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sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

O que a Bíblia diz sobre: Dízimos

Um "pastor" pergunta no programa a Bíblia Responderá:
A Bíblia fala em Malaquias 3:10 que nós devemos trazer os dízimos e ofertas a casa do Senhor; e que por nossa causa ele repreenderia o devorador e perguntaram para Deus em que o povo tava roubando e Deus falou, olha a nação toda me rouba nos dízimos e nas ofertas e por isso a nação é amaldiçoada. Há uma certa denominação neo pentecostal que prega que devemos dar o dízimo e que além do dízimo devemos fazer sacrifícios, pois se queremos algo de Deus, devemos fazer um sacrifício para Ele pedindo aquilo que queremos e que Deus estaria numa condição de "obrigado" a fazer aquilo que queremos. Como funciona isso: qual a diferença entre o velho e o novo? Se há algum novo mandamento? E o que deve ser obedecido no velho e deve ser obedecido no novo?
Resposta:

Vamos ler Malaquias 3:8-10 - Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, sim, toda esta nação. Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes.

Para quem Deus está falando essas coisas? Para quem Deus está falando isso? Para Israel, Malaquias 4:4 Lembrai-vos da lei de Moisés, meu servo, que lhe mandei em Horebe para todo o Israel, a saber, estatutos e juízos. Uma dessas ordenanças é o dízimo, é o pagamento do dízimo. Agora eu pergunto a vocês - no texto inicial de Malaquias 3:8 até 10 com quem Deus está falando? Israel, correto? Não, não e não! Releia o texto por favor, com calma... vai perceber que Deus está falando com os Israelitas que não estão pagando o dízimo. Pois é uma lei para os Israelitas pagar o dízimo à tribo de Levi, entretanto haviam aqueles que estavam na nação de Israel que não estavam pagando o dízimo, não estavam dando o dízimo. Por isso Deus diz a eles, trazei todos os dízimo a casa do tesouro, portanto, esses roubadores, esses ladrões são os israelitas que não estavam levando os dízimos a casa do tesouro aos Levitas.

Entretanto, quem são os que pagam o dízimo? Vamos ler Mateus 23:23, o que disse Jesus - Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas. 

Nesse versículo o Senhor Jesus Cristo está pedindo dízimo? Não, absolutamente não. Porque os escribas e fariseus dais, ai de vós escribas e fariseus hipócritas porque dais. Este pronunciamento do Senhor Jesus não é um mandamento, Cristo não está dando um mandamento, o que ele faz é repreender aos fariseus e escribas hipócritas que estão dando o dízimo, eles estão pagando o dízimo, e estão negligenciando os aspectos de maior importância concernentes a lei, a justiça, a misericórdia e a fé, eles estão sendo negligentes nesse aspecto. Portanto vocês não podem usar este versículo para sustentar o vício caprichoso dos auto-denominados pastores, especialmente aqui do Brasil, que utilizam este versículo para sustentar essa pedição de dízimo, toda hora pedindo dízimo e usando esse versículo sustentando a teoria do dízimo deles, este versículo não pode ser utilizado para manter o processo do dízimo, isso não pode ser baseado nesse versículo.

Dar dízimo é parte da Lei de Moisés destinado aos Israelitas. Na era cristã estamos nós sob a Lei de Moisés? Vamos ler Atos 13:39 - E de tudo o que, pela lei de Moisés, não pudestes ser justificados, por ele é justificado todo aquele que crê. Por Cristo é justificado todo aquele que crê, portanto na era de Cristo você não pode ser justificado pela prática da Lei de Moisés, na era de Cristo é crer verdadeiramente em Cristo. Pois você não pode ser justificado pela Lei de Moisés no tempo de Cristo!

Vamos ler Hebreus 7:12 - Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei. Necessariamente, portanto existe uma mudança na lei. E que sacerdócio é esse que foi mudado?  Vamos ler Hebreus 7:5 - E os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm ordem, segundo a lei, de tomar o dízimo do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham saído dos lombos de Abraão. Ponto final nessa questão, para começar: será que algum desses pastores que cobram dízimos é sacerdote Levita? Será que eles podem provar para você e para mim, ou para qualquer um de nós que eles são sacerdotes da casa de Levi?

Eu desafio a todos os pastores aqui do Brasil a provar para mim que eles pertencem ao sacerdócio Levita! E depois que eles provarem aí sim podem coletar o dízimo!

Entretanto eles não podem provar! Por que? Alegando que são cristãos vocês não tem como provar que são sacerdotes Levitas! Por que? Porque Cristo, o nosso líder, não é sacerdote Levita! Por que? Hebreus 7:14 - Visto ser manifesto que nosso Senhor procedeu de Judá, e concernente a essa tribo nunca Moisés falou de sacerdócio. Amém?

São 12 as tribos de Israel, e uma dessas tribos é a tribo de Judá, de onde veio o Senhor Jesus Cristo; Ele não veio da tribo de Levi! Como então esses "pastores" do Brasil são duas caras? Por que? Porque se você alega que é cristão então você não está servindo ao sacerdócio Levita, pois o Senhor Jesus Cristo veio da tribo de Judá e não da tribo de Levi, tribo da qual Moisés nada falou a cerca de sacerdotes, ou seja, não há sacerdotes na tribo de Judá.

Para você querer provar que é sacerdote Levita e ter o direito de coletar dízimo, então você tem que rejeitar o título de Cristão! Ai dos "pastores" do Brasil! Ai dos "pastores".

Fonte: http://ocaminhoantigo.tv

A cada distorção do Evangelho que ouço sendo dita para 20 pessoas, sinto-me motivado a compartilhar a verdade de Cristo com pelo menos 200! Ou você ler a Bíblia a partir do Senhor Jesus Cristo, e com os olhos do Senhor Jesus, ou estará sujeito aos mesmos erros e manipulações doutrinárias ensinadas na religião de um modo geral. Com carinho e em Cristo Jesus nosso Senhor, irmão Braz!


segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Judeus Evangélicos

LEVITAS, SACERDOTES, SACRIFÍCIOS, ETC... DOS “JUDEUSEVANGELICOS”

Quando no inicio da década de 90 chegaram aqui essas “restaurações ministeriais” e suas nomenclaturas, logo me manifestei em pregações, artigos, falas em Congressos para Pastores e Líderes, etc.

Eu conhecia os irmãos que estavam propagando isto, e sabia que alguns eram sinceros, embora ignorantes do espirito do Evangelho, enquanto outros eram oportunistas de temas e movidas... Uma questão mercadológica e de marketing apenas!

Meu coração se revoltou...

Ninguém que leia o NT pode fazer um retrocesso desse tamanho!

É pisar na Cruz!

É minimizar o que O Sacerdote eterno já consumou!

É ofensa contra o ensino apostólico!

É epístola Anti-Hebreus!

É a reedição da Sombra contra o Realizado!

É o retorno aos bodes e touros como sacrifício!

É Velhotestamentização da outrora “igreja”!

É rolar a pedra para a porta da tumba da ressurreição!
É vitória de Caifás contra Jesus!

É a supremacia do Templo sobre o Cordeiro!

É a volta à adoração em Jerusalém ou no monte Geresin ... — anulando a Hora de todos os que adoram em espirito e em verdade!

É a supremacia do sacerdócio profissional sobre a espontaneidade e a alegria voluntaria do louvor de TODOS!

É a justificação do levita e do sacerdote sobre o Samaritano... — afinal, o “culto” não pode parar!...

Ontem ouvi alguém dizer que a família dele é uma família de sacerdotes...— isto para diferenciarem-se dos demais crentes, pois eles são bem pagos para oferecer a Deus, pelos irmãos, aquele culto.

Pensei:
“Que ardil sutil! Qual a família humana consciente de Jesus em fé que não é parte do reino de sacerdotes?”

Mas os crentes são pagãos!...

Gente de Deus!

TODOS somos sacerdotes em Cristo. A ordem levítica morreu na Cruz. Não ressuscitem o que Jesus quis matar. Seria calcar aos pés o sangue da aliança, como diz Hebreus falando acerca da MESMA COISA.

UM DESAFIO:
Leia apenas a Epistola aos Hebreus e me diga:
Existe ainda, depois de Jesus, do Sumo-sacerdote, da Ordem de Melquizedeque, que anulou e removeu a obsolescência das leis/sombras dos judeus — espaço ou sugestão de que se volte ao judaísmo pré-cruz? A menos que Jesus não seja o Messias; e, portanto, nada esteja consumado!

O Cap. 6 de Hebreus foi escrito como advertência aos que faziam essa viagem de volta!

Crer hoje como se cria antes da revelação de Deus em Jesus e no Evangelho — tendo-se consciência de tudo — é cair da Graça; é colocar-se no lugar difícil de renovar alguém para arrependimento.
LEVITAS,

Convertem-se ao Cordeiro!

Todos somos Um Nele!

Nele, em Quem o verdadeiro louvor é vida em amor e serviço,

Texto de Pr. Caio

domingo, 30 de novembro de 2014

27 - A Ceia Apostólica

Diferentemente da ceia natalina que tem um sentido pagão em si mesmo desde a sua criação, a ceia apostólica, praticada pela Igreja Primitiva, tinha um sentido totalmente cristão no início de sua prática, e infelizmente, virou ritual paganizado religioso.

Geralmente quando o assunto é ceia, os textos preferidos são aqueles citados por Jesus nos próprios Evangelhos, ou o mencionado por Paulo aos Coríntios, fora do contexto é claro. Vejam o que leem:
Pois recebi do Senhor o que também lhes entreguei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão e, tendo dado graças, partiu-o e disse: "Isto é o meu corpo, que é dado em favor de vocês; façam isto em memória de mim". Da mesma forma, depois da ceia ele tomou o cálice e disse: "Este cálice é a nova aliança no meu sangue; façam isto, sempre que o beberem, em memória de mim". Porque, sempre que comerem deste pão e beberem deste cálice, vocês anunciam a morte do Senhor até que ele venha. 1 Coríntios 11:23-26
Mas, o que se entende por essa parte do texto?  Dar a entender que a Ceia do Senhor é um ritual, uma prática cristã sagrada e permeada por apenas dois ingredientes santos, o pão e o vinho. Na verdade, para muitos a ceia do Senhor ainda é uma repetição do sacrifício de Cristo, ou seja, é como se Ele novamente estivesse sendo crucificado, para os que assim pensam, não se trata de um memorial como ensinou Jesus, e sim, o comer o corpo e beber o sangue literalmente. 

Aquilo que foi feito por Jesus na noite em que foi traído sim, foi um símbolo, Ele tinha poder de sobra para fazer isso, mas, o mandamento feito aos seus discípulos não foi que repetissem o símbolo e sim, que celebrassem a comunhão em memória D'Ele através de um jantar (ceia). Acha sem sentido isso? Vamos voltar um pouquinho na leitura de Paulo aos Coríntios e entender melhor a prática cristã primitiva:
Quando vocês se reúnem, não é para comer a ceia do Senhor, porque cada um come sua própria ceia sem esperar pelos outros. Assim, enquanto um fica com fome, outro se embriaga. Será que vocês não têm casa onde comer e beber? Ou desprezam a igreja de Deus e humilham os que nada têm? Que lhes direi? Eu os elogiarei por isso? Certamente que não! 1 Coríntios 11:20-22
Paulo estava dando uma bronca nos irmãos porque eles não estavam se comportando nas reuniões para ceiar, não estavam esperando uns pelos outros, uns estavam comendo demais e outros ficando sem comida, e uns estavam até se embebedando e outros ficando sem bebida (vinho). A bronca de Paulo aos irmãos reunidos em Corinto, era porque eles não sabiam partilhar, não sabiam agir naquele momento com equidade, com gentileza uns para com os outros... Enquanto uns ficavam famintos outros até se embriagavam. Só mesmo uma mente cauterizada pelas doutrinas de homens não consegue enxergar que o momento não era de um ritual (pedacinho de pão e bocadinho de vinho), e sim de um jantar.

Como saciar-se apenas com uma pequena porção de pão? é possível? Como alguém poderia chegar a se embriagar se a ceia apostólica fosse nos moldes como costumamos ver em nossas igrejas? E porque Paulo perguntaria se os irmãos não tinham casas se a ceia fosse diferente daquela feita no próprio lar?

Muitas perguntas a serem respondidas, e ficaria muito mais fácil compreendê-las sem o conceito católico (universal) em nossas cabecinhas induzidas a pensar religiosamente sobre tudo que diz respeito à fé. O que posso dizer sem sombras de dúvidas é que tanto protestantes como católicos praticam uma ceia (ritual, eucaristia) diferente daquela praticada pela Igreja Primitiva no século I, e portanto, diferente também daquela ensinada pelo nosso Senhor Jesus, afinal, uma boa parte deles foram instruídos por homens que conviveram diretamente com o Cristo.

Por favor, não me condenem por isso, nem mesmo em pensamento, muito sangue já foi derramado...

A minha oração é que Deus nos perdoe por nos afastar tanto assim de seus ensinos, e que ele não leve em conta todos os nossos hábitos tradicionais. Encerro com um texto de um escritor cristão americano...
Durante o século I e a primeira parte do II, os primeiros cristãos descreviam a Santa Ceia como a “festa do amor”. Naquele tempo eles tomavam o pão e o cálice dentro do contexto de uma ceia festiva. Mas por volta do tempo de Tertuliano (160-225), houve um início de separação do pão e do cálice da Ceia. Pelo fim do século II, a separação foi completa. Alguns eruditos têm arrazoado que os cristãos eliminaram a ceia porque eles não queriam que a Eucaristia fosse profanada pela participação de incrédulos. Em parte isso pode ser verdade. Mas é mais provável que a crescente influência do ritual religioso pagão removeu o gostoso ambiente caseiro, não religioso, de uma ceia na sala de uma casa. Já pelo século IV a festa do amor foi “proibida” entre os  cristãos! 
Com o fim da ceia, os termos “partir o pão” e “Ceia do Senhor” sumiram. Agora, o termo 

comum do ritual truncado (apenas pão e cálice) era “Eucaristia”. Frank A. Viola

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Copiando em parte o que já caducou

E, quando os oito dias foram cumpridos, para circuncidar o menino (Cristo), foi-lhe dado o nome de Jesus, que pelo anjo lhe fora posto antes de ser concebido. 

E, cumprindo-se os dias da purificação dela, segundo a lei de *Moisés, o levaram a Jerusalém, para o apresentarem ao Senhor
(Segundo o que está escrito na lei do Senhor: Todo o macho primogênito será consagrado ao Senhor); E para darem a oferta segundo o disposto na lei do Senhor: Um par de rolas ou dois pombinhos. Lucas 2:21-24

É costume no meio gospel, apresentar o filho no templo - consagrando-o ao Senhor - imitando o que está na lei mosaica. Se é pra copiar um costume judeu vamos copiar direito, façam também a circuncisão, a purificação e a apresentação dos sacrifícios, assim como fez Jesus Cristo... ao contrário, 

Porque qualquer que guardar toda a lei, e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos. Tiago 2:10

Existem outras formas e outros meios de consagrar uma criança, um filho ao Senhor, quem lê entenda...

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

O dia de finados


O Dia de Finados

E disse a outro: Segue-me. Mas ele respondeu: Senhor, deixa que primeiro eu vá a enterrar meu pai.
Mas Jesus lhe observou: Deixa aos mortos o enterrar os seus mortos; porém tu vai e anuncia o reino de Deus." (Lucas 9:59-60)

No dia 2 de Novembro comemora-se o Dia de Finados em todo o país. É uma data em que as pessoas, crentes (no sentido literal da palavra) ou não, vão ao cemitério para lembrar dos que partiram desse mundo. São pais que choram a morte dos filhos, maridos de esposas, irmãos de irmãs e tantas outras situações que tocam profundamente nossos corações. Talvez seja esse o momento mais profundo de fé das pessoas, não importa a que denominação pertençam. A morte, quando passa pela vida de uma família, deixa marcas que não são removidas facilmente.

E o nosso sofri
mento perante a morte não é mais do que nossa ignorância a respeito da Vida Eterna. Se Ela existe mesmo e se lá é melhor do que aqui, porque estaríamos tristes, se alguém que amamos parte dessa vida para Aquela? Acontece que somos ainda muito ignorantes, irmãos; somos agarrados às coisas que vemos, que sentimos, que podemos tocar e a Eternidade nos parece etérea em demasia, para sustentar nossa confiança no porvir. Deus nos ajude dando-nos a verdadeira fé e domando o nosso coração endurecido e insensível.

É bem possível que todas as coisas à nossa volta se movimentem em função da maneira como vemos a morte. Por isso, temos insistido que é preciso examinar, meditar e refletir, nas lições preciosas do Novo Testamento, onde podemos encontrar a mensagem salvadora de Cristo. E, não apenas encontraremos a salvação da cruz, mas, e acima de tudo, teremos verdadeiras lições de eternidade. Tudo o que se ensina nessa mensagem redentora, aponta para a Vida Eterna, a dimensão para onde nossa alma será transferida, assim que tombar o corpo. A carne volta a ser pó. O Espírito volta para Deus que o deu. Louvado seja o Senhor por todos os séculos.

Algumas almas ainda atreladas a certas lições do Velho Testamento insistem na incerteza do que as espera depois dessa vida. E não são poucas as igrejas ou teologias que caminham no rumo desse abismo. Ainda que o Filho de Deus tenha ensinado em sentido contrário: aquele que crê em mim nunca verá a morte. Irmãos, precisamos crer com nossa boca e confessar com o coração, que nós não tememos a morte, pois somos de Cristo. Não que não seja sofrido a separação fisica dos que amamos, mas nós, os novos cristãos, precisamos enfrentar a morte e nos colocar diante dela com esperança. Cristo não morreu na cruz em vão, nem ascendeu aos céus, para que nós ficássemos aguardando o juízo, seja dormindo, ou na inconsciência. O Senhor vive e nós viveremos também.

Respeitemos a dor dos irmãos que vão em grande número aos cemitérios, sem criticá-los. Se ainda não temos alguém amado que faleceu, pode ser que ainda venhamos a tê-lo. Portanto, amemos a todos com o coração de Deus. O amor dispensa a crítica e o juízo.

Fonte: Rádio despertai

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

O que a Bíblia diz sobre: Natal

O famoso 25 de dezembro se aproxima, e as pessoas já começaram a comprar seus presentes e enfeitar suas casas, com árvores, lâmpadas, presépios, sinos... A festa mais comemorada em todo o mundo, sendo festejada até mesmo por aqueles que nunca ouviram falar de Jesus é no sentido estrito, a festa que mais estimula o consumismo deliberado e o culto a esteriótipos.

Mas, o que realmente é o natal? Qual o seu significado?

Superficialmente nos é ensinado que significa a comemoração ao aniversário de Jesus de Nazaré, o Cristo. A própria palavra natal segundo a enciclopédia livre, wikipédia, vem de uma derivação latina do verbo nascer. Porém, é muito intrigante saber que até mesmo pessoas não-cristãs comemoram o natal em várias partes do mundo; incrível né: como alguém que não me conhece pode comemorar o meu aniversário? Fica a dúvida!

De uma forma ou de outra o natal se tornou uma época onde as pessoas gastam bastante comprando enfeites e presentes, e pra isso, alguns trabalhadores registrados sacrificam até o décimo terceiro salário, que coincidentemente cai em novembro e dezembro. Pessoas por toda parte brincam de amigo secreto, de papai noel, outros fazem ceias, jantares, bebedeiras, e até mesmo orgias para comemorar esta data tão significativa. Alguns dizem que o 25 de dezembro é sua data favorita, e muitos até se sentem mais felizes, alegando ser isso influência do espírito natalino. Espírito natalino? Aos não cristãos eu calo a boca!

Por outro lado, eu pergunto a você caro leitor: qual o significado do natal para você? como você o comemora? aliás, você sabe qual a origem desta festa?

De acordo com a revista galileu o dia 25 de dezembro foi estabelecido para o natal pela igreja católica, já que não existe nenhuma evidência histórica do nascimento de Jesus nesta data. Parece que alguém tentou apagar da história a vida de Jesus, e só há alguns registros. Esta data foi fixada pela *igreja no primeiro dia do solstício de inverno do hemisfério norte, de acordo o padre Maurílio Alves Rodrigues, doutor em ciências religiosas e diretor da faculdade de filosofia e teologia João Paulo II. De acordo com o mesmo padre, essa data originou diversas festas pagãs antes mesmo de ser sacralizada pela ICAR com outro sentido. Se formos mais afundo nesse assunto iremos descobrir que uma dessas festas pagãs era a comemoração ao nascimento do deus Sol, e que só foi incorporado entre os séculos III e IV como pretexto para "conversão" dos não filiados a instituição religiosa dominante no império romano.

Bom, eu não sou historiador e aconselho que pesquise sobre o assunto se deseja ter mais informações históricas sobre o tal. Existem muitas!

E quanto a Bíblia, o que ela fala sobre o natal? Será se existe vestígios de comemoração natalina neste livro tão lido pelos que se dizem cristãos e até por alguns não cristãos? Sim, existe... mas não tem nada a ver com Jesus! Vejamos:
"Mas vocês, aproximem-se, vocês, filhos de adivinhas (agoureiras), vocês, prole de adúlteros e prostitutas! De quem vocês estão zombando? De quem fazem pouco caso? E para quem mostram a língua? Não são vocês uma ninhada de rebeldes, uma prole de mentirosos? Vocês ardem de desejo entre os carvalhos e debaixo de toda árvore frondosa (verde); vocês sacrificam seus filhos nos vales e debaixo de penhascos salientes. Os ídolos entre as pedras lisas dos vales são a sua porção; são a sua parte. Isso mesmo! Para eles você derramou ofertas de bebidas e apresentou ofertas de cereal. Poderei eu contentar-me com isso? Você fez o leito numa colina alta e soberba; ali você subiu para oferecer sacrifícios. Atrás de suas portas e dos seus batentes você pôs os seus símbolos pagãos. Isaías 57:3-8
E para não dizerem que o texto é único, e que não existe outro na Bíblia:
Acaz tinha vinte anos de idade quando começou a reinar, e reinou dezesseis anos em Jerusalém. Ao contrário de Davi, seu predecessor, não fez o que o Senhor aprova. Ele andou nos caminhos dos reis de Israel e fez ídolos de metal para adorar os baalins. Queimou sacrifícios no vale de Ben-Hinom e chegou até a queimar seus filhos em sacrifício, imitando os costumes detestáveis das nações que o Senhor havia expulsado de diante dos israelitas. Também ofereceu sacrifícios e queimou incenso nos altares idólatras, no alto das colinas e debaixo de toda árvore frondosa (árvore verde). 2 Crônicas 28:1-4
Ta aí querido leitor a origem desse costume, onde tudo começou, e como era no início. Pelo menos, atualmente não queimam crianças debaixo dessas árvores verde, agora artificiais, mas, as orgias e bebedeiras continuam em ampla escala. Não direi que nada se aproveita nessa festa pagã cristianizada, mas, os símbolos estão aí, presentes e com o seu significado intacto. Comemora quem quer, da maneira como pode e deseja...

Para os que não creem, eu apenas digo: deixem Jesus crescer em seu coração, permita que Ele nasça dentro de você, tenha sua vida transformada pelo poder do Evangelho, desfrutem da paz que só Deus pode dar.

O meu recado aos irmãos em Cristo é: ao invés de ficarem se apegando a ideia de um Jesus menino, indefeso, numa manjedoura, e um presépio, e uma data fixa... Falem de seu Reino, do seu sacrifício, da sua ressurreição, e não esquecendo, a sua Volta. Pois Ele virá novamente: não como menino, mas como Rei Glorioso (Mateus 25:31) e se assentará no seu trono e fará justiça e juízo. Falem do amor de Deus no Senhor Jesus Cristo, não só no 25 de dezembro, e que esta comunhão (uma das poucas coisas que se aproveita nesta data), para muitos existente só nesta época, possa perdurar por todo o ano.

Ele virá, jamais esqueçam disso!

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

O que a Bíblia diz sobre: Religiosidade


É incrível como as pessoas atualmente defendem ferozmente uma religião, em nome de Jesus Cristo, o Salvador.  Mas, o que vejo é que Ele não veio deixar uma religião, será se estou enganado? E mesmo que fosse, qual seria? Visto que Ele era judeu, e viveu debaixo da lei judaica, sendo circuncidado, apresentado no templo, e tudo mais… Cumpriu a Lei direitinho.

Se houvesse alguma religião autêntica não seria a que Ele praticou? Por outro lado, foram os religiosos que colocaram Ele na cruz, por inveja, inclusive, a bronca maior de Jesus sempre foi com os religiosos; Ele era misericordioso com ladrão, com adúlteros, com assassinos, mas, com os religiosos Ele os chamava de hipócritas. Será porque? 


Ontem vivi mais um episódio recheado com o fermento dos fariseus, ou seja, religiosidade. Estávamos em grupo falando a cerca das Escrituras quando alguém cita uma passagem a respeito das ofertas... em um primeiro momento foi apenas lido, e ignorado, depois frisado como quem não quer dizer nada dizendo: 
Deus ama quem dá com alegria (era uma passagem das cartas de Paulo aos Coríntios)... o assunto não tinha nada a ver com o que conversávamos, mas logo alguém cita o exemplo da viúva pobre, que ao contrário dos ricos não deu o que sobrava mas todo o seu sustento; outro completa e cita o exemplo de Ananias e Safira que venderam uma propriedade e levaram apenas parte do valor - quem conhece a passagem sabe que ele morreu aos pés de Pedro, logo após entregar a "oferta", a história está registrada em Atos 5; foi dito que ele morreu por não entregar o valor completo da venda como "oferta", mas se analisarmos bem o texto vamos entender que a causa da sua morte - carnal - foi a mentira, e não a quantidade.
Bom, por que estou contando esse episódio? Há muita religiosidade embutida em nossa vida enquanto cristãos, e religiosidade é sinônimo de hipocrisia. Quem de nós é capaz de vender todas as nossas propriedades e entregar o valor aos pobre, ou aos nossos "irmãos"? Você acha muito bonitinho a história da viúva pobre que deu tudo que tinha ao templo? Vá, e faça o mesmo! Se não for assim, então não passas de um hipócrita!

As Escrituras tem muito a nos ensinar, mas precisamos saber diferenciar o que é praticar a Religião pura aos olhos de Deus, e assim agradá-lo... das práticas vazias das religiões do homem. Para exercitar a oferta verdadeira, é necessário entender e praticar a religião verdadeira, como fazer isso? Tente aprender com o Samaritano que não ignora a dor do próximo - Lucas 10:30-37 - é muita coisa para você? Não precisa agir como hipócrita, tente se importar pelo menos com quem está perto de você, seus pais, seus irmãos, seu marido ou sua esposa... Tente entender suas necessidades e se disponha a ajudar, isso agrada a Deus, pois Deus é amor.

Eu fico me perguntando: 

Será se Deus pactua com essa confusão religiosa que há no mundo? Será que Ele aprova divisão no Corpo de Cristo?

Essas perguntas foram postadas por mim no início de Junho em um site evangélico, com o intuito de obter respostas claras, objetivas e diretas - e claro, bíblicas! E o que ganhei com isso foi uma grande discussão de religiões: pois quando o assunto é este, sempre haverá pelo menos dois grandes rivais, e detalhe, ambos usarão respaldo bíblico para as suas resposta.

No fim das contas concluir que, na briga religiosa: não existe mocinho nem vilão.
O apóstolo Paulo nos diz: 
Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; Romanos 3:23
Assim sendo, antes que alguém venha me julgar pelo que estou escrevendo, pergunto: 
você não tem pecados? você nunca pecou? Quem não tem pecados atire a primeira pedra!

Para aqueles que preferem defender a sua religião, ao invés de defenderem o "Evangelho de Cristo",
deixo algumas referências, que existem em todas as Bíblias, para que percebam que a briga religiosa não leva a lugar nenhum.

Reparem:

Uns dizem - Não farás para ti imagem de escultura Deuteronômio 5:8;
outros afirmam - E disse o Senhor a Moisés: Faze-te uma serpente ardente, e põe-na sobre uma haste; e será que viverá todo o que, tendo sido picado, olhar para ela Números 21:8;

ainda outros citam - O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens Atos 17:24;
e outros insistem - Alegrei-me quando me disseram: Vamos á casa do SENHOR Salmos 122:1;

ainda na briga, de um lado dizem - Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós, é santo 1 Coríntios 3:16-17;
por outro lado argumentam - porém agora vou à casa do Senhor; e ninguém há que me recolha em casa Juízes 19:18.

De qualquer forma, prevalece a Palavra coerente do Senhor, que só é coerente para quem quer conhecer a Vontade *Dele – a quem quer seguir doutrinas de homens *Ele sempre dirá: Todo o dia estendi as minhas mãos a um povo rebelde e contradizente. Romanos 10:21.


Paz a todos, Deus vos abençoem!

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

A Bíblia e as religiões

Se alguém se considera religioso, mas não refreia a sua língua, engana-se a si mesmo. Sua religião não tem valor algum!

A religião que Deus, o nosso Pai aceita como pura e imaculada é esta: cuidar dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades e não se deixar corromper pelo mundo. Tiago 1:26-27


Em toda a Bíblia, num compêndio com mais de 31 mil versículos, apenas 3 vezes é citada a palavra "Religião". Mas por quê? Por outro lado a palavra "amor" é mencionada aproximadamente 2017 (dois mil e dezessete) vezes, sendo 646 só no Novo Testamento. Isto já nos mostra o que realmente importa!

Ao contrário da Bíblia o homem tem dado uma importância elevadíssima à religião humana, pois em todo o mundo são mais de 10 mil credos (religiões) diferentes. O mais incrível é que uma grande parcela delas usam a Bíblia como argumento.

Mas Deus em sua infinita sabedoria inspira dois homens de fé, apenas dois, a falarem de religião, Lucas no livro de Atos - menciona um texto onde o próprio apóstolo Paulo considera sua antiga fé uma seita severa (religião humana) - e Tiago em sua carta, que menciona a verdadeira Religião de Deus, nosso Pai, que não tem nada a ver com instituição humana, ou com templos, ou com tradições, ou sacrifícios, tem a ver com amor ao próximo e integridade na alma. 

Afinal de contas, que religião mesmo você segue: a de Deus ou a dos homens?
Quem tem entendimento para entender e boa vontade para aprender, entenda e aprenda o que as Escrituras tem para ensinar!


segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Morto na carne e vivificado no Espírito

No deserto os nossos antepassados tinham o tabernáculo da aliança, que fora feito segundo a ordem de Deus a Moisés, de acordo com o modelo que ele tinha visto. Tendo recebido o tabernáculo, nossos antepassados o levaram, sob a liderança de Josué, quando tomaram a terra das nações que Deus expulsou de diante deles. Esse tabernáculo permaneceu na terra até a época de Davi, que encontrou graça diante de Deus e pediu que ele lhe permitisse providenciar uma habitação para o Deus de Jacó. Mas foi Salomão quem lhe construiu a casa.

"Todavia, o Altíssimo não habita em casas feitas por homens. Como diz o profeta: ‘O céu é o meu trono, e a terra, o estrado dos meus pés. Que espécie de casa vocês me edificarão? diz o Senhor, ou onde seria meu lugar de descanso? Não foram as minhas mãos que fizeram todas estas coisas? ’ 

"Povo rebelde, obstinado de coração e de ouvidos! Vocês são iguais aos seus antepassados: sempre resistem ao Espírito Santo! Qual dos profetas os seus antepassados não perseguiram? Eles mataram aqueles que prediziam a vinda do Justo, de quem agora vocês se tornaram traidores e assassinos — vocês, que receberam a Lei por intermédio de anjos, mas não lhe obedeceram".

Ouvindo isso, ficavam furiosos e rangiam os dentes contra ele. Mas Estêvão, cheio do Espírito Santo, levantou os olhos para o céu e viu a glória de Deus, e Jesus de pé, à direita de Deus, e disse: "Vejo o céu aberto e o Filho do homem de pé, à direita de Deus". Mas eles taparam os ouvidos e, gritando bem alto, lançaram-se todos juntos contra ele, arrastaram-no para fora da cidade e começaram a apedrejá-lo. Atos 7:44-58

Fonte: personagembiblico.blogspot.com

Essa passagem mostra como e porquê aconteceu o primeiro mártir cristão. Mas eu deixo aqui uma reflexão apenas: O que fez com que aqueles homens religiosos matassem Estêvão?

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Para que barreiras?

E era já quase a hora sexta, e houve trevas em toda a terra até à hora nona, escurecendo-se o sol; E rasgou-se ao meio o véu do templo. E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isto, expirou. Lucas 23:44-46

O texto narrado acima, mostra o momento exato de um grande marco em toda a história do Cristianismo, aliás, muito mais que isso, em toda a história da humanidade. Sim, aqui acontece um divisor de águas que muda totalmente as coisas entre Deus (Criador de todas as coisas) e os homens (criaturas).

Desde o princípio e após o pecado de Adão e Eva toda a humanidade está sujeita ao pecado, e escrava dele. Bastou uma desobediência para que o elo original entre o Criador e criaturas se rompesse; antes do pecado Adão e Eva viviam em perfeita harmonia com o Divino. Quando os homens se desviaram do plano original de Deus ficaram orgulhosos, vaidosos, e principalmente ingratos a quem os criou. Cinco séculos se passaram após a morte de Abel, até que alguém finalmente fosse grato e temesse ao Divino.

Enoque temia ao Senhor e andava com Ele. Dessa época em diante Jeová sempre tinha alguém ou alguns aos quais pactuavam com Ele e lhe prestavam gratidão, louvor, sacrifícios, seja através da própria vida ou alcançando o próximo. Sempre havia alguém disposto a fazer uma aliança com Deus e andar em seus caminhos (conforme sua vontade).


Por volta de 1000 (mil) anos antes de Cristo Davi resolve fazer uma casa para o Senhor habitar, ora o Deus que fez os céus e tudo que neles há, sendo Senhor dos céus e da terra, não pode morar entre quatro paredes, melhor dizendo, não habita em templos feitos por mãos de homens. Mas esse era o desejo de Davi, então Deus através de um profeta revela que somente após ele (Davi), viria alguém da mesma semente e estabeleceria um trono eterno, da qual Deus não tiraria D'Ele a sua misericórdia e seu Reino seria para sempre estabelecido.

Houve uma confusão enorme no entendimento dessa profecia, pois, entendeu Davi que o profeta falara a respeito do seu filho (Salomão), quando na verdade falara de Jesus Cristo. Após o nascimento do filho de Davi, rei Salomão edificou-lhe um templo. E desde então todo o aparato religioso com as semelhanças que existem hoje, passou a existir. Templos, sacrifícios, dízimos, lugar específico para buscar o Divino, hora marcada, dia marcado, etc...

O reinado de Salomão apesar de ter sido um ótimo reinado, nunca teve a pretensão de ser Eterno, muito menos seu trono. Além do mais, a misericórdia de Deus afastou-se dele e levantou contra ele um adversário, pois Salomão desviou seu coração do Senhor.

Logo no início do Novo Testamento Mateus começa chamando Jesus Cristo de filho de Davi, e no capítulo 22 do mesmo livro os religiosos da época confirmam que o Cristo é filho de Davi, querendo se referir apenas a genealogia humana, e não filho propriamente dito (coisa que nem eles mesmo sabiam explicar).

O apóstolo Paulo, que não me deixa mentir, logo no início da carta dele aos Romanos, afirma acerca do Filho de Deus, que, como homem, era descendente de Davi. E quem não conhece a história do cego de Jericó que ao ouvi-lo passar por perto clama: Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim.

Quanta religiosidade teria sido evitada se não fosse esse grande equívoco! Agora o próprio Deus rasga ao meio o véu do templo mostrando com isso, que se inicia uma nova era. Se inicia uma maneira totalmente nova de buscar a Deus e sua glória: através do Filho e do seu Espírito Santo, pela fé N'Ele. Ao terceiro dia Jesus Cristo ressuscitou, edificando assim, o verdadeiro templo, não um corruptível, mas um incorruptível, não um mortal, mas um imortal, não um de pedras, mas um espiritual, não um feito por homens, mas edificado pelo próprio Deus através do seu poder. 

Antes mesmo de ressuscitar e de vencer a morte, o nosso Senhor já dizia: está chegando a hora, e de fato já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. Querendo ensinar com isso que chegaria o dia, aliás, já tinha chegado... em que os homens não necessitariam mais de um local específico para buscar o seu Deus, ao contrário, o próprio Deus passaria a morar com aqueles que com o coração sincero buscassem sua presença.

Se alguém me ama, guardará a minha palavra. Meu Pai o amará, nós viremos a ele e faremos nele morada. João 14
Mensagem em áudio
Meu querido, minha querida, não se engane, nem se deixe enganar. Não zombe daquilo que Deus através de Cristo já fez por você, para ter relacionamento com você, para cobrir a multidão de pecados cometida por nós, homens... Não se deixe enganar por aqueles que tentam costurar o véu que o próprio Deus já rasgou, ou que tentam reedificar aquilo que o próprio Criador já mandou derrubar. Não pise no sacrifício d'Aquele que deu a vida por ti! Não zombe do amor d'Aquele que deixou a própria glória celestial para morrer em seu lugar, para pagar a conta que você deveria pagar. Você foi comprado a preço alto, preço de sangue, não ignore isso voltando ao vinho velho que prende Deus entre quatro paredes.

Salomão tem muito a nos ensinar com sua sabedoria, mas não negue o seu Senhor nem aquilo que Ele já consumou na cruz simplesmente para afirmar: melhor é o velho! O homem sempre se deixou impressionar com grandes monumentos, grandes estruturas, mas o nosso Deus não se deixa impressionar com coisas, Ele se relaciona com "pessoas". Quer fazer algo grande para Deus?

Faça sem tocar trombetas!

terça-feira, 13 de maio de 2014

Rompido com o Sistema


“Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas; mas vendo-as de longe, e crendo-as e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra. Porque, os que isto dizem, claramente mostram que buscam uma pátria. E se, na verdade, se lembrassem daquela de onde haviam saído, teriam oportunidade de tornar. Mas agora desejam uma melhor, isto é, a celestial. Por isso também Deus não se envergonha deles, de se chamar seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade”. Carta aos Hebreus

A espera, a expectativa, a saudade de um lugar que só existe dentro de nosso mais profundo sentimento ideológico, habitando o âmago de nossa esperança humana.

Muitos que vieram antes de mim tinham dentro de si essas mesmas ambições perante a existência. Todos eles, contudo, morreram na fé, sem ter recebido essas promessas!

Havia um contato visual, uma perspectiva que alimentava sua fé em torno daquelas possibilidades, porém, para eles, chegou um tempo em que entenderam que se tratavam de alienígenas com aspirações altaneiras num mundo rasteiro.

Tanto eles, quanto eu, que atendemos pela chama de filhos de Deus, possuímos uma nacionalidade intrínseca, ocultada por características exteriores. Por fora, somos pessoas normais, mas por dentro, existem marcas e anseios que nos alçam a um status diferenciado.

Somos estrangeiros, peregrinos, não nascemos aqui e não pertencemos a este mundo!

Este mundo é uma criação de homens, é um capricho de deuses caídos, inspirados e alimentados pelas culturas de ambições trapaceiras, por paixões carnais, que deturpam e intoxicam o verdadeiro amor e pela arrogância de mortais que imaginam ser mais do que realmente são.

Algo tocou meu interior e me fez lembrar que não pertenço a este mundo! Não falo do mundo geográfico, físico, mas do cosmos como ele se desenvolveu sob o cetro iníquo dos seres humanos. O Cristo veio pra cá, instalando-se como um vírus do bem no sistema de coisas de pecado e o fez, como se lê, para “resgatar o que havia se perdido”.

No espírito, fui tocado de forma especial e passei a reconstruir a partir daquele novo instante, chamado de “novo nascimento”, a nacionalidade esquecida. Me tornei parte integrante do “Israel de Deus”, pela ressurreição, pela vida que se sobrepõe à outrora inexorável morte.

Mas não são todos que se dão conta disto, então, muitos ficam vagando por esta existência como zumbis espirituais, adormecidos para a vida genuína, avivados apenas para os movimentos peristálticos do cosmos. Amam o dinheiro, a sensualidade pervertida, a corrupção e se conformam com as coisas, dizendo: “é assim que elas são”.

Eu desejo algo melhor, mais alto, mais inspirador! Fico feliz por ter sido chamado para fazer arte, para cantar, compor, escrever, abstrair… Porque, desta realidade implacável que vivo nesta terra maldita, nada desejo, senão o Bem que é possível extrair de cada pessoa e situação.

Quero o amor e a consideração, o perdão e a reconciliação, a tolerância e o respeito as diferenças, quero os sentimentos puros e altaneiros, quero o celeste, não o terrenal, quero a vida, não essa morte travestida de existência, a qual, sem oferecer saída, escraviza e com uma faca no pescoço de cada pessoa declara não haver outra alternativa.

Rompi com isto, com o mundo, com o sistema de coisas, me joguei nos braços da arte e reneguei todas as cadeias que o sistema enviou para me prender, sejam elas políticas, ideológicas, sociais, religiosas…


De prisão, já me basta a alcatraz do corpo, do qual aprendi a fugir com a arte, dando vazão à emoção, às virtudes e à expressão do amor e do qual deixei de ser refém, no dia em que meu Mestre destruiu o último aguilhão de seu cárcere.

Em Deus tenho uma cidade nova, uma nova terra, uma Jerusalém que posso frequentar por um novo e vivo caminho, que se anda em espírito e em verdade.

"As opiniões ditas pelos colunistas são de inteira e única responsabilidade dos mesmos, as mesmas não representam a opinião do Gospel+ e demais colaboradores."

sábado, 15 de março de 2014

Coisas Mundanas

Recentemente ouvi uma coisa que me deixou bem preocupado e pensativo, e com certeza a história é polêmica e pode ser muito mal interpretada pelos que atualmente se dizem "crentes". Eis o relato verídico com nomes ilustrativos apenas, se você ver seu nome relaxe, não é nada pessoal - em seguida deixo minha opinião:
O cenário aqui é uma cidade mediana na periferia do nosso Estado fortemente influenciada pela crença protestante, talvez uma das cidades com o maior número de "igrejas" no Estado. Uma família protestante, composta por uma criança de uns 10 meses vividos que aqui chamarei de Jamil, filho de pai protestante recentemente reconduzido e reconvertido ao templo cujo nome é Ausêncio, sua esposa também gospel e canela de fogo Apurinã e sua vó (vó de Ausêncio) altamente tradicional pentecostal chamada de Benemérita. 
Pois bem, tudo começa com o nascimento de Jamil - fato que faz Ausêncio retornar à "casa de Deus" - afinal de contas, ele não queria criar seu filho longe dos caminhos do Senhor. Antes disso Ausêncio vivia uma vida normal com umas cervejinhas aqui e ali, uns vídeo-games, uma peladazinha (de futebol é claro) e coisas do tipo... Foi só Jamil nascer, Ausêncio e sua esposa Apurinã resolvem se filiar a um templo religioso para garantir a salvação eterna e um melhor exemplo para o filho.
Depois de ver o bisneto de 10 meses doente, Benemérita recebe uma "revelação de Deus" e afirma a Ausêncio que se ele não deixar os vídeo-games e o futebol Deus iria levar seu filho. O cenário é dramático, e apesar de não mais beber cerveja - Ausêncio ainda gosta de nas horas vagas assitir uma tv, jogar um pouco - afinal, ninguém é de ferro e o pobre trabalha muito e precisa também de lazer, e claro, ele não gosta nem um pouco da revelação vontade de sua vó Benemérita. Agora para piorar a situação e assustar mais ainda o nosso guerreiro Ausêncio, sua esposa também recebe uma revelação, que há muitos dias estava querendo - afinal, é sua vontade - "Deus" diz a ela o mesmo, seu esposo tem que deixar os jogos lazer, senão seu filho vai morrer de uma gripe.
E agora? Como vai agir o nosso protagonista vítima de uma "ameaça divina" manifestada através de sua esposa e de sua vó? O que se passa em sua cabeça, visto que é exatamente esse tipo de coisa que a religião ensina?
Por favor querido leitor(a), não me interprete mal, a maneira como descrevi a situação e as palavras usadas são apenas para deixar o texto mais cômico, já que a situação é tão dramática. Esse tipo de relato acontece a todos os momentos em todo o país no cenário religioso, principalmente gospel.

Sinceramente eu não vejo textos bíblicos que justifiquem tais profetadas. Aliás, o que é mesmo que as Escrituras tem contra o esporte? Francamente muito já li a bíblia e nunca encontrei algo que fale especificamente contra ele - se alguém souber: me avisa por favor, sou leigo! E vídeo-game, o que nos faz pensar que ele é abominação diante de Deus - o Criador - para condenarmos rigidamente quem faz uso dele nas horas vagas?

Antes que alguém venha me dizer, ah irmão Ricardo, mas as Escrituras falam: Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Sim sim, conheço bem este trecho, mas pergunto-vos: jogar futebol é amar o mundo? praticar lazer de vez em quanto é amar o mundo? Além disso, o que é mesmo amar o mundo segundo as Escrituras?

É plenamente comum quando alguém muda de religião, fazer uma dieta de coisas em sua vida (que praticava ou consumia), e isso o faz pensar estar mais próximo ou fiel a Deus. A propósito santidade mesmo conforme a religião é não fumar, não beber, não jogar, não sair, não assistir, não tocar - não ter liberdade para escolher. Santidade mesmo segundo a religião é visitar o templo com frequência, ter carteirinha de membro, ter cargo, ser dizimista, ser submisso ao pastor, ao padre, ao papa, depender da assistência religiosa para se comunicar com Cristo, depender da visita à igreja para se encontrar com Deus, depender de um ministro do "evangelho" para receber a "palavra de Deus". Santidade mesmo que "agrada" a Deus é se achar justo pelas próprias ações, é fazer igual ao fariseu dentro do templo orando de si para si mesmo e agradecendo a Deus por não ser pecador como os demais; santidade mesmo é se prostrar diante de uma pessoa, ou diante de uma imagem de pessoa, ou de um monte de tijolos (púlpito). Misericórdia!

Para muitos santidade ainda é não usar calça (mulheres), e não vestir saia (homens), é não cortar o cabelo. Como ficam os países onde a tradição é exatamente o oposto? Tá todo mundo perdido, vai todo mundo pro inferno por causa de tradições humanas, é isso? E quem garante que o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, Filho de Deus, não usou vestido quando aqui na terra?

Para não me tornar chato, vou parando por aqui - mas antes quero deixar claro: não sou a favor da libertinagem, sou a favor sim - da liberdade em Cristo!

Encerro com um trecho de um folheto da Editora Restauração e uma passagem das Escrituras, por favor - deixem suas opiniões - aprendemos uns com os outros.
Existem somente dois reinos. O reino deste mundo e o Reino de Deus. O reino deste mundo é constituído pelo sistema que lidera a religião, a política, a economia, a tecnologia, a ciência, a cultura, e todas as outras demais áreas humanistas existentes. Tudo o que está voltado para o homem, mesmo as coisas de caráter muito nobres, pertencem ao reino deste mundo. Todas as coisas que provêem do homem e estão sob o comando ou direção dele pertencem ao reino deste mundo.

"Já que vocês morreram com Cristo para os princípios elementares deste mundo, por que é que vocês, então, como se ainda pertencessem a ele, se submetem a regras: "Não manuseie! " "Não prove! " "Não toque!"? Todas essas coisas estão destinadas a perecer pelo uso, pois e baseiam em mandamentos e ensinos humanos (são tradições apenas). Essas regras têm, de fato, aparência de sabedoria, com sua pretensa religiosidade, falsa humildade e severidade com o corpo, mas não têm valor algum para refrear os impulsos da carne".
Paz seja com todos vós!