábado, 4 de junho de 2016

Que tipo de Cristão nós somos?

Havia em Cesaréia um homem por nome Cornélio, centurião da coorte chamada italiana, Piedoso e temente a Deus, com toda a sua casa, o qual fazia muitas esmolas ao povo, e de contínuo orava a Deus. "Atos 10"

Quando o assunto é Deus e religião ou espiritualidade, é comum encontrarmos pelo menos 05 tipos de pessoas, e quero aqui fazer um breve comentário sobre o assunto, lembrando que devemos evitar julgamentos ao nosso próximo, seja quem for, não cabe a nós julgarmos comportamentos alheios na ânsia de condenar ou absorver, principalmente quando da prática de condutas vistas pela nossa ótica como erradas, reprováveis, pecaminosas por assim dizer.

O primeiro tipo, e mais comum no meio cristão, é a figura do hipócrita - é o típico religioso não espiritual. Religioso simplesmente porque vai com frequência ao clube chamado igreja, e faz repetidas vezes aquilo que acredita ligá-lo a Deus, ir para se encontrar é o lema deste camarada. Ele até ensina a palavra de Deus, mas não vive - hipocrisia é a sua arma contra si mesmo; chega até a cantar para Deus, mas não adora; tem compromisso com a agenda religiosa, mas não com o próximo, nem com a caridade, nem com o Criador. Não tem nada de espiritual, pois desconhece o sentido da palavra amor, assim, é desobediente fingindo ser... É cheio de arrogância, pois confia em si mesmo, em seu íntimo esquece que precisa de um salvador, o Senhor Jesus Cristo.

O segundo e não menos frequente, é o que além de não ser religioso em nada, também não tem nada de espiritual. Essas pessoas por não conhecerem o sentido da palavra disciplina, sendo em nada religiosos, nem para com Deus, nem para com o trabalho, nem para com a família, nem com ninguém... Vivem em uma total falta de compromisso com o mundo e consigo mesmo: trabalhar religiosamente é trabalhar todo dia, almoçar religiosamente é almoçar todo dia! Geralmente não conseguem desenvolver em nada, pois a falta de compromisso com qualquer coisa, volta como bumerangue para a própria vida e lhe acerta em cheio. A falta de espiritualidade gera uma frieza enorme em seu coração, já que não consegue amar, vive odiando, vive desprezando, machucando, guardando mágoa e as vezes até vingando. Por faltar o amor verdadeiro e mínimo, pode até se tornar um verdadeiro ímpio - aquele que não tem piedade de ninguém. Só Jesus na causa!

Outro tipo bem comum são aqueles não religiosos, porém, espirituais, que aqui iremos chamar de bons samaritanos da vida. Talvez você conheça alguém assim: vive como a maioria das pessoas costumam viver, porém sabem o que significa misericórdia. Uns nunca foram ao templo fazer uma oração, mas, quando veem um necessitado, estendem a mão e ajudam. Carregam no peito a mensagem do Evangelho sem nunca terem ouvido falar nela, estes foram escolhidos por Deus para serem pequenos luzeiros no mundo, vivem de forma simples, mas, amam, se importam, acolhem, perdoam, suportam, e frequentemente agradecem um Deus, ainda que não o conheçam.

Já ouviu falar em falso ateu? Pois é, eles existem e são maioria dentre o grupo daqueles que declaram não acreditar na existência de um Deus. Os falsos ateus, geralmente são pessoas revoltadas com Deus, por algum fato em sua vida, ou com a perda de alguém muito próximo, ou ainda uma doença sem cura. Vivem tentando provar que Deus não existe, porque não conseguem entender como Deus trabalha, aí surge a revolta. Não conseguem compreender os mistérios que lhe cercam e põem a culpa no Criador; como crianças que não entendem porque os pais não lhes dão balinhas, choram revoltados desejando algo que é melhor não possuírem. O orgulho aqui é bem presente, mas, não devemos culpa-los, estes também sofrem na sua inocência. São os filhos mimados, ingratos e inocentes (talvez).

E por último, temos o tipo ilustrado em nosso texto base: Cornélio era um soldado romano, o sexto na cadeia de comando do exército, responsável por dar ordens, disciplinar e instruir os soldados. Como a Bíblia relata ele era um homem temente a Deus, piedoso e religioso, não no sentido de frequentar alguma assembleia, mas pela constância na oração a Deus. Ser religioso é ser constante em alguma coisa. E nesse sentido, Cornélio era um tipo raro de pessoa: Religioso e Espiritual ao mesmo tempo.
Religioso pela assídua busca a Deus em suas orações; Espiritual por que carregava consigo a mensagem, a essência do Evangelho, o amor ao próximo. Este tipo raro de pessoa está espalhado pelos quatros cantos da terra, quem sabe você seja mais um!

Então, vamos fazer um exercício - fique em frente a um espelho e pergunte-se: Que tipo de pessoa eu sou?

sábado, 2 de maio de 2015

A FOBIA DA MORTE: um discernimento essencial

O autor do livro de Hebreus nos diz que Jesus veio destruir aquele que tem o poder da morte; a saber: o diabo. E, além disso, veio para livrar aqueles que pelo pavor da morte estavam sujeitos à escravidão por toda a vida.

Para mim poucas revelações espirituais são tão fortes e essenciais para o bem da alma humana quanto as duas acima referidas.

Assim, se fica sabendo que o diabo tem o poder de operar pelo medo da morte, visto que ele não é senhor da morte; pois há Um só que é Senhor de todas as coisas: Aquele que tem o poder sobre a vida e morte, pois é o Criador da Vida, o qual, morrendo na Cruz, Ressuscitou da Morte.

Portanto, o diabo tem o poder da morte pela via do medo que a fobia da cessação da vida faz gerar nos mortais.

Ele, o diabo, nunca decidiu quem vive e quem morre. O livro de Jó deixa isto mais que claro. No entanto, a fobia da morte é a pulsão humana que ele mais usa a fim de manter os filhos de Adão sob cativeiro.


E como isto acontece?

Se os homens morreriam ou não no corpo antes de haverem comido do fruto da árvore do conhecimento referencial do bem e do mal, não é de fato importante. Não para mim, em nenhuma perspectiva. O que de fato importa é que aquele “ato” de comer do fruto, de estender a mão e tomá-lo, mudou completamente a estrutura da percepção dos humanos; rompendo-lhes a harmonia com Aquele para Quem não há vivos e nem mortos, pois, para Ele, todos vivem.

Desse modo, mediante tal ruptura os humanos conheceram a morte nos ambientes imediatos da percepção da existência física. Pois, em não existindo a percepção da cessação física como “morte”, o fato-epistemológico dessa não-percepção, faz a morte inexistir como sentimento, visto que, nesse caso, já se está para além de questões como morte e vida. Digo: isto antes de se saber-conhecer a morte, conforme ‘percepcionalmente’ viemos a conhecê-la.

Ora, se antes do “comer do fruto” eles também morriam, tal fato não era sentido, posto que a harmonia total com o sentido da vida no Criador lhes dava a visão não da morte, mas da absorção da vida pela Vida.

Por outro lado, se “não morrer”, no Gênesis, de fato e literalmente significa “ser imortal no corpo”, então, a ruptura causou a mesma coisa no nível da percepção, idêntica ao que geraria se eles morressem sem sentir a morte como “morte”.

Portanto, como disse, para mim, em nada faz diferença. E se alguém alegar que a não-importância da morte física em sua literalidade afeta o significado da ressurreição física de Jesus e de nossa própria ressurreição no corpo, digo que não é assim; pois, de fato, Jesus ressuscitou no corpo e nós no corpo também ressuscitaremos, posto que Deus, em Cristo, está restaurando todas as coisas; e, entre tais coisas, está o corpo; o qual, uma vez ressuscitado, já não será feito desta “carne mortal”, mas sim de algo de natureza imperecível.

Mas voltemos à fobia da morte, usada pelo diabo a fim de manter os mortais humanos sob escravidão.

Quase tudo (se não mesmo tudo) o que se faz nesta vida, é feito por nós em razão da pulsão constante e inconsciente do “pavor da morte”.

Assim que as menores noções de tempo começam a se instalar em nós, logo se percebe o surgimento de uma aflição essencial na alma humana. Começa a surgir uma urgência, uma impaciência inexplicável, uma ânsia de viver.

Às vezes já na infância essa angustia está presente. Na minha estava, e com muita intensidade. Ao chegar à adolescência ela explode como fogos de artifício. É ainda a primavera da vida escondendo a fobia da morte com belas cores. Na idade adulta ainda bem jovem, a fobia da morte se veste de responsabilidade e até de neurose. Tem-se que produzir a fim de “ser alguém”. E, em tal estado, casar, ter filhos, ganhar dinheiro, adquirir confortos, alcançar posições importantes, construir um nome, uma reputação, etc... — são também “folhas de figueira” a esconder a fobia essencial: o medo da morte.

Sim, porque cada vez mais a mente vai fazendo a contagem em ordem decrescente; e faz isso de modo cada vez mais consciente.

Ao se atingir a meia idade, então, mais do que nunca antes, cai sobre a alma a angustia de olhar para trás, e ver o que não foi feito, provado, sentido, gozado, aproveitado — todas as árvores do jardim —; e, ao mesmo tempo, olhar para o hoje e, quase sempre, vê-lo indigno dos nossos sonhos; sejam exteriores ou interiores; o que, imediatamente, nos remete com sofreguidão para a perseguição de tudo o que não se teve, e que precisamos alcançar nos anos que nos restam.

Por essa razão, em geral, a meia-idade promove mais mudanças do que se pode imaginar.

A fobia da morte está muito maior em nossos dias, com todo o cenário de extinção apocalíptica que já se faz sentir, consciente e inconscientemente por todos os humanos.

Quando, porém, se chega ao inicio da velhice, então, uns se desesperam; ou se tornam amargos; enquanto outros se conformam, ficam quietos ou buscam refugio na religião, ou em qualquer forma de bem a ser feito aos outros como quem afofa o leito da própria morte.

No entanto, mesmo os conformados, em sua maior parte, conformam-se em razão de crerem ou esperarem que suas “pequenas barganhas” com Deus, feitas de esmolas e caridades, lhes dêem um lugar no céu... Quem sabe?

A existência humana é esse briga permanente com o tempo que se tem, até a primeira juventude adulta; e, depois, é uma angustia contra o tempo que já não se tem, que é quando a fobia da morte vai se tornando um pânico consciente e cada vez mais escravizante.

É pelo poder de incitar o medo da morte que o diabo faz o que quer conosco!

É em razão do medo da morte que as meninas se entregam a quem não querem, os homens conquistam quem não desejam, matam pelo que não lhes dará vida, trabalham como loucos como se o esforço lhes fosse agregar um dia a mais na existência, ambicionam fama, nome, reputação, dignidade, poder, variedade de experiências, provar de novos gostos, a ansiedade pelo amanhã, o stress do tempo, a impaciência total, a busca frenética por prazeres encantados, a expedição mortal na perseguição do Santo Gral.

É em razão da fobia da morte que muita gente vai se despedaçando pelo caminho, escolhendo qualquer coisa, aceitando tudo, não largando nada, tentando ser dono de tudo o que pode, agarrando-se a qualquer coisa como se fosse essencial.

É também a fobia do morrer que faz a gente ficar escravizado ao tempo!

“Estou com 40 anos e ainda não provei um amor arrebatador...” — diz alguém convencido de que um amor arrebatador pode salvar a alma humana.

“Não posso ficar só. Tenho que ter alguém logo...” — afirma alguém que diz gostar de companhia, mas que de fato tem pavor da solidão, que é também filha psicológica da fobia da morte.

“Não consigo ficar só. Levo qualquer um pra casa...” — alguém garante como se isso fosse uma virtude de sedução.

“Por que é que eu só encontro homem cafajeste?” — indaga ‘inocente’ a mulher que escolhe o que vier..., apenas pra não ficar sozinha.

“Tudo dá errado pra mim. Saio de uma angustia e entro logo noutra!” — diz alguém que “topa tudo”, e que se entrega por qualquer migalha, mas que reclama da vida como se fosse obra do “azar”.

“Trabalhei tanto que não vi meus filhos crescerem...” — chora o homem ou a mulher que, pela fobia da morte, entregou-se à síndrome dos faraós.

“Consegui tudo o que queria..., mas continuo infeliz!” — grita a pessoa rica e que vive sob o pânico da morte.

“Que é isso? A vida passa! E você vai ser marido de uma só mulher?” — dizem os amigos zumbis, inconformados com alguém que não sofrendo do pânico da morte, não aceita companhia que não se faça acompanhar de amor.

“Que desperdício! Uma mulher como você não pode estar linda, aos 39 anos, e sozinha. De jeito nenhum!” — assim amigas mal-amadas demandam mortal solidariedade; ou, desse modo, exigem ‘participação’ nas graças dessa mulher os homens para quem não se pode morrer sem “provar aquilo”, e dela.

E assim vai... E vai quase todo mundo pro buraco. E tudo isso em razão de que a vida vai acabar.

Então, a pessoa se deixa escravizar a tudo e a quase qualquer coisa, mesmo àquelas que ela odeia ou detesta ou nada tem a ver com ela. E isto apenas porque, segundo o fluxo deste mundo, não se pode perder tempo, pois a morte está chegando...

Ora, “é porque a morte está chegando” que a maioria escolhe a própria morte para dormir em sua cama, para casar, para ser sua preocupação, seu tema de brigas, sua angustia, sua separação, seus casamentos e re-casamentos, seus novos e cansados planos, suas pelejas loucas e movidas pela inveja...

Inveja... é também algo que nasce do medo da morte. Afinal, pensam: “... todos nós vamos morrer, mas ele tem..., e eu ainda não.” Portanto, “eu quero ser como ele”; ou, quem sabe, “quero ter o que ele tem”; e pior ainda: “quero ter o que é dele!”

É por causa da fobia da morte que tudo acontece, até aquilo que julgamos, muitas vezes, mais que legitimo. Aliás, todo o nosso sentido de dignidade, honra, direito, etc...— vêm do fato de que esta vida é a única que temos conforme nosso ‘sentir’; e, assim, se tudo não for resolvido aqui, o que restará de nós, de nossa memória, de nosso nome, de nossa dignidade? — é a questão proposta pelo medo do morrer.

Quando comecei este site, em 2003, para cada 100 cartas que recebia, umas 10 eram ofensivas. A tese básica era: “Você perdeu o direito de pregar porque se divorciou...” Depois, para cada 100 cartas, uma era assim. Hoje é uma raridade, exceto quando digo algo sobre algum “apóstolo” ou “pai-póstulo”. Então, para minha surpresa, para cada 100 dizendo “é isso aí”, há umas 10 criticando por mandado dos “interessados”; pois, até hoje, nunca recebi uma carta que não fosse de “funcionários” deles.

Mas por que estou dizendo isto?

É que logo, logo..., descobri que os que me escreviam não crêem muito em Deus, nem em eternidade, nem em verdade, nem nas coisas do coração. Para eles o que vale é o hoje como imagem de poder. Por isto também toda a “prosperidade” por eles buscada é de BMW e Limousine. Da eternidade eles parecem ter esquecido por completo. O “deus” deles se alimenta de comida da terra... Sim, do pó da Terra.

Ora, quando me ficou claro que eles escreviam o que escreviam porque ainda estão escravizados pela morte, e pela ambição dos poderes que devem ser obtidos nesta Terra, antes que a morte chegue; coisas essas que no caso deles significa especialmente uma “igreja grande” ou uma “imagem de ungidos”... — então, vendo que a verdade não era de seu interesse, passei a apenas responder-lhes da seguinte maneira: “Meu irmão (ã), Poderia responder muitas coisas, e, sem dificuldade desconstruir seus tolos argumentos; de quem não está interessado na verdade. Portanto, espere uns poucos anos apenas, pois, em breve, todos estaremos na eternidade. Sim, bem diante do Trono Eterno, de toda luz e de toda verdade. Então, lá, pergunte ao meu Senhor o que era e o que não era verdade!”

Impressionante! Ou ninguém escreve de volta; ou, então, me pedem perdão!

E por que é assim?

É que as pessoas esqueceram da eternidade porque têm medo da morte. Assim, ficam “brincando de Deus” aqui na Terra, arruinando a cabeça dos outros; e, assim, tornam-se aliados no mínimo inconscientemente do diabo, pois fazem o que ele quer. Ora, isto é assim porque o desejo do diabo é sempre alimentar o medo, não importando a qualidade do medo; posto que em Deus não há medo, pois o verdadeiro amor lança fora o medo.

Mas essas pessoas que me escreviam eram lembradas que eu não estou aqui “brincando de falar de Deus”; e que de fato sei que nós todos estaremos cara-a-cara diante do Trono; e logo! — afinal, o que são umas poucas décadas, se tanto? —; então, rapidamente pararam de conversa fiada, pois ficaram sabendo que o “buraco é eterno”.

Fobia da morte!

Sim, é ela que comanda tudo!

No entanto, Jesus veio para despojar o diabo desse poder. E, no que disse respeito a Ele, Jesus, tal poder foi e está, em-si-mesmo, despojado, conforme Paulo.

O problema é que a cristandade não entendeu a Palavra do Evangelho e nem tampouco aceitou Jesus. Então, foi criada essa coisa maluca que usa o nome de Jesus para infundir nos homens o medo que alimenta o poder do diabo; pois, ele, o diabo, come o medo da morte como prato frio, mas adora os salgadinhos feitos de culpa religiosa, e que são apimentadas pelo pânico em relação a Deus; o que significa vitória do diabo concedida a ele pela religião; posto que é a religião que mantém o diabo vivo, a culpa ressuscitada, e a lei matando a alma.

Se entendermos isto, meu Deus! Quanta coisa mudará!

O momento presente, todavia, exacerba imensamente este ‘sentir’ de morte. Afinal, conforme tenho aqui escrito, “os dias são maus”, e nos tornamos vizinhos das visões que João teve no Apocalipse, na Ilha de Patmos.

Por esta razão, agora, não somente somos atormentados pelas pulsões da morte que brotam como fontes psicológicas de natureza existencial insaciável, ainda que em sua maior parte venha do poço de nossas subjetividades, mas também, de súbito, nos vimos também abraçados pela Morte Global, e fomos avisados de que o Planeta Terra está cambaleando, cansado e abusado; e que pode vir a ter seus poderes abalados e caotizados.

Ora, a junção da fobia interior da morte individual com um cenário apocalíptico de morte global, tem produzido, e ainda produzirá, nas almas humanas, as maiores carências, fragmentações, ansiedades, perplexidades, angustias, pânicos, e pavores jamais antes sentidos por nenhum de nós.

Desse modo, mais do nunca, tem-se que andar com “o selo do Cordeiro na fronte” a fim de que não sejamos picados pelos ferrões que envenenam a alma com a ansiedade que nos faz, em fugindo da morte, cair exatamente de modo mais profundo nos braços dela.

Afinal, Jesus já destruiu aquele que tem o poder da morte, a saber: o diabo. E isto para que todos ficássemos livres da fobia da morte, que é a única comida que pode erguer o poder do diabo no coração humano, levando-nos, assim, outra vez, ao cativeiro do medo que nos move para o abismo da morte, e não para o Refúgio da Vida.

Pense, todavia, você mesmo. E sei que Deus lhe dará entendimento de tudo!

Nele, que nos livrou da angustia do tempo em face do medo da morte, e nos deu a alegria do que é eterno,


Fonte: http://caiofabio.net
Por: Caio


terça-feira, 31 de março de 2015

06 - Jesus proibiu hierarquia na Igreja?

De volta ao Fundamento das Escrituras: Verdadeira Igreja!

Conclusão...

- Vai lá, eu sou forte, me mostra mais essa.

- Pois bem, vamos ler mais um pouco das palavras de Jesus:“Então, Jesus, chamando-os, disse: Sabeis que os governadores dos povos os dominam e que os maiorais exercem autoridade sobre eles. Não é assim entre vós; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo; tal como o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.” (Mateus 20:25-28 RA)

- Ufa! irmão é muita coisa pra um dia só. Mas...a palavra não fala de pastor, diáconos? Isso não são títulos? E se tudo é realmente assim onde fica os dízimos nessa historia? E se não há um lugar como os irmãos vão se encontrar? E se alguém pecar como é a disciplina? E se...

- Calma irmão! Não tenho como te explicar tudo isso de uma só vez, mas creio que se tivermos o coração disposto a aprender do Senhor, se deixarmos de lado os nosso conceitos pré-concebidos, o Senhor falara grandiosamente conosco desvendando os seus caminhos para nós, como diz as escrituras : “Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.” (Provérbios 4:18 RA).

- Irmão, muito coisa do que você falou é verdade, mas tem algumas coisas que não concordo e outras vou ter que examinar melhor.

- Amém irmão! A palavra nos diz: “julgai todas as coisas, retende o que é bom;” (1 Ts 5:21 RA).

- É verdade irmão temos que ser como os de Bereia. “Ora, estes de Beréia eram mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim.” (Atos 17:11 RA)

- É isso aí irmão!

- Irmão foi bom te conhecer. Foi boa esta conversa. Mas preciso ir. Mas tenha certeza que voltaremos a conversar sobre isso.

- Calma irmão! Você não pode sair daqui sem oramos

- Orar?
- Sim!
- Então vamos lá.

- Senhor te agradeço por ter conhecido mais um membro do teu Corpo, Te agradeço também pela comunhão que tivemos. Senhor nos leve a te conhecer cada vez mais, nos leve a te amarmos mais hoje do que amamos ontem. Peço que Senhor abençoe este meu irmão, dando da tua graça e conduzindo os seus passos.

- Senhor obrigado porque tu sempre nos surpreende. Obrigado porque quando pensamos que chegamos ao fim tu nos mostra um horizonte mais adiante. Quão insondáveis são os teus caminhos. Quebra todo sofisma e todo espírito de religiosidade que reside em nossas mentes. Amém!

- Amém!

- A Paz do Senhor irmão!
- Graça e Paz!

segunda-feira, 30 de março de 2015

05 - E a liderança, como funciona?

De volta ao Fundamento das Escrituras: Verdadeira Igreja!
Continuação...

- Pronto irmão, você mesmo respondeu sua pergunta! Mas vale dizer que a autoridade no mundo é diferente da autoridade na igreja. No mundo a autoridade é posicional, ou seja, não importa quem você é, se você está em determinada posição você tem autoridade. Por exemplo: não importa se você é um alcoólatra, se você mente, se você é mau esposo, um mau pai, mas se você ocupa o cargo de capitão do Exército, você tem a autoridade que essa posição lhe confere. Na igreja é totalmente diferente. O importante é quem você é, se você tem uma vida consagrada, se tem um testemunho irrepreensível, se você é um obreiro que maneje bem a palavra de Deus, então naturalmente haverá pessoas que te procurarão em busca de ajuda e se submeterão a vida de Deus que há em ti.

- Mas a bíblia não fala de presbíteros?

- Sim. A palavra presbítero significa ancião (idosos), Na bíblia a liderança de uma igreja local era exercida pelos presbíteros, ou seja, pelos irmãos mais maduros naquela localidade. E essa liderança era sempre plural. Em 1Tm 3:1-7 e Tt 1:5-9 vemos como deveriam ser estes homens.

- Mas hoje irmão, a gente que faz parte de uma igreja, ou melhor dizendo de uma instituição religiosa temos que nos submeter a pessoas que nem conhecemos. Lá na minha congregação mesmo, frequentemente há a troca de pastor e as vezes vem pessoas de outras cidade para assumir o cargo.

- Pois é irmão! Na bíblia não vemos tal coisa. Lembra daquela conversa que Paulo teve com os presbíteros de Éfeso em Atos 20, porque aqueles homens acataram e se submeteram as palavras de Paulo? Foi porque eles conheciam pessoalmente a Paulo, eles conviveram com Paulo e viram sua consagração à obra de Deus. A primeira coisa que Paulo faz ao falar com os presbíteros de Éfeso é invocar o seu testemunho dizendo a eles: “Vós bem sabeis como foi que me conduzi entre vós em todo o tempo, desde o primeiro dia em que entrei na Ásia,” (Atos 20:18 RA). Eles conheciam Paulo muito bem.

- Realmente! Irmão como eu nunca tinha visto isso!?

- Irmão e por outros lado o próprio Senhor Jesus proibiu o uso de títulos na igreja, o Senhor disse que somos todos irmãos.

- O Senhor proibiu o uso de títulos?

- Sim irmão.

- Me mostra isso!

- Olha só irmão: “Vós, porém, não sereis chamados mestres, porque um só é vosso Mestre, e vós todos sois irmãos. A ninguém sobre a terra chameis vosso pai; porque só um é vosso Pai, aquele que está nos céus. Nem sereis chamados guias, porque um só é vosso Guia, o Cristo. Mas o maior dentre vós será vosso servo. Quem a si mesmo se exaltar será humilhado; e quem a si mesmo se humilhar será exaltado.” (Mateus 23:8-12 RA)

- Irmão isso é demais para mim! Primeiro você me diz que não tem denominação, depois que a Igreja é o Corpo de Cristo, depois que denominação é divisão do Corpo de Cristo, depois que não existe templo novo testamento, depois que liderança no Corpo de Cristo não é posicional, agora você vem me dizer que Jesus proibiu o uso de títulos?

- É irmão! E tem mais Jesus também proibiu hierarquia no meio de seu povo.

- O quê?

- É isso que você ouviu, Jesus proibiu hierarquia no meio de seu povo.


Continua amanhã... 
com o último episódio dessa conversa!

sexta-feira, 27 de março de 2015

04 - Isso é Ecumenismo?

De volta ao Fundamento das Escrituras: Verdadeira Igreja!

Continuação...

- Isso tá me cheirando ecumenismo! Olha irmão, esse negócio de ecumenismo é coisa do diabo! Num entra nessa não!

- Irmão isso não tem nada haver com ecumenismo. O ecumenismo prega a união de todas as religiões. Eu estou falando da união do Corpo de Cristo, ou seja a união de todos os verdadeiros filhos de Deus. Eu estou falando da união da família de Deus. Ou você acha que a família de Deus tem que estar dividida? Irmão não deve existir divisão no Corpo de Cristo. Paulo nos diz: “para que não haja divisão no corpo; pelo contrário, cooperem os membros, com igual cuidado, em favor uns dos outros.” (1 Coríntios 12:25 RA)

- Mas isso parece ecumenismo!

- Irmão, ecumenismo é a união de instituições religiosas. Eu estou falando da unidade do Corpo de Cristo.

- Você é daqueles que acredita que todos os caminhos conduzem a Deus?

- Não irmão, há apenas um caminho. Jesus disse: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” (João 14:6 RA). “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos.” (Atos 4:12 RA). Salvação só em Jesus Cristo, ele é o único caminho.

- Irmão, como seria todos os irmãos vivendo juntos, cada um com suas doutrinas, cada um com seus pensamentos? Não seria uma grande babel.

- Irmão babel é o que vemos hoje, milhares de denominações, dividindo o Corpo de Cristo. Isto realmente é uma babel.

- Irmão, isto me fez lembrar daquela passagem: “Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado.” (1 João 1:7 RA). Lembrei também daquele:“Ainda tenho outras ovelhas, não deste aprisco; a mim me convém conduzi-las; elas ouvirão a minha voz; então, haverá um rebanho e um pastor.” (João 10:16 RA). Realmente seria muito maravilhoso se todo o povo de Deus fosse na pratica um só rebanho, mas acredito que seja tão difícil. Acredito que seja uma utopia.

- Irmão você não pode dizer que a palavra de Deus seja utopia. O Nosso Deus é o Deus do impossível. Se ele deseja que seu povo seja UM, devemos também desejar isso, a despeito de qualquer dificuldade por maiores que sejam. Lembre-se sem fé é impossível agradar a Deus(Hebreus 11:16)

- É verdade irmão, estou começando a concordar com você. Mas se não há denominação, se não há uma instituição religiosa, como fica a liderança?

- Irmão, me diga como era a liderança na igreja primitiva? Eles não tinham denominações e não pertenciam a nenhuma instituição religiosa.

- Irmão, eu creio que naquela época a liderança era exercida pelos cristãos mais maduros que naturalmente tomavam a posição de seguir na frente enquanto os cristãos mais novos seguiam seu exemplo.

Continua...

quarta-feira, 25 de março de 2015

03 - Onde fica o templo nessa história?

Diálogo: De volta ao Fundamento das Escrituras: Verdadeira Igreja!

No texto de ontem, vimos que as denominações não tem origem nas Escrituras - portanto trata-se de mais um inconvencionalismo do homem, e que também nenhum dos apóstolos participaram e/ou criaram as que hoje existem. Vamos ver como vai se desenrolar essa conversa!

Continuação...

- Mas onde fica o templo nessa história? Você precisa ter um lugar para congregar.

- Irmão, primeiramente, em toda a bíblia existiu apenas um templo e era em Jerusalém, construído por Salomão. Templo é algo da antiga aliança. Hoje, no novo testamento não existe templo.
- Então não existe um lugar que devemos adorar a Deus?

- Esta era a mesma duvida que uma certa mulher samaritana tinha. Ela queria saber onde se deveria adora a Deus: se no monte onde Jacó adorou ou em Jerusalém. Jesus respondeu a ela: “Mulher, podes crer-me que a hora vem, quando nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai... Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade.” (João 4:21-24 RA). Você não acha que estas palavras de Jesus são para ser levadas a sério?

- Então é errado ter um lugar para reunir? - Irmão não é errado que os irmãos tenham um local para reuniões, mas uma coisa deve ficar bem clara, este local nada tem de especial, não é um lugar sagrado, e eu não preciso ter um vínculo com ele, meu vínculo tem que ser com os membros do Corpo de Cristo, não com um local físico. A Igreja do Senhor é feita de pedras vivas (pessoas), não com cimento e tijolos. Como o apóstolo Pedro diz: “também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo.” (1 Pedro 2:5 RA)

- Mas não está certo esse negócio de se reunir em casa. Eu já houvi falar de pessoa que não vão a igreja, ou melhor dizendo não vão ao templo....quer dizer, não vão na casa de oração.

- Irmão você tem que dizer isso para quem escreveu a bíblia, lá aparece várias menções de igrejas nas casas. Filemom 2, Romanos 16:5, Colossenses 4:15. E mais em Atos nos diz: “Entretanto, não habita o Altíssimo em casas feitas por mãos humanas; como diz o profeta: O céu é o meu trono, e a terra, o estrado dos meus pés; que casa me edificareis, diz o Senhor, ou qual é o lugar do meu repouso? Não foi, porventura, a minha mão que fez todas estas coisas?” (Atos 7:48-50 RA)

- Irmão entendi o que você falou, mas não vejo problemas em continuar em uma denominação. Estou servindo a Deus fazendo o melhor que eu posso.

- Irmão, não tenho dúvidas que você ama a Deus. E além do mais você é parte de mim. Você creu no Senhor Jesus e o Espírito Santo passou a habitar em ti. O mesmo Espírito que habita em ti habita em mim, somos irmãos. Mas tenho que te dizer que o denominacionalismo não glorifica a Deus. O denominacionalismo é divisão do Corpo de Cristo. "Está Cristo dividido? foi Paulo crucificado por vós? ou fostes vós batizados em nome de Paulo?" (I Coríntios 1:13). O povo de Deus tem ser um para que o mundo creia, em João 17:20-21 diz: “Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra; a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste.” (João 17:20-21 RA)

- O que é isso que você chama de denominacionalismo? Não vejo problema em se adotar um nome.

- Denominacionalismo é o ato de se dividir do restante do Corpo de Cristo, formando um grupo sob o emblema de uma doutrina (falsa ou verdadeira), de uma pessoa, de uma prática, etc. Cremos no batismo, mas nem por isso devemos nos denominarmos batistas”. Cremos que há presbíteros no Corpo de Cristo, mas nem por isso devemos nos denominarmos “presbiterianos”. Cremos nos dons (do grego charismas), nem por isso devemos nos denominarmos “carismáticos”. Cremos no pentecoste, mas nem por isso devemos nos denominarmos “pentecostais”. Cremos que Martinho Lutero foi um grande servo de Deus, mas nem por isso devemos nos denominarmos “Luteranos” ou “protestantes”. Cremos nos métodos de Deus, mas nem por isso devemos nos denominarmos “Metodistas”. Cremos no advento (vinda) do Senhor Jesus, mas nem por isso devemos nos denominarmos “adventistas”.

Não ousamos colocar sobre nós qualquer nome que não possa ser usado por todos os filhos de Deus.

Continua...

terça-feira, 24 de março de 2015

02 - De qual denominação a Bíblia me orienta ser?

Diálogo: De volta ao Fundamento das Escrituras: Verdadeira Igreja!

Ontem vimos que há somente uma igreja, e que ela é o corpo de Cristo... Vamos ver hoje como continua essa conversa!

Continuação...

- Ah! tô começando a entender. Vou te perguntar de novo: de que denominação você é?
- De qual denominação a Bíblia me orienta ser?
- Me parece que a bíblia não diz nada sobre isso.
- Já parou pra pensar se você fizesse esta mesma pergunta para algum dos Apóstolos de Jesus, naquela época? O que será que apostolo João te responderia? Será que era João da igreja Metodista? E Pedro, será que ele era da “Deus é amor”?

- Irmão, isso chega a ser engraçado, né? Nunca tinha pensado nisso.
- Certamente, eles não entenderiam sua pergunta.
- É, eles não entenderiam mesmo, naquela época não era como agora.
- Não era mesmo irmão! E você acha que quem está errado: os cristão daquela época, que não tinham denominações ou os de hoje.

- Acredito que se alguém está errado somos nós. Mas o que você quer dizer com isso irmão.
- Quero dizer que não pertenço a nenhuma denominação.
- Ah! Você não tem igreja! né.
- Irmão! Eu sou parte da Igreja do Senhor, o que não tenho é denominação!
- Você não tem denominação, mas é parte da Igreja! Me explica isso melhor.

- É o seguinte... denominação é algo totalmente diferente da Igreja. A igreja é composta por todo aquele, que creu no Senhor Jesus, que O recebeu como Senhor e Salvador, como diz no evangelho de João 1:12.
- Sim... fale mais. - Em 1Corintios 12:12 nos diz:“Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, constituem um só corpo, assim também com respeito a Cristo.” Viu? Apesar de haver vários membros há apenas um Corpo. E já vimos em Colossenses que a Igreja é o Corpo de Cristo. E para não restar duvidas no verso 27 diz: “Ora, vós sois corpo de Cristo; e, individualmente, membros desse corpo.” Isso quer dizer juntos, todos os irmãos, formam o Corpo de Cristo. E individualmente cada um é apenas um membro.

- Mas você precisar de um lugar para congregar, ter um nome de referencia. Lembra de Hebreus 10:25? “Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima.”

- Sim irmão. A palavra do Senhor é para ser cumprida, mas não preciso de uma denominação para cumpri-la, os primeiros cristãos não tinha denominações e certamente cumpriam bem mais as escritura que nós. Eu preciso da Igreja, eu preciso congregar, eu preciso da comunhão dos demais irmãos, o que eu não preciso é de uma denominação, de uma instituição religiosa.

- Me fale qual a diferença entre denominação e igreja.

- A Igreja é todo o povo de Deus, ela é composta por todos aqueles que nasceram de novo, por todos aqueles que são uma nova criatura em Cristo Jesus. A Igreja não tem fronteiras, a igreja não tem nacionalidade. Denominação é uma instituição, que assim como um empresa possui um CNPJ, um estatuto... A igreja não tem CNPJ e seu único estatuto é a bíblia. Uma denominação tem uma data de fundação e pode ter uma data de extinção. A Igreja foi fundada a mais de 2000 anos lá na cruz do calvário e seus membros estão arrolados nos céus (Hebreus 12:23).

Continua...

sexta-feira, 20 de março de 2015

01 - Entre irmãos: De Volta ao Fundamento

De volta ao Fundamento das Escrituras: Verdadeira Igreja!

De qual Igreja você é? Excelente Conversação! (Fictícia)

Sempre somos confrontados com uma Pergunta, que na realidade gera uma "Avalanche" de outras mais. Temos que respondê-las quase que diariamente, mostrando qual o Fundamento da nossa fé. Perdemos hoje mais tempo explicando o que não é Evangelho do que o que realmente é O Evangelho de Cristo (Infelizmente). Este Artigo traz uma Excelente Conversação (Fictícia) Produzida pelo Ir. Solimar entre um Cristão DENOMINACIONALISTA e outro que deixou o Sistema Religioso. São abordadas Várias Perguntas tais como: "De qual Igreja ou Denominação você é?" "Você Congrega onde?" "Isso é Ecumenismo?" "Onde Fica a Liderança? Os Títulos?" "Onde está a Hierarquia na Igreja?" Entre outros...

É um diálogo médio, e para não ficar cansativo, nos próximos dias estarei postando aqui para conferirmos juntos e percebermos a semelhança com a realidade cristã...

Vale à Pena Conferir! 

- Você é crente? 
- Sim, graças ao Senhor. 
- Que bom! Eu também. De que igreja você é? 
- Bom, deixe-me pensar... Irmão, eu sou da única igreja que existe? 
- Como assim? Não entendi! 
- Quantas igrejas você acha existam? 
- Centenas, talvez milhares! 
- Eu acredito que não seja bem assim! 
- Como não!?, só no meu bairro existem seis! 
- Quantas noivas O Senhor Jesus tem? 
- Uma só! - E quantos corpos Cristo tem? 
- Um também 
- Pois é! A Bíblia nos deixa bem claro em Colossenses 1:18 e 1;24 que a Igreja é o Corpo de Cristo. E o próprio Cristo é a cabeça. 
- Irmão, eu só te perguntei de que igreja você é! Se você é da igreja batista, da Assembleia de Deus, da adventista...
- Então irmão, na verdade você não me perguntou de que igreja eu sou e sim, de que denominação eu sou.

continua...

sexta-feira, 13 de março de 2015

Não Deixe a Congregação

Tenho firme convicção de que uma das armas mais eficaz e também mais utilizada por Satanás para enganar os cristãos atualmente é a religiosidade. “J. Preston Eby”.
Um dos textos favoritos dos religiosos assíduos, pregadores de púlpito e até exploradores do evangelho, e aqui faço questão de mencionar com letra minúscula, “evangelho”, é um escrito aos Hebreus onde é citado:

Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima. Escritor aos “Hebreus”.

O engraçado é que sempre são utilizados textos fora do contexto para expressar suas vontades e desejos de controlar os Filhos de Deus. E como Preston afirmou em seu livro, Satanás gosta muito de utilizar a religiosidade para enganar os cristãos, tornando-os iguais ou piores que os fariseus, bonitinhos por fora, todo arrumadinho, pintado, brilhante, e por dentro cheio de toda sorte de podridão… Hipócritas!

Usam a Escritura assim como Satanás a usou para distorcer o significado da vontade de Deus em relação ao Filho, e em relação aos Cristãos, e para isso retalham, despedaçam, invertem, não consideram o contexto histórico dos acontecimentos da Palavra revelada… E com isso, pregam qualquer coisa, afinal, para tudo se encontra justificativas na Bíblia, até mesmo para um Filho de Deus se lançar de um penhasco abaixo e se suicidar, afinal existem textos também para isso (fora do contexto, é claro).

A religião humana é a grande contradição terrena, cada uma quer ser a correta, ou mais grave ainda, cada uma se coloca no lugar no Filho de Deus, Jesus Cristo o Senhor, e se considera o “Caminho” e/ou o intermediário entre Criador e criaturas. E a ironia disso tudo é que a única Religião citada na Bíblia, e, portanto, eu me atrevo a dizer que a única plenamente Divina e pura é:

Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo. “Epístola de Tiago”.

Usar um versículo bíblico para aprisionar as pessoas é no mínimo, um grande equívoco… Ensiná-lo sem considerar o contexto histórico e textual é um dos desejos do inimigo de nossas almas, Satanás. O Senhor Jesus não veio aprisionar pessoas em um ambiente registrado em cartório, na Receita Federal, com ata de constituição e CNPJ, não! O Senhor Jesus não veio nos amarrar ao sistema institucional religioso imitação ao judaísmo, não! O Senhor Jesus não veio dar continuidade ao velho modo de adoração e práticas mosaicas, não!

Ele veio romper o véu que separava o acesso entre o homem comum (não sacerdote) e Deus… Ele veio criar um forma de adoração totalmente nova e que independe de lugar, de hora, de paredes, de ritos… Ele veio gerar na terra Novas Criaturas nascidas espiritualmente e que se relacionam com Deus, chamando-o de *Pai, aba Pai como disse o apóstolo Paulo… O Senhor Jesus veio cumprir a Lei que de alguma forma nos era contrária cravando-a na cruz para que pudéssemos servi-lo com amor e gratidão… Ele veio cumprir definitivamente qualquer forma de sacrifício para que não fosse necessário que continuássemos a sacrificar… Ele veio também nos salvar de nós mesmos, nos livrando do grande pecado da vanglória (gloriar-se em seus feitos).

Não deixar a congregação não tem nada a ver com não deixar a denominação, nada, mas, usando o texto sem analisar a real intenção do seu uso, dar a entender isso! Congregação tem a ver com reunião, com a forma de ajuntar-se em torno do nome de Jesus Cristo. Não é reunir-se em torno de um líder, de uma placa, de uma religião, é reunir-se ao nome do Senhor Jesus, somente. Os apóstolos de Cristo tinham uma maneira de reunir-se e devemos ter muito cuidado ao analisar isso, não é chegar de qualquer forma, com quaisquer práticas mencionadas no Antigo Testamento, e achar que isso é um padrão deixado pelo nosso Senhor.

Quando Jesus se encontra com a mulher samaritana, e antes mesmo de ser interrogado a respeito do “lugar de adoração”, pois percebe na afirmação daquela mulher o que ela iria perguntar, Ele é categórico em afirmar que o importante é a forma e não o local, Ele diz:
…crê-me que a hora vem, em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai. Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.

Não depende de um lugar, e sim, de uma forma correta! Que forma é essa? Em Espírito e em Verdade! Pois Deus é Espírito, e sendo assim, é não presidiário de templos feitos por mãos humanas, como o vento Ele sopra onde quer.

Mas, o que seria essa adoração em Espírito e em Verdade? Que tal perguntarmos para Paulo? Paulo, o que é adorar (cultuar) em Espírito?

Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional; e não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que proveis qual é a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
Então, adorar em Espírito é oferecer a própria vida, o próprio corpo como sacrifício vivo, vivo e não morto, constante, permanente, que se movimenta, sacrifício contínuo a Deus, separado para Deus, agradável a Deus, isso é o culto racional, o culto inteligente: estilo de vida transformada pelo Espírito Santo. E não vos conformeis, não vos contenteis com este mundo e o que este mundo ensina, e o que este mundo prega, mas, transformai-vos pela renovação da vossa mente, pela mudança do nosso modo de pensar e agir, o nosso modo de enxergar o mundo ao nosso redor, tudo transformado pela mente de Cristo. Culto racional não é um momento, é um estilo de vida, entenda isso!

Mas, então o que significa não deixar a congregação?

Significa não deixar o padrão deixado por Jesus para voltar ao velho rito… Significa não abandonar as práticas da igreja primitiva, o que já foi abandonado pela grande maioria dos cristãos… Significa não voltar para o judaísmo e remendar o véu que outrora já foi rasgado… Significa entender o significado do sacerdócio individual de todo crente em Cristo, e não depender da intermediação humana de homem algum no relacionar-se com Deus…

Significa não repetir o erro dos fariseus que se consideravam justos por frequentarem o templo e serem dizimistas… Significa servir a Deus em novidade de vida e não na caducidade da letra… Significa entender que o verdadeiro templo não é de pedras e tijolos, mas, de pedras vivas (pessoas).

Os discípulos perseveravam no templo, sim, é verdade! Mas para quê? E até que ponto fizeram isso? Para compartilhar o que de Cristo tinham aprendido, para ensinar as Boas Novas da Graça, afinal, aquele era o local onde as pessoas se reuniam, onde iam multidões. E detalhe: essas pessoas não ficavam no templo propriamente dito, ficavam no pátio.

Quer saber até quando os apóstolos fizeram isso? Até serem expulsos pelos fariseus, pois templo não era lugar de ensinar o Evangelho, e sim, de ministrar o sacerdócio da Antiga Aliança, assim como é na maioria das denominações. infelizmente!

Quem ensina que os apóstolos perseveravam no templo, para justificar a ida, deveria ensinar também o que vem após isso no mesmo livro de Atos! Mas, para quê hein? Isso seria inconveniente. Quem ensina que Jesus purificou o templo derrubando as mesas dos cambistas e chamando aquele lugar de Casa de meu Pai, deveria ensinar também o que vem depois disso, no mesmo Evangelho de Jesus!? Você leu querido (a) o Evangelho todo?

Você não concorda? Tudo bem, faço minha parte em compartilhar!

As Escrituras afirmam que chegaria um tempo em que não suportariam a sã doutrina, não suportariam os pensamentos de Deus, a vontade de Deus, mas, ao contrário arrumariam para si mestres conforme as suas concupiscências, conforme os seus desejos! E optariam em ouvir aquilo que fosse agradável aos ouvidos, aquilo que é gostoso e não aquilo que é verdadeiro, preferindo as fábulas, as mentiras.

O escrito aos Hebreus é a carta onde mais é denunciado o legalismo cristão (inserção do judaísmo nas práticas da Igreja), e mesmo assim é usado com outros propósitos diferentes do original registrado em sua totalidade. Se você foi chamado a ensinar a Palavra aos irmãos, peço-te em nome de Jesus que comece a ensiná-la como ela é, em sua totalidade. Não queira tapar o sol com a peneira! Ensine o Evangelho do Senhor Jesus e não aquilo que é conveniente. De nada adianta usar o dom que Deus lhe deu para aprisionar as pessoas, pois, isso nunca foi e nunca será Evangelho.

O Evangelho de Cristo, diferente das falácias religiosas, Liberta, não aprisiona! O Evangelho do Reino de Deus aqui na terra deve ter como excelência o amor ao próximo e não a fala incoerente das vozes fanáticas por qualquer coisa, menos por Jesus. Pense nas palavras do escritor aos Hebreus, e desta vez não cito referências, apenas livros, para incentivar os irmãos a lerem a Bíblia, ao invés de lerem porções. Está escrito:

Nós temos um altar do qual não têm direito de comer os que ministram no tabernáculo (símbolo da antigo aliança). O sumo sacerdote leva sangue de animais até o Santo dos Santos, como oferta pelo pecado, mas os corpos dos animais são queimados fora do acampamento.

Assim, Jesus também sofreu fora das portas da cidade, para santificar o povo por meio do seu próprio sangue. Portanto, saiamos até ele, fora do acampamento (fora do arraial, fora do aprisco), suportando a desonra que ele suportou. Pois não temos aqui nenhuma cidade permanente, mas buscamos a que há de vir.



quinta-feira, 5 de março de 2015

Esperança da Glória de Deus

Porque o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e então dará a cada um segundo as suas obras. Em verdade vos digo que alguns há, dos que aqui estão, que não provarão a morte até que vejam vir o Filho do homem no seu reino.

Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em particular a um alto monte, E transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele. E Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, façamos aqui três tabernáculos, um para ti, um para Moisés, e um para Elias. E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu amado Filho, em quem me comprazo; escutai-o.



E os discípulos, ouvindo isto, caíram sobre os seus rostos, e tiveram grande medo. E, aproximando-se Jesus, tocou-lhes, e disse: Levantai-vos, e não tenhais medo. E, erguendo eles os olhos, ninguém viram senão unicamente a Jesus. Mateus 16:27 - 17:8

Um dos grandes fundamentos do Caminho do discípulo é o da glória de Deus: sem glória excelsa, sem transcendência, sem certeza de que para além do imediato nos aguarda o que é pleno, total, e absoluto, nenhum discípulo terá o ânimo permanente e pela vida toda para o negar-se a si mesmo, para o tomar a sua cruz; nós somos alimentados pela glória. É por isso que Paulo diz em Romanos 05 que...

Justificados mediante a fé nós temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo a esta graça na qual estamos firmes e gloriamo-nos na esperança da glória de Deus e não somente nisto, gloriamo-nos nas próprias tribulações sabendo que a tribulação produz paciência, a paciência experiência, e a experiência esperança.

Sem que o justificado se glorie na esperança da glória de Deus, ele jamais terá energia para se gloriar nas próprias tribulações. Quem não tem essa visão transcendente não terá o poder para viver as contingências do presente. Então é: eu sei quem tu és Jesus, e porque eu sei quem tu és eu decido ser como tu e seguir-te; e eu me alimento do fato de que eu seria um dia plenamente como tu és em glória. Por isso eu me aninho no chão da terra para fazer essa viagem.


Fonte: O Caminho do Discípulo
http://www.vemevetv.com.br


quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Paulo e Sua Estranha Hermenêutica

Leitura recomendada: Salmo 19 e Romanos 10

Paulo cita o salmo 19 em relação ao fato de Deus se comunicar livremente com os seres humanos através de Sua revelação mediante Voz do Es
pírito na criação.

É privilégio humano anunciar as Boas Novas. São formosos os pés dos que carregam essa notícia da Graça de Deus pelos montes e vales do planeta.

Mas Deus não está encurralado na “boa vontade” dos humanos!

Ele está presente e não está calado!

Seu Espírito sopra onde quer e revela a Graça de Deus de modos diversos onde nunca ninguém ouviu dizer Seu Nome só-letrado.

Quem quiser me julgar equivocado Hoje, não aguardará muito para saber que não estou errado.

Dentro de poucos anos — no máximo 50 ou 60, os jovens de hoje já estarão na eternidade —, todos os que hoje me lêem ficarão sabendo que falo com a certeza de quem não duvidou jamais. E assim falo apenas porque pela Graça de Deus sei que assim é!

Será um desperdício se tiverem que esperar a eternidade para saber que aquilo que a Palavra diz é verdade!

A menos que Paulo tenha cometido “violências” contra os contextos dos textos da Escritura que usa e cita, não é possível deixar de ver que a “conclusão” incide sobre o seguinte:

1. O que a Escritura disse, é o que ela disse conforme o texto de onde a “citação” de Paulo foi “retirada” no V. Testamento.

2. O que Paulo diz acerca do que estava dito, não era uma violência e nem uma “manipulação” do texto original, mas a tranquila certeza acerca do que anunciava, sem as ginásticas dos “interpretes” autorizados pelas seitas da religião.

Se desvincularmos o texto original usado pelo apóstolo de seu aplicativo no texto escrito por ele, teremos que considerar Paulo um teólogo ruim, conforme os critérios usados para “fazer” teologia e ler a Escritura nos meios acadêmicos da cristandade.

Se usarmos os “nossos” critérios Paulo estará cometendo um crime “hermenêutico”, conforme o entendimento dos mestres da “igreja”.

Os exemplos seriam inúmeros, mas tomemos apenas o salmo 19 para iniciar um processo de angustia que estou apenas iniciando a colocar para quem ainda não virou avestruz e enfiou de vez a cabeça no buraquinho da “teologia” dos meninos nervosos e desocupados.

Os teólogos sempre lêem a citação do salmo 19 em Paulo completamente “divorciada” de seu contexto no salmo “em-si”, que fala de como o Espírito dá testemunho de Deus mediante a criação, que proclama a glória de Deus!

Além disso, também lêem o salmo em total dissociação do próprio texto em Romanos — assim como lêem o de Romanos em dissociação ao salmo 19!

No texto de Romanos a seqüência da passagem de Paulo é reforçada pelo contexto antecedente; e que nos remete também para a liberdade de Deus de se revelar aos seres humanos como bem entende.

O centro da criação é a Cruz!

Em Cristo tudo subsiste!

“Por toda a terra se faz ouvir a Sua Voz, e as Suas palavras até aos confins do mundo”.

Onde isto no leva?

Um dia desses conto a quem quiser saber. Por enquanto quero apenas estimular você a pensar honestamente por você mesmo!


Fonte: http://caiofabio.net


sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

A Fé e os dízimos modernos

Ontem um desses pregadores da mídia afirmou que dízimo é uma questão de fé, e que isso não se argumenta! Ora, pelo menos dois grandes problemas ele encontra ao sustentar um absurdo desses:

1º - Ele está colocando todos os não dizimistas numa condição que nem o próprio Cristo colocou, condenando-os como incrédulos (sem fé). Lembrando que no exemplo entre um dizimista arrogante e um não dizimista o nosso Senhor justificou o último, e não o primeiro, no exemplo com um fariseu e um publicano!

2º - Ele quebrou duas definições bíblicas apenas nessa afirmação sem fundamento:

dízimo é da Lei e para sustento dos Levitas e dos necessitados (órfãos e viúvas), não é questão de fé, era uma obrigação imposta aos judeus;

o significado de fé está definido em Hebreus 11 versículo 1, e não tem nada a ver com o que é palpável, visível e mensurável, como por exemplo o dinheiro do dízimo moderno. Fé tem a ver com a esperança da Vida Eterna, tem a ver com a certeza de que existe um Deus invisível presente em minha vida, isso é fé; Fé é a convicção de que mesmo sendo indigno de salvação eu a recebo pela graça do Senhor Jesus!




Claro que existem outros grandes problemas para quem sustenta essa tese, como a negação do Senhorio de Cristo, já que Ele é da tribo de Judá e não de Levi, tribo da qual Moisés nunca falou em sacerdócio (Hebreus 7, leiam)

Graça e Paz aos que são da paz!


quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

O que a Bíblia diz Sobre: Reino de Deus

Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos? Porque todas estas coisas os gentios procuram. Decerto vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas; Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Jesus Cristo, em Mateus 6:31-33.

O texto narrado pelo nosso Senhor Jesus Cristo fala da solicitude da vida terrena, da inquietação humana atrás do comer, do beber e do vestir, é óbvio. Mesmo assim, a grande maioria daqueles que buscam na Bíblia ensinos para aplicação em sua vida, e também (e principalmente) daqueles que usam a Bíblia como meio para angariar recursos para si mesmo, esses costumam mudar totalmente o sentido de afirmações simples como essa onde o nosso Senhor afirma: buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas.

A primeira coisa que se entende erradamente é que o Reino de Deus seria a religião (e não é) humana, seja qual for, ou seja, para você buscar o Reino de Deus você precisa buscar uma religião, filiar-se a ela, visitar com uma grande frequência, rezar a cartilha (liturgia) que ela oferece (impõe) ou repetí-la como papagaio, ao contrário será considerado um ímpio, desviado, ou um rebelde.

Para esses que assim ensinam, o significado de Reino de Deus não tem nada a ver com o que o apóstolo Paulo nos ensina dizendo que o reino consiste em justiça, paz e alegria no Espírito Santo, o mesmo também afirma, aquele que serve a Cristo desta forma é agradável a Deus e aprovado pelos homens. Para os discípulos dos fariseus e para os próprios fariseus modernos, reino de Deus é justamente aquilo condenado pelo Senhor Jesus, dar o dízimo de tudo e negligenciar (desprezar) as coisas mais importantes, o juízo, a misericórdia e a fé. Ai de vós é o que Cristo adverte!

Mas, para que dar ênfase maior naquilo que Jesus destaca? Isso afetaria profundamente o bolso daqueles que fazem do Evangelho um negócio. 

A outra coisa que tem ganhado grandes espaços no meio religioso, e principalmente gospel, é o todas essas coisas, que virou segundo teologia da prosperidade todas as coisas, é como se o Senhor Jesus estivesse fazendo uma promessa de grandes riquezas para aqueles que buscam o reino em primeiro lugar, buscam em primeiro o reino e todas as coisas vos serão dadas, tudo que você quiser será seu! Essa é a mensagem passada pelos grandes pregadores de púlpito e pelo artistas de TV que usam a Bíblia: venham, ofertem, deem o dízimo, retirem suas primícias, e vocês serão abençoados com muita prosperidade! Isso mesmo, a avareza é um dos grandes atrativos para os modernos "seguidores" de "jesus".

O texto é bem claro, todas essas coisas e não todas as coisas! Compreende? Quando eu afirmo todas essas coisas, eu preciso também dizer de que coisa estou falando... E de que Cristo estava falando? De emprego bom? De casa na praia? De carro importado? Ou de um apartamento chique em um capital turística? 

O Senhor Jesus estava falando de coisas básicas para o nosso sustento, enquanto homens mortais: comida (o que comeremos), bebida (o que beberemos) e roupas (com que nos vestiremos). Exatamente isso, comida, bebida e roupas, o texto fala do básico e é necessário muita distorção para transformar essas afirmações em sustento para "teologia da prosperidade", é muito descaramento, e o povo abraça com todas as forças, afinal, sou atraído pela minha ganância. É como se dissessem: se esse é o segredo do sucesso então eu quero!

Quando lemos a Bíblia devemos ter o cuidado de no mínimo ler o contexto para não cometermos o erro da distorção, e esse contexto fala do básico, da preocupação do homem com o que comer, com o que beber, com o que vestir, e o Senhor Jesus cita os pássaros como exemplo, cita as flores com sua beleza... Eu recomendo uma paciente leitura no capítulo inteiro, não isolem textos que precisam de contexto.

O Reino de Deus em Cristo Jesus é como o monte Sião, inabalável, firme, pois nos faz confiar em algo transcendente, não em nós mesmos, e nos transforma de dentro para fora e não o oposto. Ter o Reino de Deus, pertencer ao Reino de Deus, herdar o Reino de Deus é submeter-se ao Rei desse reinado, Cristo Jesus, deixando que Ele governe, oriente, nos ensine como viver, como agir... Jesus Cristo é esse Rei, deixe que Ele guie seus passos, guie sua vida!


Portanto, já que estamos recebendo um Reino inabalável (no coração), sejamos agradecidos e, assim, adoremos a Deus de modo aceitável, com reverência e temor. 
Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus.
Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. 
Hebreus 12:28Filipenses 4:6-8




quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Ricos em Orgulho

Bem-aventurados os pobres de *espírito, porque deles é o reino dos céus!



Não se aborreça quando alguém se enriquece e aumenta o luxo de sua casa; pois nada levará consigo quando morrer; não descerá com ele o seu esplendor. Embora em vida ele se parabenize: "Todos o elogiam, pois você está prosperando", ele se juntará aos seus antepassados, que nunca mais verão a luz. O homem, mesmo que muito importante, não tem entendimento; é como os animais, que perecem. Salmos 49:16-20

Assim como a pobreza, a riqueza em si não é uma maldição - ou algo que vai definir o seu futuro *Eterno; o grande problema está no orgulho, na arrogância, e no destemor a Deus geralmente produzido pelo amor excessivo ao dinheiro na vida daqueles que tem muitas posses. É contrariando esse orgulho pessoal que muitas vezes até alguns pobres possuem, que o Senhor Jesus afirma categoricamente no sermão da montanha. Ele não está se referindo a pobreza material.



sábado, 27 de dezembro de 2014

A Fé que Agrada

Muitos continuam achando que receberão aprovação do nosso Pai celeste através da prática daquilo que está na Lei... O espírito do engano paira sobre as igrejas e muitos vivem na ilusão das ofertas, dos sacrifícios, do guardar o sábado, de usar ou deixar de usar determinada roupa, ou até mesmo do dizer não a certos tipos de adereços, sim, adereços, e aí se incluem uma série de coisas como colar, anel, relógio, batom, enfim, é uma enorme coleção de práticas que acabam confundindo muitos crentes.

Afinal, posso ou não usar jóias? Posso ou não usar bermuda/calça? Devo ou não pagar dízimo? E quanto ao sábado, o que fazer? Tenho que fazer sacrifícios como antigamente para tirar meus pecados?

O apóstolo Paulo faz uma pergunta interessante aos Gálatas: Gostaria de saber apenas uma coisa, foi pela prática da lei que vocês receberam o Espírito, ou pela fé naquilo que ouviram? (Gl 3:2) - Ao analisarmos este verso, percebemos que a única maneira do homem se reconciliar com Deus é através da fé e não pela prática da lei; O Espírito Santo repete o pensamento em Hebreus 11:6 - Ora, sem fé é impossível agradar a Deus, pois é necessário que aquele que dele se aproxima creia que Ele existe, e que é recompensador daqueles que o buscam. 

Ora, está evidente que a fé é suficiente para agradar a Deus, a fé verdadeira que transforma o nosso coração fazendo-nos amar a Deus como ele mesmo pede, e não por aparências, pois ela muda o nosso pensar, e sem ela é impossível agradar verdadeiramente o Criador. Em outro versículo lemos - Já os que são pela prática da lei estão debaixo da maldição, pois está escrito, maldito toque aquele que não persiste em praticar todas as coisas escritas no livro da lei (Gl 3:10) - Ao afirmar isso o apóstolo Paulo não está inibindo a lei, o que ele está afirmando é que se tivermos que viver por ela devemos praticar todos os mandamentos, e isso inclui mais de 600 ordenanças, se deixarmos apenas "um" de fora seremos condenados.

Ele vai mais a fundo no versículo 4, do capítulo 5 da carta aos Gálatas, e diz - Vocês que procuram ser justificados pela lei, separaram-se de Cristo; caíram da graça - observem irmãos o que afirma-se aqui, quem tenta ser justificado pela prática da lei está separado de Cristo; quando nos julgamos justos por praticarmos a lei estamos dispensando o sacrifício do cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, estamos dando as costas para o sacrifício de Cristo, e isso nos leva para um caminho escuro e cheio de armadilhas.

Que sejamos livres, mas, livres para fazer a vontade de Deus em fé - e não a vontade de homens! Livres para viver pela graça, mas isso não tem nada a ver com libertinagem. Vejam: Irmãos, vocês foram chamados para a liberdade. Mas não usem a liberdade para dar ocasião à vontade da carne; pelo contrário, sirvam uns aos outros mediante o amor (Gl 5:13) - muitas pessoas confundem vícios da carne com liberdade, acham que fazer o que bem entendem significa "ser livre", quando na realidade estão presos às próprias paixões, totalmente acorrentados pelos vícios.

Um outro fato interessante é o correr atrás das bênçãos terrenas, das glórias deste mundo, das prosperidades como promessa de Deus. Será se isso alegra a Deus? Esse "ir" para ser abençoado terrenalmente agrada aos olhos do nosso Senhor? Mas afinal, quem não quer ser rico? O culto a mamon é moda agora nas "igrejas", enquanto o negue-se a si mesmo, e isso inclui negar a ganância, e o conformar-se com o que tem, virou heresia ou sinônimo de irmãos que estão em pecado. Está escrito - Quem semeia para a sua carne, da carne colherá destruição; mas quem semeia para o espírito, do Espírito colherá a vida eterna (Gl 6:8) - Percebem? O texto fala de destruição, não de bênção, destruição é treva, é morte, é tudo que o inimigo quer, que nos percamos com as glórias terrenas.

Não estou afirmando que devemos virar mendigos, ou deixar de trabalhar, não é isso, mas devemos parar de agir assim, aliás, devemos parar de praticar essa fé baseada na ganância: ah, vou ofertar porque Deus vai me abençoar "para eu" ganhar mais; vou fazer porque vão "me aplaudir"; vou dizimar porque Deus será "obrigado" a me "fazer próspero";

Nossa, quanta cegueira espiritual e mediocridade. Quem semeia para a carne colhe destruição, mas quem semeia em Cristo colhe a vida eterna. Quer fazer barganha com Deus? Se sua resposta é positiva, desculpa-me a sinceridade, acho que está vivendo (espiritualmente) na era errada, não na graça!

Graça é favor imerecido, a alguém não capacitado pelos próprios méritos, mas simplesmente por Cristo... Graça é descanso no espírito, é consolo para a alma, pois em Cristo - Deus estava reconciliando consigo o mundo, não lançando em conta os pecados dos homens - 2 Coríntios 5:19
- Se faço alguma coisa é apenas um reflexo daquilo que já recebi, é também por gratidão e não por ganância.




sábado, 13 de dezembro de 2014

Khristós


“Vocês vivem estudando as Escrituras, pensando que vão encontrar nelas a vida eterna. No entanto, as Escrituras dão testemunho de mim. Mas vocês não querem vir a mim para terem a vida eterna”. Jesus

Muitos, hoje, auto denominados cristãos, ‘seguidores excelentes do próprio ungido de Deus’ andam nesta mesma lógica.

Vivem convencidos de que militam ao lado de Deus, de que são dignos, ‘pessoas de bem’, defensores da família, dos bons costumes, das tradições…

Têm na Bíblia sua espada e não pensam duas vezes em desembainha-la diante dos terríveis inimigos do povo de Deus, os hereges, as bruxas, os incircuncisos, filhos de Belial, ímpios.

Aos corruptores de toda ortodoxia, de toda palavra ‘revelada’ no seio de suas convenções, sentem-se à vontade para discriminar e atirar seus dardos inflamados em línguas de fogo que receberam como dom. Eles são os alvos favoritos de sua fúria religiosa indômita!

Em nome do XPTO já se matou e ainda se mata, já se torturou e ainda se tortura, já se escravizou e ainda se escraviza. Muitos enriqueceram e muitos outros ainda enriquecem, muitos perderam suas vidas, mas tantos outros lucraram com esse nome.

São soldados, cavaleiros, cruzados, carrascos, mas são dignificados pela unção que receberam de suas próprias leituras das Escrituras.

No entanto, quanto ao próprio Ungido, o Filho de Deus, a pessoa do Messias, passam longe dEle, para viver e fazer todas as coisas em nome das Escrituras, eleita por eles a “quarta e mais importante pessoa dessa trindade”!

Disse o Senhor: “sem mim nada podeis fazer…”

Será que alcançarão a almejada vida eterna, já que conquistaram tudo o que tinham para conquistar entre os homens? Deus sabe!

Por: Rafael Reparador
Fonte: gospel+

sábado, 13 de setembro de 2014

Glória ou van-glória?

Quem fala de si mesmo busca a sua própria glória; mas o que busca a glória daquele que o enviou, esse é verdadeiro, e não há nele injustiça. "Jesus Cristo", conforme escreveu João.

É muito fácil falar de si mesmo, principalmente quando a intenção é se vangloriar, mas como o próprio o nome já diz em seu início - falar de si mesmo é van-glória, é algo totalmente inútil - é absurdamente em vão, e assim sendo, não acrescenta nada: nem ao que fala, muito menos ao que ouve.

O maior dos nascidos de uma mulher, já dizia na época de Cristo:
É necessário que Ele cresça e eu diminua!



Que possamos aprender a cada dia mais com o nosso grande mestre e Salvador, a humildade para assumir o que realmente somos sem alardes a nosso respeito, onde o nosso testemunho transforma-se em sal e através da voz do Espírito Santo outros possam ser convencidos.

Uma vez ouvi um senhor que considero conhecedor da bíblia dizer: é fácil saber se o Evangelho que alguém anuncia é verdadeiro ou não... no final, de quem é a glória? 

É para glorificar a Deus verdadeiramente, ou alguém está recebendo a glória para si mesmo? Se a resposta para a última pergunta for sim, desconfie - Deus não divide a sua glória com ninguém - pois onde há outra pessoa querendo receber fama, sucesso, atenção, enquanto usa o nome de Deus, é bem provável que o nosso Criador já tenha se afastado, bem para longe.


quinta-feira, 11 de setembro de 2014

A Bíblia e as religiões

Se alguém se considera religioso, mas não refreia a sua língua, engana-se a si mesmo. Sua religião não tem valor algum!

A religião que Deus, o nosso Pai aceita como pura e imaculada é esta: cuidar dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades e não se deixar corromper pelo mundo. Tiago 1:26-27


Em toda a Bíblia, num compêndio com mais de 31 mil versículos, apenas 3 vezes é citada a palavra "Religião". Mas por quê? Por outro lado a palavra "amor" é mencionada aproximadamente 2017 (dois mil e dezessete) vezes, sendo 646 só no Novo Testamento. Isto já nos mostra o que realmente importa!

Ao contrário da Bíblia o homem tem dado uma importância elevadíssima à religião humana, pois em todo o mundo são mais de 10 mil credos (religiões) diferentes. O mais incrível é que uma grande parcela delas usam a Bíblia como argumento.

Mas Deus em sua infinita sabedoria inspira dois homens de fé, apenas dois, a falarem de religião, Lucas no livro de Atos - menciona um texto onde o próprio apóstolo Paulo considera sua antiga fé uma seita severa (religião humana) - e Tiago em sua carta, que menciona a verdadeira Religião de Deus, nosso Pai, que não tem nada a ver com instituição humana, ou com templos, ou com tradições, ou sacrifícios, tem a ver com amor ao próximo e integridade na alma. 

Afinal de contas, que religião mesmo você segue: a de Deus ou a dos homens?
Quem tem entendimento para entender e boa vontade para aprender, entenda e aprenda o que as Escrituras tem para ensinar!


segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Morto na carne e vivificado no Espírito

No deserto os nossos antepassados tinham o tabernáculo da aliança, que fora feito segundo a ordem de Deus a Moisés, de acordo com o modelo que ele tinha visto. Tendo recebido o tabernáculo, nossos antepassados o levaram, sob a liderança de Josué, quando tomaram a terra das nações que Deus expulsou de diante deles. Esse tabernáculo permaneceu na terra até a época de Davi, que encontrou graça diante de Deus e pediu que ele lhe permitisse providenciar uma habitação para o Deus de Jacó. Mas foi Salomão quem lhe construiu a casa.

"Todavia, o Altíssimo não habita em casas feitas por homens. Como diz o profeta: ‘O céu é o meu trono, e a terra, o estrado dos meus pés. Que espécie de casa vocês me edificarão? diz o Senhor, ou onde seria meu lugar de descanso? Não foram as minhas mãos que fizeram todas estas coisas? ’ 

"Povo rebelde, obstinado de coração e de ouvidos! Vocês são iguais aos seus antepassados: sempre resistem ao Espírito Santo! Qual dos profetas os seus antepassados não perseguiram? Eles mataram aqueles que prediziam a vinda do Justo, de quem agora vocês se tornaram traidores e assassinos — vocês, que receberam a Lei por intermédio de anjos, mas não lhe obedeceram".

Ouvindo isso, ficavam furiosos e rangiam os dentes contra ele. Mas Estêvão, cheio do Espírito Santo, levantou os olhos para o céu e viu a glória de Deus, e Jesus de pé, à direita de Deus, e disse: "Vejo o céu aberto e o Filho do homem de pé, à direita de Deus". Mas eles taparam os ouvidos e, gritando bem alto, lançaram-se todos juntos contra ele, arrastaram-no para fora da cidade e começaram a apedrejá-lo. Atos 7:44-58

Fonte: personagembiblico.blogspot.com

Essa passagem mostra como e porquê aconteceu o primeiro mártir cristão. Mas eu deixo aqui uma reflexão apenas: O que fez com que aqueles homens religiosos matassem Estêvão?

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Morte ou vida, qual você escolhe?

Mas o Senhor está comigo como um valente terrível; por isso tropeçarão os meus perseguidores, e não prevalecerão; ficarão muito confundidos; porque não se houveram prudentemente, terão uma confusão perpétua que nunca será esquecida. Jeremias 20:11

Muitos escritos na Bíblia, principalmente no Antigo Testamento falam de inimigos, de vingança, de retribuir um agravo conforme ele foi feito, de pagar mal por mal, olho por olho, e muitas outros termos parecidos. Mas é bom lembrarmos que na velha aliança prevalecia o ministério da carne, da letra, e como está escrito na própria Bíblia, o ministério da morte.

Devemos nos basear no ministério do espírito, na aliança da vida, do perdão, da misericórdia, ainda que seja muito mais difícil que a primeira. Não importa como foi ontem, hoje ore pelos seus inimigos, e abençoe quem vos persegue.


Fonte: blog.cancaonova.com 

Retribuir o mal com o bem é uma característica do verdadeiro cristão, daquele que tem o selo do Salvador. E uma das maiores prova disso está na cruz, onde Jesus mesmo sendo morto e condenado pelos homens, afirma: Pai, perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem.

O ministério da morte ensinava uma coisa, e infelizmente muitas e muitas denominações ainda persiste em ensinar, Jesus porém nos ensina:

Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus; Mateus 5:44