8. A REGRA DOS DONS NA IGREJA
Já tocamos brevemente nas regras dos dons na Igreja. Verdadeiramente todo crente tem algum dom, alguma função especial no corpo de Cristo. Adicionalmente existem os dons especiais de serviço de evangelismo, apascentamento e ensinamento (Ef 4:11). Os dons mencionados foram dados para ajudar todos os santos a encontrarem seus dons e exercita-los. Eles foram dados
para aperfeiçoar os santos para a obra do ministério, e deste modo edificar o corpo de Cristo. Disso fica claro que:
A obra do ministério não é para uma classe especial de cristãos, mas
para todo o povo de Deus.
A obra dos dons especiais de Efésios 4 é para aperfeiçoar os cristãos
até o ponto onde eles possam prosseguir por si mesmos, e então irem em frente. Em outras palavras, os santos não devem se tornar perpetuamente dependentes de tais dons. Pelo contrário estes dons devem desenvolve-los para um trabalho no mais curto tempo possível, e então se mudar para novas áreas de oportunidade. Exatamente como os pais começam de forma correta a ensinar seus filhos a tomarem conta de si mesmos, assim devem estes dons ensinar as criancinhas em Cristo.
Agora isso levanta uma questão: “Quanto tempo devem tais dons permanecer em uma assembléia local”. Há somente uma resposta possível à questão – até que ele alcance amadurecer os santos para servirem. Paulo ficou em Tessalônica “por três sábados” (At 17:2), e ainda deixou para traz uma assembléia ingênua – se auto-suportando, auto-governando e auto-propagando. Tanto quanto o registro diz respeito, o máximo que ele permaneceu em um lugar foi os três anos que passou em Éfeso (At 20:31). Não é exatamente uma questão de quanto tempo um homem permanece em um lugar, mas mais de qual é o seu propósito.
O que ele está tentando fazer? Ele está tentando equipar os santos para prosseguirem por si mesmos?
A esse respeito, estes dons devem se guardar contra a tendência natural de se aninharem, e pensarem deles mesmos como tendo uma vida comprometida em um lugar qualquer. (Isso é tão verdade para um missionário estrangeiro quanto para os obreiros na pátria.) Eles devem se manter móveis. E devem também se guardar contra outro perigo sutil, que é o de sentirem que os santos não podem prosseguir sem eles. Quando estão ausentes, a assistência cai; isso faz com que pensem que não devem partir. Temem que toda a assembléia se despedace. Isso traz vanglória em pensar que são indispensáveis. E algumas vezes isso toca nosso orgulho em pensar que não somos mais necessários em um lugar em particular. Realmente devemos nos alegrar quando chegar essa hora.
Enquanto falamos de dons, há algo mais que deve ser mencionado. No Novo Testamento, estes dons eram carismáticos, não profissionais. O que queremos dizer é que estes dons eram homens que eram soberanamente dotados pelo Espírito Santo independente de treinamento ou profissão. Por exemplo, o
Espírito poderia alcançar e equipar um pescador para ser um evangelista. Ou Ele poderia tomar um pastor de ovelhas para ensinar Sua Palavra. Ou Ele poderia suprir um carpinteiro para exercitar o ministério pastoral entre os santos.
Não há nenhuma sugestão no Novo Testamento de que o treinamento profissional pode fazer de um homem um dom para a igreja. A idéia de que somente os homens que tenham escolaridade formal na Palavra estão qualificados para ministrar é repulsiva. O treinamento pode ser útil para um crente para obter uma compreensão das Escrituras, mas nenhuma quantidade de treinamento pode fazer de um homem um evangelista, um mestre ou um pastor. E há sempre o perigo do profissionalismo. Se as Escrituras são abordadas em uma base filosófica, então o treinamento pode ser uma coisa mortal e perigosa.
Ao que devemos ser Leais
W. Macdonald
Já tocamos brevemente nas regras dos dons na Igreja. Verdadeiramente todo crente tem algum dom, alguma função especial no corpo de Cristo. Adicionalmente existem os dons especiais de serviço de evangelismo, apascentamento e ensinamento (Ef 4:11). Os dons mencionados foram dados para ajudar todos os santos a encontrarem seus dons e exercita-los. Eles foram dados
para aperfeiçoar os santos para a obra do ministério, e deste modo edificar o corpo de Cristo. Disso fica claro que:
A obra do ministério não é para uma classe especial de cristãos, mas
para todo o povo de Deus.
A obra dos dons especiais de Efésios 4 é para aperfeiçoar os cristãos
até o ponto onde eles possam prosseguir por si mesmos, e então irem em frente. Em outras palavras, os santos não devem se tornar perpetuamente dependentes de tais dons. Pelo contrário estes dons devem desenvolve-los para um trabalho no mais curto tempo possível, e então se mudar para novas áreas de oportunidade. Exatamente como os pais começam de forma correta a ensinar seus filhos a tomarem conta de si mesmos, assim devem estes dons ensinar as criancinhas em Cristo.
Agora isso levanta uma questão: “Quanto tempo devem tais dons permanecer em uma assembléia local”. Há somente uma resposta possível à questão – até que ele alcance amadurecer os santos para servirem. Paulo ficou em Tessalônica “por três sábados” (At 17:2), e ainda deixou para traz uma assembléia ingênua – se auto-suportando, auto-governando e auto-propagando. Tanto quanto o registro diz respeito, o máximo que ele permaneceu em um lugar foi os três anos que passou em Éfeso (At 20:31). Não é exatamente uma questão de quanto tempo um homem permanece em um lugar, mas mais de qual é o seu propósito.
O que ele está tentando fazer? Ele está tentando equipar os santos para prosseguirem por si mesmos?
A esse respeito, estes dons devem se guardar contra a tendência natural de se aninharem, e pensarem deles mesmos como tendo uma vida comprometida em um lugar qualquer. (Isso é tão verdade para um missionário estrangeiro quanto para os obreiros na pátria.) Eles devem se manter móveis. E devem também se guardar contra outro perigo sutil, que é o de sentirem que os santos não podem prosseguir sem eles. Quando estão ausentes, a assistência cai; isso faz com que pensem que não devem partir. Temem que toda a assembléia se despedace. Isso traz vanglória em pensar que são indispensáveis. E algumas vezes isso toca nosso orgulho em pensar que não somos mais necessários em um lugar em particular. Realmente devemos nos alegrar quando chegar essa hora.
Enquanto falamos de dons, há algo mais que deve ser mencionado. No Novo Testamento, estes dons eram carismáticos, não profissionais. O que queremos dizer é que estes dons eram homens que eram soberanamente dotados pelo Espírito Santo independente de treinamento ou profissão. Por exemplo, o
Espírito poderia alcançar e equipar um pescador para ser um evangelista. Ou Ele poderia tomar um pastor de ovelhas para ensinar Sua Palavra. Ou Ele poderia suprir um carpinteiro para exercitar o ministério pastoral entre os santos.
Não há nenhuma sugestão no Novo Testamento de que o treinamento profissional pode fazer de um homem um dom para a igreja. A idéia de que somente os homens que tenham escolaridade formal na Palavra estão qualificados para ministrar é repulsiva. O treinamento pode ser útil para um crente para obter uma compreensão das Escrituras, mas nenhuma quantidade de treinamento pode fazer de um homem um evangelista, um mestre ou um pastor. E há sempre o perigo do profissionalismo. Se as Escrituras são abordadas em uma base filosófica, então o treinamento pode ser uma coisa mortal e perigosa.
Ao que devemos ser Leais
W. Macdonald