Mostrando postagens com marcador dízimos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador dízimos. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

A Fé e os dízimos modernos

Ontem um desses pregadores da mídia afirmou que dízimo é uma questão de fé, e que isso não se argumenta! Ora, pelo menos dois grandes problemas ele encontra ao sustentar um absurdo desses:

1º - Ele está colocando todos os não dizimistas numa condição que nem o próprio Cristo colocou, condenando-os como incrédulos (sem fé). Lembrando que no exemplo entre um dizimista arrogante e um não dizimista o nosso Senhor justificou o último, e não o primeiro, no exemplo com um fariseu e um publicano!

2º - Ele quebrou duas definições bíblicas apenas nessa afirmação sem fundamento:

dízimo é da Lei e para sustento dos Levitas e dos necessitados (órfãos e viúvas), não é questão de fé, era uma obrigação imposta aos judeus;

o significado de fé está definido em Hebreus 11 versículo 1, e não tem nada a ver com o que é palpável, visível e mensurável, como por exemplo o dinheiro do dízimo moderno. Fé tem a ver com a esperança da Vida Eterna, tem a ver com a certeza de que existe um Deus invisível presente em minha vida, isso é fé; Fé é a convicção de que mesmo sendo indigno de salvação eu a recebo pela graça do Senhor Jesus!




Claro que existem outros grandes problemas para quem sustenta essa tese, como a negação do Senhorio de Cristo, já que Ele é da tribo de Judá e não de Levi, tribo da qual Moisés nunca falou em sacerdócio (Hebreus 7, leiam)

Graça e Paz aos que são da paz!


quinta-feira, 20 de novembro de 2014

17 - Dízimo de despojos: de guerra

Essa história de dízimo pode servir para qualquer um que nela ainda crer, mas, creio eu que é mais maléfica do que benéfica. 

Isto porque, alguns o fazem simplesmente para serem abençoados com prosperidade, e esse é o primeiro erro: pois se faço para receber algo em troca, então não faço por amor! O amor doa sem interesses!



E o segundo grande erro, isso sem falar que ele não faz parte do contexto, graça, a qual estamos inseridos, é o fato de que muitos, muitos, muitos que o fazem, se acham mais justos que os outros, e caem no erro na justiça própria, alegando fidelidade ao cumprir uma única lei (entende?)! Igual ao fariseu que batia no peito e davas graças por não ser como os outros, pecadores, e por ser dizimista, atente para o que Jesus disse acerca do tal!

Quer realmente obedecer a uma lei? Obedeça a lei de Cristo, a lei do amor! aí você não dará 10%, dará espontaneamente, o que vier ao seu coração! E mais, dará a quem precisa, e não somente ao templo, dará ao necessitado! Afinal, os templos em sua maioria já tem muitas riquezas, e tem também muitos irmãos que pagam o dízimo para ser prósperos, e acabam assim prosperando e muito os que pregam o dízimo (os líderes).

A verdade é que geralmente os defensores do dízimo são na maioria os adeptos da teologia da prosperidade, veja: http://www.pulpitocristao.com/2013/01/veja-os-20-versiculos-que-provam-que-a-teologia-da-prosperidade-esta-certa/
outra coisa que acho um grande furo teológico, mas, esse não é o assunto em questão.

E quanto às promessas feitas a Abraão, todos nós somos participantes em Cristo, pois, Ele é que é descendência de Abraão! quando recebemos Cristo como nosso Senhor e Salvador, automaticamente somos feitos coerdeiros de todas as promessas! Não entendo que nada do que façamos possa nos tornar participantes, nenhum cumprimento de lei através de nossas vidas vai nos tornar dignos de receber nada, somente Cristo! O fato de eu fazer o que fez Abraão, não muda nada! Aliás, impossível eu fazer o que ele fez, sabe porque?

Abraão deu dízimos de despojos (de guerra), se Deus quiser eu nunca enfrentarei uma guerra para tomar algo que tinha sido roubado de mim, ou de outro, ou qualquer outra coisa! Tô fora de guerra!

Veja...
Abraão foi chamado por Deus a sair de sua terra, Ur dos caldeus, cujos habitantes eram pagãos, para ir até Canaã. Em obediência ao chamado de Deus, Abraão mudou-se para Harã, permanecendo lá até a morte de seu pai. Ao partir para a terra de Canaã, diz a Palavra de Deus que Abraão levou junto com ele a sua esposa Sara e o seu sobrinho de nome Ló, filho de seu falecido irmão, bem como todos os bens que ele havia adquirido e as pessoas que lhe foram acrescentadas em Harã (Gênesis 12:5). Devido à grande quantidade de bens que Abraão e Ló possuíam, houve contenda entre os seus pastores de gado. Os dois conversaram e pacificamente decidiram pela separação, conforme está relatado em Gênesis 13. Abraão ficou em Canaã e Ló dirigiu-se para os limites da cidade de Sodoma (Gênesis 13:12).

Tudo estava indo muito bem, até que irrompeu um conflito na região. Cinco reis resolveram rebelar-se, cansados de servir por doze anos ao rei de Elão, Quedorlaomer. Foram eles: Bera, rei de Sodoma; Birsa, rei de Gomorra; Sinabe, rei de Admá; Semeber, rei de Zeboim; Belá, rei de Zoar (vizinho ao Egito).
O rei de Elão, Quedorlaomer reagiu e convocou outros três reis para sufocarem os rebeldes. Foram eles: Anrafel, rei de Sinar (região da Babilônia); Arioque, rei de Elasar; Tidal, rei de Goim. Esta guerra é denominada pelas Escrituras Sagradas como “A guerra de quatro reis contra cinco” (Gênesis 14:1-17).
Os reis rebeldes, como não possuíam experiência de combate, foram impiedosamente derrotados e subjugados pelas forças comandadas pelo rei Quedorlaomer. Os vitoriosos saquearam as cidades da planície e todo o povo foi levado cativo, os seus bens e todo o seu mantimento. Inclusive Ló, que morava nos limites da cidade de Sodoma, foi levado preso e todos os seus bens confiscados (Gênesis 14:12).

Abraão tomou conhecimento da calamidade que sobreviera ao seu sobrinho Ló através uma pessoa que escapou da batalha. Movido por uma profunda afeição por seu sobrinho, o patriarca Abraão decidiu libertá-lo. Para isso ele convocou uma tropa de elite com trezentos e dezoito bravos guerreiros, todos criados em sua casa e devidamente preparados para o combate. Ele buscou também o apoio de três régios aliados, os irmãos Manre, Escol e Aner, governadores das planícies dos amorreus, que se uniram a ele com os seus grupos. Juntos partiram em perseguição dos invasores. A vitória foi esmagadora. Todos os cativos foram libertados e todos os bens recuperados (Gênesis 14:16).

Em seguida a Palavra de Deus registra o encontro que Abraão teve com Melquisedeque, rei de Salém. Como sacerdote do Deus Altíssimo, ele trouxe pão e vinho e pronunciou uma bênção sobre Abraão e deu graças ao Senhor que operara um tão grande livramento por meio de Seu servo. E Abraão deu-lhe o dízimo de tudo. (Gênesis 14:18-20; Hebreus 7:1 e 2)
Era costume que os despojos de guerra ficassem com os vencedores. No entanto, Abraão não empreendera esta expedição com o intuito de lucros, e recusou-se a tirar vantagens, estipulando apenas que seus aliados recebessem a parte que tinham direito. Como exemplo há o relato da insistência do rei de Sodoma para que Abraão ficasse com os bens materiais e devolvesse apenas as pessoas seqüestradas por Quedorlaomer. Abraão lhe disse:

“Levantei minha mão ao Senhor, o Deus altíssimo, o possuidor dos céus e da terra, que desde um fio até a correia, dum sapato, não tomarei cousa alguma de tudo o que é teu; para que não digas: Eu enriqueci a Abraão, salvo tão somente o que os mancebos comeram, e a parte que toca aos varões que comigo foram, Aner, Escol e Manre; estes que tomem a sua parte.” Gênesis 14:22-24.
Foi exatamente isto que Abraão fez. Após descontar o custo operacional da guerra, ele devolveu aos seus legítimos donos 90% (noventa por cento) do que restou de todos os despojos recuperados e deu 10% (dez por cento) ao sacerdote Melquisedeque, baseado num COSTUME dos povos PAGÃOS da antiguidade..

O texto bíblico diz que Abraão deu o dízimo de tudo, não do seu patrimônio, mas unicamente dos DESPOJOS recuperados na guerra. Este entendimento está em conformidade com o que está escrito em Hebreus 7:4:
“Considerai, pois, quão grande era este, a quem até o patriarca Abraão deu os dízimos dos despojos.”

Não há registro bíblico de que este dízimo era sistemático e obrigatório. Também não há registro da obrigatoriedade de dizimar despojos de guerra.

O exemplo de Abraão, além de refletir apenas um fato isolado em sua vida, não nos parece ter sido de orientação divina, mas um costume da sociedade (PAGÃ) de seus dias. Em nenhum momento é mencionado e nem sequer sugerido que Abraão entregou o dízimo por força de lei. O lado positivo desta ação está no respeito e na honra que ele prestou ao rei e sacerdote Melquisedeque. Inclusive não há registro bíblico de Abraão ter transmitido este ensinamento aos seus filhos.

Voltando aos nossos dias, a quem você reverencia ao dar dízimo? a Deus? ao pastor local? a um sacerdote? a um templo de pedra?

Respeito a opinião dos dizimistas, e espero ser pelo menos, respeitado também! Pois, tudo que faço ou deixo de fazer, é pela fé!

Encerro meu pequeno comentário com um verso, bíblico para o meu amado leitor, e lembre-se, somos herdeiros em Cristo, somos todos sacerdotes, somos templo e morada do Espírito Santo então não há casa do tesouro, somos feitos Filhos de Deus por adoção em Cristo Jesus!

Que o senhor lhe abençoe grandiosamente em nome do Senhor Jesus Cristo!
Mas vós (vocês que fazem parte do corpo de Cristo) sois a geração eleita, O SACERDÓCIO REAL, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; 1 Pedro 2:9
Espero que essa visãozinha estreita, limitada, e restrita tenha servido para o querido (a)
A paz seja contigo!

domingo, 5 de outubro de 2014

04 - Obrigatoriedade do Dízimo na vida do Cristão

Qual dos apóstolos encentivou o pagamento de Dízimo? Em que livro do Novo Testamento isso está registrado?

No contexto “da graça”, não! Digo: depois que a Graça de Deus entrou em vigor, não mais existe essa ordenança, assim, ninguém é obrigado a fazer! O que existe são distorções das Escrituras por pessoas sem escrúpulos e que querem explorar o povo que não gosta de ler a bíblia.

Primeiro devemos entender que a graça, a nova aliança, só entrou em vigor na cruz, e não no nascimento de Cristo como muitos pensam. Assim creio porque: Cristo foi circuncidado; os pais de Cristo o levaram ao Templo para apresentar como era de costume; apresentaram também sacrifícios para purificação (dois pombinhos); Jesus mandou que um ex-leproso apresentasse um sacrifício no templo conforme ordenara Moisés… enfim, são muitos exemplos.



E o exemplo de Jesus dizendo aos fariseus para não esquecerem do dízimo em Mateus 23 é o mais usado pelos defensores da “lei mosaica”. O fato é que o nosso Senhor viveu debaixo da lei, e foi o único a cumpri-la inteiramente, perfeitamente, pois, só Ele mesmo seria capaz de tal proeza.

Quem conhece o que é um “TESTAMENTO”, entende com facilidade quando falo que só na cruz a graça vigorou. Também quem ler a cartas de Paulo atentamente percebe isso. Claro, quem sai catando pedacinhos, aqui e ali… vai sempre correr o risco de deitar “vinho novo” em odres velhos.

Devemos ter muito cuidado ao ler as Escrituras, pois, no texto de Lucas 18, quem saiu justificado, não o dizimista fariseu, foi o publicano pecador! Presta atenção irmão!

Já Hebreus, é a carta que fica mais evidente em toda a Escritura que não se deve dizimar, pela fragilidade do rito, pela inutilidade, diz o autor:

E, por assim dizer, por meio de Abraão, até Levi, que recebe dízimos, pagou dízimos. Porque ainda ele estava nos lombos de seu pai quando Melquisedeque lhe saiu ao encontro. De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico (porque sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade havia logo de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque, e não fosse chamado segundo a ordem de Arão? Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também MUDANÇA DE LEI. Porque aquele de quem estas coisas se dizem pertence a outra tribo, da qual NINGUÉM SERVIU AO ALTAR, Visto ser manifesto que nosso Senhor procedeu de Judá, e concernente a essa tribo NUNCA Moisés FALOU de SACERDÓCIO.
E muito mais manifesto é ainda, se à semelhança de Melquisedeque se levantar outro sacerdote, Que não foi feito segundo a lei do mandamento carnal, mas segundo a virtude da vida incorruptível. Hebreus 7:9-16
Porque o precedente mandamento é ABROGADO por causa da sua FRAQUEZA e INUTILIDADE (Pois a lei nenhuma coisa aperfeiçoou) e desta sorte é introduzida uma melhor esperança, pela qual chegamos a Deus. Hebreus 7:18-19

Jesus é o nosso fiador, e Paulo nos exorta: a ninguém devais coisa alguma a não ser o amor!

A igreja primitiva não dizimou, Jesus não mandou cristãos convertidos a Ele dizimarem, muito menos Paulo – o maior pregador da graça.

O que existia era coletas, para ajudar os necessitados, e isso não acontecia nem durante as reuniões, para não atrapalhar a mensagem, nem perder tempo falando de dinheiro, nem assustar (escandalizar) os que iam ouvir a mensagem convidados.

Isso tudo é enganação, quem quer ajudar, deve sim ofertar com o coração voluntário, sem interesse de ser abençoado, sem barganha, sem trocadilhos com o Senhor. 

E a melhor oferta, é aquela dada a quem precisa e com um coração alegre, e não aquela dada para enriquecer alguém ou para ser próspero.


Deus vos abençoem queridos, vamos ler a Bíblia povo de Deus!

sexta-feira, 2 de maio de 2014

A Lição é: Ajudar a quem precisa

Mas para igualdade; neste tempo presente, a vossa abundância supra a falta dos outros, para que também a sua abundância supra a vossa falta, e haja igualdade; 2 Coríntios 8:14


Paulo era um homem muito sábio, e diferentemente da maioria que diz ensinar o Evangelho, sempre que ele falava em oferta era com o objetivo de transferir recursos daquele que tem em abundância para aquele que não tem... Ou pelo menos, daquele que tem alguma coisa para aquele que tem menos ainda, ou nada... O nome disso é equidade, e não tem nada a ver com tirar do que pouco tem para dar a quem tem muito - é o inverso - portanto, sede sábios!

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Por que tenho que pagar dízimos?

Não vejo nada no Novo Testamento que comprove que a pessoa tem que pagar dízimo, então porque a cobrança?

Ora ou outra encontro com um irmão com dúvidas acerca do dízimo, isso pode até ser ruim por um lado, mas, muito proveitoso por outro: quem tem dúvidas e não se contenta com elas, busca uma resposta e aprende mais!


A última enviada...

Não existe obrigações no Novo Testamento. Nem mesmo com dízimos!

Aliás, existe sim uma obrigação: amar! Esse é o mandamento! “A ninguém devais coisa alguma a não ser o amor”, disse Paulo. Se o teu dízimo é uma prática de amor ao próximo, ele pode até servir, inclusive alegrar o Criador.

1 – Agora se dízimo é algo que me faça sentir justificado, nesse caso amigo, estou mal – ou pior ainda – estou caído da graça, bem longe de Cristo! 2 – Se é também para ser recompensado, próspero, então creio que não seja por amor – e se for assim, não serve. 3 – Se é para obedecer a Palavra de Deus, então ainda não entendi nem o que é dízimo.

O dízimo bíblico sempre foi algo do povo judeu, e o dado por Abraão de despojo (aconselho que o amigo pesquise o que é isso). Dízimo servia para a tribo de Levi, para os órfãos e para as viúvas – nunca foi para sustentar líder religioso. Além disso a exortação em Malaquias tão usada por líderes inescrupulosos, é justamente a liderança e não aos liderados (sugiro que leia os capítulos 1, 2, e 3 para entender). Outro muito usado também é o de Mateus 23 – onde realmente Jesus manda um fariseu não deixar de dar dízimo (não omitir aquelas). Porém o que deve ser observado aqui é: a quem Jesus tava se dirigindo? a um fariseu (membro de uma religião judaica que descria em Jesus como messias), então: a menos que um religioso não creia em Jesus como Filho enviado de Deus, o mesmo texto pode servir para esse tal.

No mais meu querido, busque sempre conhecer a vontade de Deus – pelo Espírito de Cristo – pelo crivo do amor!

Paz seja convosco!

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Pastor se arrepende e pede na Justiça a devolução de dízimos

Um pastor aposentado arrependido de contribuir com o dízimo à congregação que dirigiu anos atrás, entrou na Justiça tentando reaver os valores que eram descontados de seu salário como sacerdote.

O caso, porém, não foi adiante, porque a 5ª Câmara de Direito Civil aceitou o recurso apresentado pela denominação. No processo, o pastor pedia que a Assembleia de Deus devolvesse os valores descontados de seu salário entre 2004 e 2005.

Entretanto, em sua defesa, a Convenção das Igrejas Evangélicas Assembléia de Deus em Santa Catarina e Sudoeste do Paraná (CIADESCP) pediu que a Justiça reconhecesse a igreja em questão como parte ilegítima na ação de reembolso dos dízimos.

De acordo com informações do site do Poder Judiciário de Santa Catarina, “na primeira instância, a instituição fora condenada a pagar os valores descontados na folha de pagamento de um pastor aposentado, tão somente após a citação, já que antes disso o desconto havia sido feito com a concordância do autor, que havia se responsabilizado em cumprir as normas estatutárias da instituição”.

A CIADESP alegou que “foi criada outra instituição responsável pela matéria do imbróglio, e que esta seria a responsável por devolver os valores”. O desembargador Sérgio Izidoro Heil, relator do recurso, afirmou em seu parecer que, como o autor não havia reclamado dos descontos até a propositura da ação, a parte legítima não pode agora ser chamada ao dever, por não fazer parte do processo.

Sérgio Izidoro Heil pontuou que o pastor pagava o dízimo de maneira a “moralizar” a doutrina que ensinava aos fiéis da igreja, e agora não pode alegar que os descontos em seu salário eram impositivos. “De duas, uma: ou estava ele, quando em atividade, ludibriando os fiéis, ao afirmar ser o dízimo uma obrigação, ou está agora tentando utilizar-se de torpeza para reaver quantia que espontaneamente doou para a Igreja”, sentenciou o desembargador.

Dízimos polêmicos na Justiça

O advogado Ademar Volanskiue afirmou recentemente que é possível cobrar na Justiça os valores ofertados ou entregues em forma de dízimos às igrejas em casos de conquistas prometidas não alcançadas.

O contexto da declaração era a análise do caso de uma fiel da Igreja Universal do Reino de Deus, que alegou ter doado cerca de R$ 190 mil ao longo do tempo em que frequentou a denominação liderada pelo bispo Edir Macedo.


Volanski complementou dizendo que já existem precedentes na justiça brasileira para esse tipo de ação, mas ressaltou que há uma séria dificuldade em provar que os valores reclamados foram realmente entregues às igrejas, mas que é possível conseguir a devolução.



A matéria é do site: Gospel+
O vídeo foi anexado por mim, do Youtube