Mostrando postagens com marcador adoração. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador adoração. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 11 de março de 2015

Adoração extravagante

Um dos religiosos (fariseu) da época do Senhor Jesus o convida para ir ter com ele em sua casa para uma refeição. E certa mulher, pecadora, ao saber da visita entra e fica aos pés do Cristo chorando, beijando-o, e molhando-lhe os pés com um perfume caríssimo.

A cena é forte! Aquela mulher não somente regava os pés do Nazareno como também usava os próprios cabelos para enxugá-lo.

O cenário aqui é incrível, e para compreendermos melhor o que se passa temos que fazer uma viagem no tempo e analisar como e quais eram os costumes da época. Um exemplo é a forma como a mulher era tratada a uns 2 mil anos atrás, em Israel, elas eram como um objeto para o marido e existiam somente para atender as vontades do seu “dono” esposo. Durante as refeições por exemplo, a mulher esposa nem sequer podia sentar a mesa, deveria se manter de pé por perto, no caso do cônjuge (rei) precisar de algo. E o agravante aqui é claro, esta nem mesmo era esposa do fariseu que estava oferecendo o jantar, era uma pobre pecadora sem marido.

Mas, o que ela estava fazendo ia entrar para a história da cristandade. Apesar de sua forma extravagante de adorar ao mestre da Vida e até mesmo escandalizar um dizimista fiel ali presente, aquela pobre mulher não se importa com os comentários e com os maus pensamentos que poderiam ter a seu respeito. Ela acima de tudo mostra submissão, quebrantamento e devoção àquele que mais tarde perdoaria seus pecados e salvaria a sua vida.

O devoto à Torá (cinco primeiros livros da Bíblia Sagrada) diante da cena, pensa consigo mesmo:

* Se este homem fosse profeta, saberia quem é a que o toca e que sorte de mulher é, pois é uma pecadora.

Assim como muitos ainda hoje, duvidam da fé de outros por causa de sua misericórdia para com os pecadores, aquele senhor não somente desacredita em Jesus como messias, ele duvida até mesmo da possibilidade deste ser um simples profeta. Imagina, como pode um profeta não saber de quem se aproxima? Isso é um absurdo, deve pensar ele.

O nosso Senhor conhecendo os pensamentos dele, confronta-o perguntando:

- Simão, tenho uma coisa para te dizer; Certo credor tinha dois devedores: um lhe devia quinhentos denários, e o outro, cinquenta. Não tendo nenhum dos dois com que pagar, perdoou a dívida a ambos. Qual deles, portanto, o amará mais?

A resposta de Simão não poderia ser outra, o que devia mais! Jesus começa a mostrar-lhe o quão falho o anfitrião estava sendo se comparado àquela mulher. Ele nem mesmo ofereceu água para lavar os pés do Senhor Jesus, a mulher, regava-lhe com lágrimas e enxugava com os cabelos; isso sem falar nos beijos constantes que ela dava nos pés do mestre, no perfume caro que ela desperdiçou (se é que posso usar essa palavra aqui).

O nosso Salvador ali presente, não se contenta apenas com a aparência das pessoas, Ele procura o que realmente está no interior de seus corações, e se houver, com certeza Ele enxergará o que há de mais precioso em cada pecador que encontra. Ele também nos ensina uma grande lição: quanto maior a dívida perdoada de alguém, maior será a gratidão dessa pessoa, maior será sua devoção, sua atitude como resposta ao presente recebido.

Aqui, não foi o religioso Simão que nos deixou uma mensagem de gratidão, de amor, e de submissão a Deus, foi uma pecadora quebrantada diante de Cristo.

Já pensou em adorar ao Seu Salvador independente do que digam ao seu respeito? Já pensou em se humilhar aos seus pés e reconhecer que só Ele é digno de honra e de adoração?

Saiba, o nosso Deus, Jeová, não resiste a um coração quebrantado! Que o Senhor te abençoe e te guarde.

Texto base: Lucas 7:36-50

segunda-feira, 9 de março de 2015

As Três Tendas do *reino dos Homens

O centro do Reino de Deus é a cruz de Jesus, e o Reino de Deus é a soberania de Deus sobre tudo quanto exista. Não tem a ver com geografia, religião, grupo humano, étnico, não tem a ver nem apenas com os humanos, tem a ver com todas as coisas existentes. Vai do fenômeno da nuvem luminosa que aparece como natureza glorificada ou utilizada na glória de Deus aos descaminhos mais profundos da minha própria interioridade; e é isto que está sendo ensinado, e quando a gente ganha essa visão a viagem da vida é uma viagem que passa a ser toda ela no espírito, na consciência de que todas as coisas são puras para os puros se o meu coração de fato caminhar como um coração puro: as coisas são puras para os puros, não para os impuros, o coração tem que andar puro e todas as coisas puras serão.

E aí não há distinção, tudo faz parte do culto a Deus: nuvem, água, natureza, meu sono, meu descanso, meu acordar, a leitura da palavra, o aprendizado dela, a história... Todas as coisas compõem essa percepção que eu vou ganhando todos os dias e que são os elementos que constituem essa presenças representativas e simbólicas aqui e que montam essa catedral de consciência espiritual que tem que me habitar, que eu caminho o Caminho do Discípulo ali montado pela glória de Deus, pela transcendência. Do contrário como foi dito, não existe pulsão do discipulado feliz sem que essa transcendência seja instalada, infiltrada dentro de nós. Sem que isso se manifeste o que sobra é a tendência humana, veja como a tentação humana está presente mesmo no meio desse holograma de glória:
Pedro chega e diz, Senhor façamos aqui três tendas, uma será para ti, outra para Moisés e outra para Elias...
A tendência humana é querer confinar a Deus sempre, é querer colocar a glória no formol, é querer ver se ela cabe numa cristaleira, é desejar ver se ela passa a ficar contingenciada por um lugar e uma geografia, ela se transfere para fora de mim ao invés de existir dentro de mim.

Inconscientemente a maioria de nós quer glória de Deus em algum lugar não na gente; glória de Deus na gente não aparece. Glória de Deus na gente não é purpurina nem espetáculo, glória de Deus na gente só se manifesta com amor, misericórdia, compaixão, verdade, justiça, longanimidade, alegria, paz, reconciliação, perdão... É por isso que mesmo dizendo que a gente quer Deus e ama Deus a gente procura construir a glória de Deus em tendas fora de nós: é um templo para glória de Deus, ah eu comprei essa casa e consagrei-a irmãos venham para uma reunião de oração de consagração da nossa casa ao Senhor, esta casa é para glória de Deus... Esses são os espetáculos-zinhos patéticos que somos forçados a ver a vida inteira; essa mesa pastor eu trouxe de Jerusalém ta consagrada para glória de Deus; esse óleo aqui foi ungido pelo pastor fulano de tal à beira do Jordão, óleo muito especial, ta cheio da glória de Deus...

Essa "glória de Deus" está sempre em algum outro lugar. É uma torre de cristal na catedral de cristal para glória de Deus, é o templo de "Salomão", é o templo de Herodes o grande para glória de Deus, é um templo maior, é a glória de Deus, é tudo assim em algum lugar a glória de Deus. Irmãos vamos fazer isto para glória de Deus, é sempre alguma coisa para ser feita para glória de Deus... a glória de Deus nunca é, ela está sempre para ser confeccionada por nós, sempre fora da gente, sempre três tendas...

Será se esse "tipo de glória" realmente expressa a Glória de Deus?





quinta-feira, 5 de março de 2015

Esperança da Glória de Deus

Porque o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e então dará a cada um segundo as suas obras. Em verdade vos digo que alguns há, dos que aqui estão, que não provarão a morte até que vejam vir o Filho do homem no seu reino.

Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em particular a um alto monte, E transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele. E Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, façamos aqui três tabernáculos, um para ti, um para Moisés, e um para Elias. E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu amado Filho, em quem me comprazo; escutai-o.



E os discípulos, ouvindo isto, caíram sobre os seus rostos, e tiveram grande medo. E, aproximando-se Jesus, tocou-lhes, e disse: Levantai-vos, e não tenhais medo. E, erguendo eles os olhos, ninguém viram senão unicamente a Jesus. Mateus 16:27 - 17:8

Um dos grandes fundamentos do Caminho do discípulo é o da glória de Deus: sem glória excelsa, sem transcendência, sem certeza de que para além do imediato nos aguarda o que é pleno, total, e absoluto, nenhum discípulo terá o ânimo permanente e pela vida toda para o negar-se a si mesmo, para o tomar a sua cruz; nós somos alimentados pela glória. É por isso que Paulo diz em Romanos 05 que...

Justificados mediante a fé nós temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo a esta graça na qual estamos firmes e gloriamo-nos na esperança da glória de Deus e não somente nisto, gloriamo-nos nas próprias tribulações sabendo que a tribulação produz paciência, a paciência experiência, e a experiência esperança.

Sem que o justificado se glorie na esperança da glória de Deus, ele jamais terá energia para se gloriar nas próprias tribulações. Quem não tem essa visão transcendente não terá o poder para viver as contingências do presente. Então é: eu sei quem tu és Jesus, e porque eu sei quem tu és eu decido ser como tu e seguir-te; e eu me alimento do fato de que eu seria um dia plenamente como tu és em glória. Por isso eu me aninho no chão da terra para fazer essa viagem.


Fonte: O Caminho do Discípulo
http://www.vemevetv.com.br


terça-feira, 2 de setembro de 2014

Louvai ao Senhor

Louvai ao SENHOR todas as nações, louvai-o todos os povos.
Um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos vós. Salmos 117:1 e Efésios 4:6


Ontem vi uma mulher cantando em um programa de TV a música Agnus Dei (aleluia), e muito me admirei com a maneira como ela cantou. Na verdade ela não estava apenas cantando, ela estava adorando o seu Criador com seus lábios.

Engraçado que quando fazemos algo para Deus pode aparecer alguém e nos criticar, e apontar nossos erros, ou falar que estamos fazendo da maneira errada... Foi exatamente o que aconteceu com ela, que estava cantando e um dos jurados a corrigiu como se ela estivesse orando e a repreendeu dizendo:

- Para nós falarmos com Deus não precisamos gritar, podemos falar baixinho que Ele ouve!

Fonte: salumiel.blogspot.com 

É fácil apontar a maneira como outros exaltam o nome de Deus, mas e nós mesmos? O

salmista afirma louvai ao Senhor todas as nações, louvai a Ele todos os povos. Paulo de Tarso, o apóstolo nos afirma que Ele está sobre todos, que é Pai de todos, e é a favor de todos que gratuitamente receberam o dom eterno de Cristo, a Salvação.

Bendiga ao Senhor com seu vida, bendiga ao Senhor com um cântico novo - Ele é digno de toda honra!