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domingo, 15 de fevereiro de 2015

Ao que devemos ser leais - continuação

02 - Todos são membros...

Não somente devemos amar os outros crentes, orar por eles e buscar os edificar, mas também devemos aprender deles (1Co 12:21). É um erro pensar que temos toda a verdade e que não podemos nos beneficiar espiritualmente com aqueles de fora da “nossa própria comunhão”. Todo membro tem algo para contribuir com o restante do corpo. Quaisquer barreiras levantadas por homem que empeçam os crentes de ajudar outros crentes são contrárias à vontade de Deus.

Devemos nos abster da crítica, ciúme, fofoca, maledicência ou julgamento (Lc 6:37). Todo crente é um despenseiro do Senhor. Somos claramente proibidos de julgar outros antes da hora, isto é, antes da volta do Senhor (1Co 4:5). Paulo pergunta: “Quem és tu, que julgas o servo alheio? Para seu próprio senhor ele está em pé ou cai” (Rm 14:4). E quando Pedro se preocupou com o serviço de João ao Senhor, Jesus disse: “Que tens tu com isso? Segue-me tu” (Jo 21:22).

Devemos nos alegrar em todo lugar onde Cristo é pregado, quer ou não concordemos com os métodos e motivos. Paulo escreveu aos Filipenses: “Verdade é que alguns pregam a Cristo até por inveja e contenda, mas outros o fazem de boa mente; estes por amor, sabendo que fui posto para defesa do evangelho; mas
aqueles por contenda anunciam a Cristo, não sinceramente, julgando suscitar aflição às minhas prisões. Mas que importa? Contanto que, de toda maneira, ou por pretexto ou de verdade, Cristo seja anunciado, nisto me regozijo, sim, e me regozijarei” (Fp 1:15-18).

O fato de que desta maneira reconhecemos todo crente verdadeiro como membro do corpo de Cristo, NÃO significa que adotaremos suas orientações e práticas. Somos responsáveis em obedecer a Palavra de Deus como Ele tem revelado a nós. Podemos amar as pessoas sem amar o sistema onde elas se encontram e sem nos tornarmos parte dele. Quanto à preocupação com o nosso próprio caminho, devemos ser inflexivelmente obedientes à Bíblia. Quanto à preocupação com os outros crentes, devemos ser pacientes e tolerantes.

Texto de: WILLIAM MACDONALD

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Ao que devemos ser leais - Membros


2. TODOS OS CRISTÃOS SÃO MEMBROS


A segunda grande verdade na qual devemos nos estabelecer é que todos os verdadeiros cristãos são membros do corpo de Cristo e, portanto, membros uns dos outros (1Co 12:12-26). Sendo assim, é necessário que reconheçamos todos os cristãos como nossos irmãos.

Nem sempre é fácil faze-lo. Os homens ergueram cercas. As pessoas são mais leais às suas próprias denominações do que são ao corpo de Cristo. Elas não reconhecem a unidade do Espírito.
Mas a dificuldade toda não está com as outras pessoas. Mesmo em nosso coração, há muitas vezes o desejo de ser diferente, de pensar de nós mesmos como tendo uma compreensão sobre a verdade da igreja ou de alguma outra verdade. Muitas vezes achamos que é difícil favorecer aqueles que não vêem exatamente como nós vemos. Ao invés de nos alegrarmos quando outros são guiados a uma certa medida da verdade divina, estamos prontos para ressaltar os pontos nos quais eles ainda são diferentes de nós. E muito freqüentemente disputamos mais asperamente com aqueles cuja ordem da igreja é notavelmente
similar à nossa.

Como então podemos dar uma expressão prática à verdade que todos os cristãos genuínos são membros do corpo de Cristo? Primeiro de tudo, devemos amá-los porque pertencem a Cristo (1Jo 4:11). O fato de que eles possam diferenciar de nós em várias áreas de doutrinas ou práticas não deve impedir nosso amor por eles. Devemos orar por eles (1Sm 12:23). Este é um dever que temos para com todo homem,  especialmente àqueles que são os domésticos da fé.

Terceiro, devemos buscar compartilhar com eles as verdades preciosas que Deus nos mostra na Palavra (2Tm 2:2). Isso não significa que devemos adotar uma política deliberada de roubar ovelhas, isto é, freqüentar outros grupos evangélicos com o propósito específico de conduzir pessoas para a “nossa própria comunhão”. Em nenhum lugar da Bíblia somos chamados para este ministério que causa divisão. Antes, em nosso contato individual com outros e quando guiados pelo Espírito Santo, devemos ministrar
Cristo a eles como o Centro da reunião do Seu povo. Devemos “ensinar a todo homem em toda a sabedoria, para que apresentemos todo homem perfeito em Cristo” (Cl 1:28)...

continua...

Texto de WILLIAM MACDONALD.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Ao que Devemos ser Leais - Unidade


1. A UNIDADE DO CORPO


Uma das mais óbvias verdades é a unidade do corpo de Cristo. Há um só corpo, uma igreja, uma assembléia (Ef 4:4).
Porque isso é verdade, todos os crentes são responsáveis por dar testemunho disso. Quando nos reunirmos, deveríamos expressar praticamente isso. Nada do que fazemos ou dizemos poderia nega-la.

Muitos crentes vêem muito claramente que seitas e denominações são uma negação da verdade do um só corpo (1Co 1:10-13; 3:3). As seitas criam a impressão de que Cristo está dividido e por isso deixam de representar a verdade da Palavra de Deus. Muitos de nós vemos isso muito claramente e recusamos nomes tais como Batista, Luterana, Metodista ou Episcopal.

Mas nós nem sempre vemos que qualquer destes nomes que nos separam de outros membros do corpo é divisor e não escritural. Mesmo se tomamos um nome bíblico como Irmãos, por exemplo, no minuto em que o qualificamos ou o capitalizamos, transgredimos. É um erro para alguns crentes se identificarem como Irmão de Plymouth, Irmãos Unidos, Irmãos Cristãos, Irmãos Evangélicos, Irmãos Abertos ou Irmãos Exclusivos tanto quanto o é para outros chamarem a si mesmos de Presbiterianos ou Pentecostais.
“Irmão” com um “I” maiúsculo implica que existem alguns crentes que não são irmãos, ou que alguns são irmãos de forma distinta. Ouvimos as pessoas perguntarem: “Ele está entre os Irmãos?” Ou reportarem com tristeza: “Ele deixou os Irmãos”.

A verdade é, naturalmente, que se ele é salvo, ele está entre os irmãos, e não pode deixar os irmãos já que o crente está eternamente seguro. Certamente é correto que devemos nos reunir somente no Nome do
Senhor Jesus Cristo, mas no instante em que falamos de nós mesmos como “Cristãos reunidos somente no Nome do Senhor Jesus“, significando que o fazemos e outros não, nos tornamos uma seita. Falar de um grupo particular de cristãos exclusivamente como “o povo do Senhor” mostra uma atitude sectária. Isso nos coloca na mesma classe daqueles que em Coríntios diziam: “Eu sou de Cristo” – significando que eles eram
de Cristo em exclusão a todos os demais (1Co 1:12).

Uma outra forma na qual aparece a inconsistência é o hábito de chamar uma reunião particular de cristãos em uma cidade de “a igreja” naquela cidade. Ou falar de estados ou cidades onde “não existem igrejas”. Realmente esta não é uma linguagem adequada. A igreja em qualquer cidade é constituída por todos os
crentes verdadeiros ali. Dentro daquela cidade pode haver várias reuniões de cristãos. Adicionalmente pode haver alguns crentes verdadeiros que não estão associados com uma comunhão local por uma ou outra razão; eles podem estar debaixo de disciplina, por exemplo. Todos compõem a igreja na cidade, embora
nem todos se reúnam em um só lugar.

Alguém dirá: “Bem, como posso distinguir minha igreja de outras igrejas evangélicas em Curitiba?” A resposta é: “Ao invés de chamá-la ‘igreja’ em Curitiba, refira-se a ela como a igreja que se reúne na Rua Belo Horizonte 372”. Então você não terá negado a unidade do corpo. Não devemos nos esquecer que somos cristãos, crentes, irmãos, discípulos e santos – e assim são todos os que foram redimido pelo sangue
precioso de Cristo. Negar isso através de qualquer tipo de sectarismo, denominacionalismo ou exclusivismo é negar a verdade da Bíblia e ser culpado de carnalidade e soberba.

W. Macdonald

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Cristo vive em você!

Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.
Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo. Gálatas 2:20, 6:14

Fonte: vivaborboletando.blogspot.com


Assim como Cristo, o apóstolo Paulo gostava muito de falar através de figuras, símbolos, ou outros termos comparativos para facilitar o entendimento de quem o escutasse. 

A crucificação ao qual Paulo se refere aqui não é a literal, trata-se de uma figura (isto é evidente), e esta é usada para mostrar o quanto o apóstolo deixa de lado as próprias vontades para fazer a vontade de seu Senhor. Estar crucificado em Cristo e permitir que Ele viva em nossos membros mortais, é deixar que o seu caráter flua através de nosso corpo. 

Quando por causa d'Ele e como Ele me torno capaz de sentir misericórdia de alguém e estendê-lo a minha mão, é Cristo quem vive em mim, e por isso não tenho em que me gloriar, pois não sou eu quem o faço, mas Jesus vive em mim. Quando por causa do seu Espírito me torno capaz de perdoar alguém que me magoou profundamente, também não tenho de que me orgulhar, pois é Ele vivendo em mim. 

E assim eu creio, como o apóstolo João afirmou, Deus é amor, então todo gesto de carinho e misericórdia em relação ao meu próximo, por menor que seja é uma manifestação de Deus em minha vida, quem ama conhece a Deus e é nascido de Deus.

domingo, 24 de agosto de 2014

O Reino da Verdade

O Senhor reinará eterna e perpetuamente; Êxodo 15:18

Disse-lhe, pois, Pilatos: Logo tu és rei? Jesus respondeu: Tu dizes que eu sou rei. Eu para isso nasci, e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz. João 18:37

Que reino é este? O Reino dos céus na terra, onde ele está?

Ao contrário do que muita gente pensa, Reino dos céus não é uma coisa apenas lá de cima, que fica acima das nuvens, na própria morada do Eterno ou numa dimensão intocável pelo ser humano.

Fonte: http://www.habilitadores.com

O Reino dos Céus, é um governo onde o poder central emana dos céus, pois o próprio Rei mora no céu e se faz presente através do seu Filho, de seu Espírito Santo. Sendo assim, fazer parte do Reino dos Céus é justamente se submeter a esse Reino, a esse Senhorio, a esse Rei - invisível - soberano e absoluto.

O Reino dos Céus coexiste com essa verdade que não consiste em doutrinas, em tradições, ou mandamentos humanos, mas apenas com essa Verdade que é Cristo. O Reino dos Céus é um estado de espírito que vive aquele que realmente encarnou a Palavra da Verdade, que interiorizou o Verbo, o Filho do Deus Vivo.

O Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo... Coisas essas que só podem existir por causa da natureza do Filho e de como Ele é, não por nós, não por mérito, não por vanglória, mas por privilégio de recebê-lo como Senhor de nossas vidas.